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. 2023 Oct 11;47:e143. [Article in Portuguese] doi: 10.26633/RPSP.2023.143

Evidências de efetividade dos cuidados de transição em idosos após internação hospitalar: uma revisão sistemática rápida

Evidence of effectiveness of hospital transition care in the elderly: rapid systematic review

Evidencia de la eficacia de la atención transitoria prestada a las personas mayores después de la hospitalización: revisión sistemática rápida

Liza Yurie Teruya Uchimura 1,, Mabel Fernandes Figueiró 1, Denila Bueno Silva 2, Laís Komatsu de Paiva 1, Pedro Paulo Magalhães Chrispim 1, Tatiana Yonekura 1
PMCID: PMC10566530  PMID: 37829577

RESUMO

Objetivo.

Sintetizar as evidências de efetividade dos cuidados de transição em idosos após alta hospitalar para subsidiar gestores para a tomada de decisão.

Métodos.

Esta revisão sistemática rápida seguiu as recomendações do Cochrane Rapid Reviews Methods Group e selecionou estudos nas bases de dados Pubmed, EMBASE, Cochrane Library e Biblioteca Virtual em Saúde. Para selecionar os estudos, foram considerados: como população, indivíduos idosos; como intervenção, a realização de cuidados de transição após alta hospitalar; como comparador, a ausência de cuidado de transição após alta hospitalar; e como desfecho, a efetividade da presença vs. ausência de cuidados de transição, sendo efetividade definida como a melhora em qualquer parâmetro avaliado. Foram incluídas revisões sistemáticas publicadas em português, inglês ou espanhol, com ou sem metanálise, que avaliaram os cuidados de transição para idosos após alta hospitalar; e excluídos estudos sem descrição da intervenção e do público-alvo.

Resultados.

Das 207 revisões identificadas, 18 foram incluídas. Os estudos foram realizados em 21 países, sendo 10 estudos desenvolvidos na Europa e um no Brasil. A efetividade dos cuidados com os idosos foi demonstrada por maior adesão aos tratamentos medicamentosos, redução dos eventos adversos e dos erros relacionados aos medicamentos, melhora do estado funcional nos idosos, redução de quedas e redução dos custos no cuidado.

Conclusões.

Apesar das evidências que indicam a efetividade dos cuidados de transição, novas pesquisas são necessárias para desenvolver indicadores mais robustos de melhora clínica e integração aos sistemas de saúde.

Palavras-chave: Cuidado transicional, serviços de saúde para idosos, política de saúde, efetividade


Até o ano de 2050, estima-se que a expectativa de vida na América Latina alcance os 83,1 anos para as mulheres e os 78,1 anos para os homens (1). Esse envelhecimento da população tem impacto significativo nos serviços de saúde, principalmente pela complexidade do cuidado exigido, pelas características de morbidade, pela alta prevalência de doenças crônicas e degenerativas e pelo aumento das taxas de hospitalização, modificando diretamente os padrões de gastos em saúde (2-5).

Atualmente, os cuidados com idosos estão entre as grandes demandas nos serviços de saúde, seja na atenção primária (6), nos serviços de urgência e emergência, ou em ambientes hospitalares (7). Sabe-se que a abordagem multidisciplinar, a otimização do cuidado médico e a revisão precoce no período pós-alta reduzem os cuidados em ambientes hospitalares, levando a uma redução dos custos de internação (2). Nesse contexto, o cuidado de transição — ou seja, a assistência prestada no processo de transferência do paciente entre diferentes serviços da rede de atenção à saúde ou entre ambientes de atenção — surge como estratégia e ferramenta para assegurar a qualidade do cuidado. No idoso, o cuidado de transição promove a autonomia e a reabilitação física e cognitiva (5, 8).

As ações para alta realizadas no ambiente hospitalar se configuram como um cuidado de transição, já que objetivam a continuidade dos cuidados a serem desenvolvidos em domicílio. Assim, os profissionais de saúde devem planejar e iniciar os cuidados de transição ainda durante a internação hospitalar. Contudo, as evidências sugerem que, na prática, o cuidado de transição ocorre de modo fragmentado e sem planejamento (9, 10). Uma revisão integrativa identificou, como principais atividades realizadas na transição do cuidado na alta do hospital para o domicílio, um programa de reconciliação medicamentosa; acompanhamento telefônico; telessaúde; e autocuidado no domicílio (11). Outra revisão integrativa identificou um número reduzido de estudos sobre a população brasileira com foco no cuidado de transição para a pessoa idosa (2).

Considerando a necessidade de políticas públicas voltadas para a saúde de idosos, a presente revisão sistemática rápida teve como objetivo sintetizar as evidências de efetividade dos cuidados de transição após alta hospitalar nesse grupo etário para subsidiar gestores na tomada de decisão.

MATERIAIS E MÉTODOS

A presente revisão rápida foi desenvolvida de acordo com as recomendações do grupo Cochrane para métodos de revisão rápida (12) e relatada conforme os itens do PRISMA 2020 (13). Na revisão rápida, o espaço de tempo exigido é menor em função da simplificação ou omissão de certos componentes de uma revisão sistemática plena, permitindo maior agilidade no levantamento e síntese de evidências científicas para responder a uma demanda de saúde. Essas estratégias visam maior agilidade na condução da revisão, porém com o menor impacto possível na qualidade e viés do estudo (14). Os atalhos adotados para esta revisão foram limitar o idioma de publicação para português, inglês e espanhol e ter apenas um autor avaliando a qualidade dos artigos incluídos, com conferência posterior por outro autor. O protocolo desta revisão rápida está registrado na plataforma Zenodo (zenodo.org/record) e pode ser acessado pelo link https://doi.org/10.5281/zenodo.7221840.

A busca por estudos publicados foi realizada em novembro de 2022, sem limite quanto a data de publicação, nas seguintes bases de dados eletrônicas: PubMed, EMBASE, Cochrane Library e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). A tabela 1 apresenta as estratégias de busca utilizadas nas bases de dados definidas previamente.

TABELA 1. Estratégias de busca por base de dados para revisão sistemática rápida sobre efetividade dos cuidados de transição em idosos.

Base de dados

Estratégia de busca

Resultados

PubMed

(“Aged”[Mesh] OR Elderly[Title/Abstract]) AND ((((((“Transitional Care”[Mesh]) OR ((“Transition Care”[Title/Abstract] OR “Home Transition”[Title/Abstract] OR “Home Transitions”[Title/Abstract]))) OR (“Continuity of Patient Care”[Mesh])) OR ((“Patient Care Continuity”[Title/Abstract] OR “Continuum of Care”[Title/Abstract] OR “Care Continuum”[Title/Abstract] OR “Continuity of Care”[Title/Abstract] OR “Care Continuity”[Title/Abstract]))) AND (“Patient Discharge”[Mesh])) OR ((“Patient Discharge”[Title/Abstract] OR “Patient Discharges”[Title/Abstract] OR “Patients’ Discharge”[Title/Abstract] OR “Discharge Planning”[Title/Abstract]))) Filters: Meta-Analysis, Systematic Review

184

Cochrane Library

#1 MeSH descriptor: [Aged] explode all trees 221243

#2 (Elderly):kw 8333

#3 MeSH descriptor: [Transitional Care] explode all trees 84

#4 (“Transition Care” OR “Home Transition” OR “Home Transitions”):ti,ab,kw 101

#5 MeSH descriptor: [Continuity of Patient Care] explode all trees 29286

#6 (“Patient Care Continuity” OR “Continuum of Care” OR “Care Continuum” OR “Continuity of Care” OR “Care Continuity”):ti,ab,kw 923

#7 MeSH descriptor: [Patient Discharge] explode all trees 1823

#8 (“Patient Discharge” OR “Patient Discharges” OR “Patients’ Discharge” OR “Discharge Planning”):ti,ab,kw 2933

#9 #1 OR #2 226136

#10 #3 OR #4 OR #5 OR #6 30106

#11 #7 OR #8 2933

#12 #9 AND #10 AND #11 948

04 Cochrane Reviews

4

EMBASE

1 ‘aged’/exp AND [embase]/lim

#2 elderly:kw AND [embase]/lim

#3 ‘transitional care’/exp AND [embase]/lim

#4 (‘transition care’:ti,ab OR ‘home transition’:ti,ab OR ‘home transitions’:ti,ab) AND [embase]/lim

#5 ‘patient care’/mj AND [embase]/lim

(‘patient care continuity’:ab,ti OR ‘continuum of care’:ab,ti OR ‘care continuum’:ab,ti OR ‘continuity of care’:ab,ti OR ‘care continuity’:ab,ti) AND [embase]/lim

#6 (‘patient care continuity’:ab,ti OR ‘continuum of care’:ab,ti OR ‘care continuum’:ab,ti OR ‘continuity of care’:ab,ti OR ‘care continuity’:ab,ti) AND [embase]/lim

#7 ‘hospital discharge’/exp AND [embase]/lim

#8 (‘patient discharge’:ab,ti OR ‘patient discharges’:ab,ti OR ‘patients discharge’:ab,ti OR ‘discharge planning’:ab,ti) AND [embase]/lim

#9 #1 OR #2

#10 #3 OR #4 OR #5 OR #6

#11 #7 OR #8

#12 #9 AND #10 AND #11

#13 #9 AND #10 AND #11 AND ([cochrane review]/lim OR [systematic review]/lim OR [meta analysis]/lim)

17

Lilacs

mh:((“Aged”) OR ti:(elderly) OR ab:(elderly)) AND mh:((“Transitional Care” OR “Continuity of Patient Care”) OR ti:(“Transition Care” OR “Home Transition” OR “Home Transitions”) OR ab:(“Transition Care” OR “Home Transition” OR “Home Transitions”))and mh:((“Patient Discharge”) OR ti:(“Patient Discharge” OR “Patient Discharges” OR “Patients’ Discharge” OR “Discharge Planning”) OR ab:(“Patient Discharge” OR “Patient Discharges” OR “Patients’ Discharge” OR “Discharge Planning”)) AND ( db:(“IBECS” OR “LILACS” OR “BDENF”) AND type_of_study:(“systematic_reviews”))

2

Os estudos foram selecionados por critérios definidos conforme o acrônimo PICOS (população, intervenção, comparador, desfechos e desenho do estudo) (3): para a população, indivíduos idosos, ou seja, maior e igual a 60 anos; como intervenção, a realização de cuidados de transição de idosos após alta hospitalar; como comparador, a ausência de cuidado de transição após alta hospitalar; como desfecho, a efetividade dos cuidados de transição de idosos após alta hospitalar, sendo “efetividade” definida como a melhora em qualquer parâmetro analisado nos estudos incluídos a partir da presença vs. ausência dos cuidados de transição; e como tipo de estudo, revisões sistemáticas de literatura com ou sem metanálise. Foram excluídos: publicações que não se enquadravam como revisões sistemáticas da literatura (revisões narrativas, revisões de escopo, revisões integrativas, revisões de revisões e umbrella reviews); resumos de congressos; e artigos que não tratavam da intervenção, público-alvo e desfecho de interesse.

Os resultados das buscas nas bases de dados, após a exclusão de estudos duplicados, foram administrados na ferramenta online Rayyan (15). A ferramenta foi usada para armazenar os dados dos estudos, incluindo o título, autores, ano de publicação, país de publicação, periódico, resumo e palavras-chave.

Na etapa inicial, realizou-se uma triagem dos resultados da busca a partir da leitura de títulos e resumos por três duplas de revisores independentes (LYTU, DBS, LKP, PPMC, MFF, TY). Posteriormente, os estudos incluídos a partir da triagem passaram pela etapa de confirmação da elegibilidade, a partir da leitura na íntegra dos estudos pelos revisores individualmente (LYTU, DBS, LKP, PPMC, MFF, TY). Quaisquer divergências foram resolvidas por um segundo revisor (TY). A partir dai, foram extraídos os seguintes dados: autor, ano, tipo de estudos incluídos na revisão, número de participantes, descrição da equipe de saúde envolvida, descrição da intervenção e do público-alvo; resultados informados pelo estudo e avaliação da qualidade metodológica dos estudos.

A análise de confiabilidade entre os revisores para as etapas de triagem e extração dos dados foi realizadas com exercício piloto para calibrar os critérios de elegibilidade. A qualidade das revisões sistemáticas foi avaliada utilizando a ferramenta AMSTAR-2 (16). A avaliação foi realizada por um revisor e confirmada por um segundo revisor.

RESULTADOS

Conforme o modelo PRISMA (13), a presente revisão compreendeu as fases de escolha das fontes de dados, elaboração da estratégia de busca e seleção dos descritores, adoção de critérios de inclusão e exclusão, busca de artigos, análise dos títulos e resumos, extração dos dados e leitura dos textos na íntegra (figura 1). Após a busca nas bases de dados eletrônicos, foram identificados 207 revisões sistemáticas; depois da exclusão das duplicatas, 196 estudos foram triados por leitura de título e resumos. Desses, 57 revisões foram selecionadas para leitura na íntegra e análise, sendo 39 excluídas e 18 incluídas para a síntese descritiva.

FIGURA 1. Fluxograma de seleção de estudos da revisão sistemática rápida sobre efetividade dos cuidados de transição em idosos.

FIGURA 1.

A maioria (13 estudos) das revisões identificadas foi publicada nos últimos 8 anos, entre 2015 a 2022, refletindo uma preocupação crescente com os cuidados de transição para idosos. A qualidade dos estudos, analisada segundo a ferramenta AMSTAR 2, foi criticamente baixa, o que indica a presença de mais de uma falha crítica no estudo. Todos as revisões selecionadas incluíam pelo menos um estudo com desenho de ensaio clínico randomizado.

Dos 18 estudos, 10 revisões identificaram cuidados ao menos em um país europeu (17-26), ao passo que cinco revisões não especificaram seus países (27-31). Apenas uma revisão identificou cuidados de transição realizada no Brasil (25). Considerando o conjunto total, os estudos foram conduzidos em 21 países, com destaque para a Austrália (n = 10) e os Estados Unidos (n = 9), abrangendo uma gama de sistemas de saúde públicos e privados.

Todos os artigos incluídos descreveram um modelo de cuidados de transição de alta hospitalar envolvendo regime terapêutico, seguimento por equipe multiprofissional e ferramentas de comunicação pré-estabelecida (17-23, 25, 27-32). Os estudos apresentaram, como principais estratégias, o contato telefônico (17, 28, 20, 22-25, 29,30, 33); visitas domiciliares (20, 22-25, 28-30, 33); e material impresso educativo (17). A tabela 2 descreve as características dos estudos incluídos.

TABELA 2. Estudos incluídos na revisão sistemática rápida sobre efetividade dos cuidados de transição em idosos.

Autor/referência

No. de estudos

No. de pacientes incluídos

País dos estudos incluídos

Descrição do cuidado pós-alta

Evidências de efetividade

Profissionais responsáveis pelos cuidados

Rasmussen et al. (18)a

11

24 671

EUA, Nova Zelândia, Reino Unido, Dinamarca, Hong Kong Austrália, Holanda

Cuidados de transição, de enfermagem, de seguimento pós-alta, cuidado de desempenho, atividades de apoio a medicação geriátrica e educação na alta

O impacto na taxa de readmissão variou de 0,26 a 1,29; impacto positivo nas taxas de readmissão, sendo mais significativo dentro de 30 dias após a alta hospitalar

Enfermagem e outros profissionais não especificados

Mabire et al. (19)a

13

  3 964

Austrália, China, Canadá, Finlândia e Noruega

Acompanhamento pós-alta domiciliar, visitas domiciliares, telefonemas de acompanhamento

  • -
    Houve redução de 24% nas readmissões hospitalares e redução de 42% de visitas a emergências
  • -
    Para outro estudo: redução de 8% (8,1% vs. 16,3%) nas readmissões hospitalares; sem significância na redução de mortalidade
  • -
    Melhora no autocuidado e melhora na saúde e qualidade de vida

Enfermagem

Parker et al. (30)a

54

  3 954

Não mencionado

Cuidados domiciliares, contato telefônico

Risco de readmissão significativamente reduzido pela intervenção; razão de risco de readmissão de 0,851 (35 estudos; IC95%: 0,760; 0,953, P=0,005)

Enfermagem, farmacêuticos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, assistentes sociais e médicos

Verweij et al. (26)b

12

  1 255

Austrália, Dinamarca, Reino Unido, Alemanha, Nova Zelândia, China, Coreia do Sul, EUA, Suécia

Reabilitação em ambiente fora do hospital após hospitalização aguda

  • -
    Melhor mobilidade em 3 meses após a alta hospitalar
  • -
    Em 6 meses da internação, apenas um estudo relatou menos readmissões hospitalares no grupo de intervenção vs. grupo controle
  • -
    Em 12 meses após a alta hospitalar, um estudo relatou menores taxas de readmissão hospitalar no grupo de intervenção (razão de chances: 0,20; IC95%: 0,07; 0,58; risco relativo: 0,63)

Enfermagem, nutricionistas, médicos, terapeutas ocupacionais, farmacêuticos, fisioterapeutas e assistentes sociais

Verlo et al. (17)c

14

  2 028

Itália, EUA, Holanda, Dinamarca, Israel, Espanha, Canadá, China

Avaliação de adesão à farmacoterapia em visita domiciliar, ligação telefônica, dispositivos eletrônicos, lembretes verbais e por escrito, folhetos explicativos, planejamento e calendário de administração medicamentosa, dispensadores eletrônicos de medicamentos

  • -
    Aumento da adesão aos medicamentos com diferença estatística em oito de nove estudos (sem medida de efeito)
  • -
    Intervenções lideradas por enfermeiros e por equipe colaborativa melhoraram significativamente a adesão à medicação
  • -
    Pacientes cardíacos, com doença pulmonar obstrutiva crônica e pós-cirúrgicos foram todos associados a melhorias na adesão à medicação

Enfermagem e outros profissionais não especificados

Laugaland et al. (27)c

37

  3 826

Não esclarecido

Intervenções multifacetadas lideradas por enfermeiro ou em colaboração com outros profissionais; planejamento de alta com seguimento, aconselhamento, relatório de regime terapêutico, avaliação de enfermagem e fisioterapia, ferramentas de comunicação

  • -
    -Práticas centradas na enfermagem reduziram readmissões (durante os primeiros 30 dias após a visita inicial ao pronto-socorro [-16,5% vs. 22,2%] e em 6 meses [- 11,4% vs. 44,2%] nos indivíduos de controle), aumentaram o tempo entre alta e readmissão, diminuíram a taxa de as visitas à emergência, de eventos adversos a medicamentos e de erros de medicação (32% vs. 66% nos indivíduos de controle), aumentaram a qualidade de vida e custo hospitalar médio menor para pacientes de intervenção vs. controle em 180 dias

Enfermagem, farmacêutico, fisioterapeuta e outros profissionais não especificados

LaMantia et al. (34)c

5

     943

Austrália

Comunicação de listas de medicamentos, com mais precisão, ou envio das orientações sobre a medicação previamente

Houve diminuição de eventos de erros de medicação, pois 10,5% das prescrições foram corrigidas após alta hospitalar

Enfermagem, médicos e outros profissionais não especificados

Allen et al. (32)c

12

  5 269

EUA, Dinamarca, França e Austrália

Avaliação de alta e planejamento de cuidados, comunicação entre profissionais, preparação da pessoa e do cuidador para a transição de cuidados, reconciliação de medicamentos na transição, acompanhamento na comunidade e educação do paciente sobre autogerenciamento

Melhora significativa na qualidade de vida, escores de satisfação do paciente para idosos nos grupos de intervenção melhoraram significativamente em comparação com a alta hospitalar padrão, maior tempo para readmissões hospitalares, tempo de permanência menor de readmissão hospitalar, diminuição dos custos, reduções significativas nas taxas de reinternação em até 6 meses após a alta hospitalar

Enfermagem, médicos, geriatras, gerentes de caso e outros profissionais não especificados

Li et al. (28)c

38

10 871

Não mencionado

Categorias: intervenção educacional, programa de visita domiciliar, suporte telefônico estruturado, gerenciamento de caso, telemonitoramento, intervenções clínicas, cuidados multidisciplinares, serviço de mensagens curtas e apoio individual de pares

  • -
    Redução de risco média de 11% (razão de risco [RR] 0,89, intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 0,82; 0,97) e 22% (RR 0,78, IC 95%: 0,68; 0,89) em todas as causas e específicas para readmissões em insuficiência cardíaca, mas sem redução significativa (RR 0,94, IC95%: 0,83; 1,07) nas visitas ao pronto-socorro
  • -
    Redução nas readmissões até 6 meses após a internação por insuficiência cardíaca
  • -
    Atendimento multidisciplinar reduziu significativamente as readmissões por todas as causas (RR 0,66, IC 95%: 0,55; 0,79), redução significativa de 22% no risco de reinternações por insuficiência cardíaca (RR 0,78, IC95%: 0,68; 0,89)

Profissionais não especificados

Lowthian et al. (20)c

11

22 502

EUA, Escócia, Austrália e Hong Kong

Avaliação geriátrica de enfermagem, visita domiciliar em 24 horas, plano de cuidado de alta, reuniões com equipe multidisciplinar, transferência do cuidado para serviços da comunidade, 4 semanas de intervenções domiciliares, acompanhamento telefônico, perfil de internação, avaliação funcional, cognitiva e depressão, equipe de planejamento de cuidado pós alta, referência a serviços da comunidade e estratégia de gestão personalizada

Maior grau de independência nas atividades de vida diária aos 6 meses e nenhum declínio na função cognitiva aos 12 meses

Enfermagem e outros profissionais não especificados

Richards e Coast (21)c

23

  5 324

Canadá, EUA, Itália, Alemanha e Austrália

Coordenadores de planejamento de alta abrangente, Avaliação geriátrica ambulatorial e na internação e esquemas de gestão, equipe de consultas geriátricas

Diferenças significativas nas taxas de readmissão e tempo de permanência em favor do grupo de intervenção; impactos na qualidade de vida e nas atividades instrumentais de vida diária, diferenças na mortalidade favorecendo o grupo de intervenção (avaliação na internação, equipe geriátrica), mais propensos a serem encaminhados para serviços comunitários

Enfermagem, médicos e outros profissionais não especificados

Chiu e Newcomer (22)c

15

  5 742

Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Holanda, Hong Kong,

Visita domiciliar, contato telefônico e autogestão (não descreve a frequência)

  • -
    Oito das 15 intervenções mostraram taxas reduzidas de readmissão hospitalar e/ou menos dias de hospitalização
  • -
    Reduções no uso de serviços de emergência foram observadas em 3 dos 11 estudos
  • -
    Gastos menores relatados por todos os estudos; três estudos relataram que os custos médicos foram menores no grupo de intervenção do que no grupo controle

Enfermagem, médicos e outros profissionais não especificados

Lee et al. (23)c

21

  5 776

Alemanha, Austrália, Reino Unido, Estados Unidos, Argentina, Dinamarca, Itália, Holanda e Suécia

Visita domiciliar (1 a 4 vezes), reabilitação, contato telefônico, avaliação geriátrica e avaliação de cuidados domiciliares

  • -
    Em quatro estudos, os efeitos da readmissão foram de -0,03 (IC95%: -0,08; 0,03) em 1 mês; e 0,03 (IC95%: -0,11; 0,06) em 3 meses
  • -
    Em seis estudos, efeito de -0,12 (IC95%,: -0,24; -0,01) aos 6 meses
  • -
    Em três estudos, efeito de 0,00 (IC95%: -0,07; 0,07) aos 12 meses
  • -
    Efeito geral na autoavaliação da saúde e satisfação com a vida relacionada à saúde de 0,47 (IC95%: -0,26; 1,20)

Enfermagem, fisioterapeutas, médicos, médicos de cuidado primário, geriatras, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e outros profissionais não especificados

Kast et al. (33)c

3

     742

EUA

Visita domiciliar, contato telefônico

Diminuição das readmissões e custos por paciente mais baixos no grupo com intervenção

Enfermagem e outros profissionais não especificados

Munk et al. (24)c

4

     729

Dinamarca, Israel, Holanda e Suécia

Visita domiciliar, contato telefônico

  • -
    Mobilidade melhorou em 54% dos idosos
  • -
    Escala de cansaço-mobilidade (cansaço usando o escala Mob-T validada) não teve diferença entre os grupos controle e intervenção
  • -
    Escore de limitação física teve melhora significativa (0.72 [1.15; 0.28])

Nutricionistas

Hastings e Heflin (5)c

27

Não descrito

Canadá, Austrália, EUA, Escócia e Brasil

Contato telefônico, serviços e visitas domiciliares

  • -
    Melhoria no estado funcional de idosos a partir de intervenções como uso de enfermeira especialmente treinada para realizar avaliação geriátrica e componente de atendimento domiciliar na intervenção
  • -
    Redução de internações em 30 dias e de admissões hospitalares de emergência aos 18 meses

Enfermagem, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, médicos e outros profissionais não especificados

Tomlinson et al. (29)c

24

17 664

12 países

Visitas domiciliares, contato telefônico

Atividades de autogestão (RR 0,81 [0,74,-0,89]), acompanhamento telefônico (RR 0,84 [0,73-0,97]) e reconciliação medicamentosa (RR 0,88 [0,81- 0,96]) foram estatisticamente associadas com redução de readmissões hospitalares

Enfermagem, farmacêuticos, geriatras e outros profissionais não especificados

Naseri et al. (31)c

16

19 029

8 países

Intervenções de modificação de risco em casa, programa de exercícios em casa e terapia com colecalciferol.

  • -
    Intervenções de modificação de risco domiciliar para pessoas com histórico de quedas foram eficazes na redução do número de quedas (RR 0,63, IC95%: 0,43; 0,93)
  • -
    Intervenções de exercícios em casa aumentaram significativamente a proporção de quedas (razão de chances 1,74, IC95%: 1,17; 2,60) e não reduziram significativamente a taxa de quedas (RR 1,27, IC95%: 0,99; 1,62) ou taxa de lesões por quedas (RR 1,16, IC 95%: 0,83; 1,63)
  • -
    Suplementação nutricional para idosos desnutridos (um estudo) reduziu significativamente a proporção de quedas (hazard ratio 0,41, IC95%: 0,19; 0,86)

Profissionais não especificados

a

Confiança alta nos achados pelo AMSTAR 2.

b

Confiança baixa nos achados pelo AMSTAR 2.

c

Confiança criticamente baixa nos achados pelo AMSTAR 2.

A residência dos idosos foi identificada como o principal local para os cuidados após o período hospitalar, superando as residências de longa permanência. Entre os profissionais de saúde responsáveis pelos cuidados de transição e os cuidados pós-alta, destacaram-se os profissionais de enfermagem (17, 19-27, 32-34) seguidos pelos médicos (28) e os farmacêuticos (29). Em relação ao tempo de seguimento após a alta hospitalar, a média foi de 6 meses. Entretanto, algumas revisões apresentaram um acompanhamento mais longo, de 1 ano e até 3 anos (20, 21, 23, 30, 33).

Como evidências da efetividade da presença vs. ausência dos cuidados de transição foram identificadas: diminuição da reinternação de idosos e das visitas aos serviços de urgência e emergência (18, 19, 22, 23, 25, 27, 29, 30, 35), tendência de aumento na adesão aos tratamentos medicamentosos (17), redução dos eventos adversos e dos erros relacionados aos medicamentos (27, 34), melhora do estado funcional nos idosos (24-26), redução de quedas (31) e redução dos custos com o cuidado (22, 27).

DISCUSSÃO

A presente revisão rápida identificou a efetividade dos cuidados de transição dos idosos após alta hospitalar em diferentes contextos dos sistemas de saúde. Independentemente do modo de organização de cada sistema ou serviço de saúde, seja público ou privado, os cuidados de transição se mostraram mais efetivos para a população idosa do que a ausência de cuidados de transição.

Os cuidado de transição são realizadas por uma variedade de profissionais de saúde. O presente estudo confirmou achados anteriores de que os enfermeiros continuam sendo a principal categoria profissional nos cuidados com os idosos (2, 17, 29, 36). Entretanto, uma revisão sistemática mostrou que era baixa a qualidade dos estudos que mostravam redução de custos com a utilização de cuidados de transição por enfermeiros em idosos (36).

Em relação à diminuição da reinternação e das visitas aos serviços de urgência e emergência, os achados (18, 19, 23, 25, 27, 28, 30, 35) corroboram outros estudos (8, 37) que destacam esses aspectos como importantes indicadores de desempenho e de qualidade hospitalar. Outro componente que evidenciou a efetividade dos cuidados de transição foi a tendência à adesão ao tratamento farmacológico. Como já foi descrito (27, 38), uma comunicação clara entre o profissional de saúde e o paciente idoso sobre a importância dos medicamentos e sobre como utilizá-los é essencial nos preparativos de alta hospitalar.

Nesta revisão, o perfil socioeconômico dos pacientes idosos não foi analisado. Entretanto, um dos estudos apontou a vulnerabilidade econômica dos idosos como limitação para uma eficaz transição dos cuidados em idosos acima de 75 anos (39). Essa questão é importante principalmente em sistemas de saúde sem cobertura universal, nos quais o idoso precisa dispor de recursos financeiros para uma atenção à saúde continuada.

As políticas de saúde para atenção ao idoso precisam levar em conta as diferentes necessidades dessa população em conjunto com as particularidades do sistema de saúde. No Brasil, a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI), de 2006, visa “recuperar, manter e promover a autonomia e a independência dos indivíduos idosos”, tendo como uma de suas diretrizes a “atenção integral e integrada à saúde da pessoa idosa” (40). A PNSPI é um importante passo na direção de garantir que os idosos recebam os cuidados de saúde de que precisam. No entanto, ainda há muito a ser feito para melhorar a atenção à saúde do idoso no Brasil. Uma das barreiras mais importantes é a falta de uma estratégia específica para os cuidados de transição ao idoso.

A pandemia de covid-19 e o aumento nas internações de idosos devido à síndrome de covid longa destacam a necessidade de uma estratégia específica para os cuidados de transição do idoso. Uma iniciativa pontual, de uma organização social de saúde em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, se destaca na estratégia de cuidados de transição com os idosos com síndrome de covid longa (41).

A organização das redes de atenção à saúde (RAS) possibilita a implementação de estratégias para os cuidados de transição aos idosos. Gestores e formuladores de políticas devem se apropriar dos presentes achados para implementar o planejamento de alta hospitalar para idosos, adaptando as estratégias aos diferentes contextos regionais do país. Nesse sentido, sugerem-se quatro ações para promover a implementação dos cuidados de transição ao idoso no sistema de saúde do Brasil: o aprimoramento da integração dos serviços de saúde ligados ao cuidado no idoso seguindo as premissas das RAS; o desenvolvimento de um plano terapêutico singular para o idoso durante e após o período hospitalar, discutido com as equipes responsáveis pelo seu cuidado; a corresponsabilização dos familiares no processo saúde/doença do idoso; e a capacitação e treinamento dos profissionais de saúde para os cuidados de transição.

Os resultados aqui apresentados têm limitações, já que foram obtidos de revisões de qualidade metodológica relativamente baixa. Sendo assim, também é limitada a confiança no verdadeiro efeito dessas intervenções. Há, portanto, a necessidade de mais estudos bem delineados envolvendo maiores amostras e utilizando ferramentas altamente confiáveis. Já em relação ao presente estudo, houve a inclusão de atalhos metodológicos para e execução de uma revisão sistemática em tempo menor que as revisões tradicionais, o que limitou a abrangência das buscas.

Em resumo, os estudos mostram bons resultados isolados de efetividade; contudo, são necessárias novas pesquisas com indicadores mais robustos de melhora clínica, redução de custos e integração dos sistemas de saúde. No planejamento de pesquisas futuras, também é importante considerar a inclusão de um número maior número de participantes e a utilização de ferramentas que permitam comparar diferentes intervenções para melhorar os cuidados de transição aos idosos.

Declaração.

As opiniões expressas no manuscrito são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem necessariamente a opinião ou política da RPSP/PAJPH ou da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

Footnotes

Contribuições dos autores.

LYTU, MFF e TY conceberam o estudo. LYTU redigiu o artigo. LYTU, MFF, DBS, LKP, PPMC, TY coletaram e analisaram os dados. Todos os autores revisaram o conteúdo criticamente e aprovaram a versão final.

Conflitos de interesse.

Nada declarado pelos autores.

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