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Interação com os profissionais de saúde
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Profissionais acolhedores(26, 32, 61, 74, 82) e que promovem segurança relacional(54, 82) são considerados importantes pelos pais para sentirem-se confiantes na vacinação da criança(53, 78).
Profissionais que conversam abertamente e promovem informações claras, completas e acessíveis sobre a vacina (imunológico) e a vacinação infantil e a recomenda promovem a compreensão e influenciam positivamente a decisão dos pais, sendo considerados fontes de informação primária pela maioria(18, 19, 20, 23, 26, 32, 33, 37, 38, 41, 43, 45, 49, 50, 51, 52, 57, 59, 60, 61, 62, 65, 66, 68, 69, 70, 72, 73, 76, 78, 85, 86, 88, 91), mesmo antes da criança nascer(81).
Profissionais que exigem a vacinação infantil, porém não promovem a compreensão dos pais sobre os benefícios da imunização, alcançam a completude vacinal, mas não favorecem relações saudáveis com os pacientes(20, 41, 42).
Profissionais que não dedicam tempo o bastante para conversar com os pais sobre a vacinação infantil e o calendário vacinal de forma clara(20, 21, 27, 39, 44, 47, 52, 53, 73, 77, 79, 83, 84, 91, 94), pouco acessíveis e sensíveis às demandas dos pais(21, 23, 32, 36, 39, 44, 45, 47, 49, 54, 56, 60, 71, 73, 74, 75, 82, 83, 85, 88, 90, 92), que apresentam comportamento hostil(47, 68, 73), que possuem barreira linguística(21, 61), que pressionam os pais para vacinarem seus filhos(42, 56, 90) ou não indicam a vacinação(31, 44, 45, 52, 73, 91), que demonstram conhecimento limitado e discordante sobre o assunto(32, 35, 44, 52, 54, 61, 85, 94), promovem atrasos e rejeição à imunização das crianças.
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Conhecimentos sobre vacinação infantil
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Pais que têm conhecimento sobre o calendário de vacinação infantil(26, 28, 32, 41, 43, 47, 48, 57, 70, 74, 78, 87, 91) e a doença imunoprevenível(45, 46, 65, 82), sabem onde podem ter acesso à vacinação(43, 45) e consideram que os benefícios da vacinação superam os riscos das reações adversas(19, 21, 22, 26, 28, 30, 42, 43, 44, 47, 48, 49, 50, 51, 56, 57, 63, 66, 69, 70, 76, 81, 87, 92, 93) são mais favoráveis a terem uma atitude positiva(22, 26, 27, 28, 32, 33, 43, 45, 46, 63, 65, 72, 73) em relação à vacinação.
Pais que têm como fontes confiáveis de informação a internet(25, 31, 32, 33, 43, 50, 52, 56, 68, 72, 84, 85, 88), literatura médica controversa(20, 84, 88), mídia(21, 31, 44, 46, 71, 75, 88, 90), grupos pré-parto(88) e naturopatas/homeopatas(43, 75, 84, 85) não seguem as recomendações propostas pelo programa de imunização do país.
Pais que possuem conhecimento limitado sobre o calendário de vacinação infantil(21, 27, 35, 36, 45, 46, 48, 53, 57, 77, 83, 85), sobre a doença imunoprevenível(62, 65, 80, 87, 94), sobre o imunobiológico(22, 31, 36, 38, 45, 57, 62, 66)/processo de imunização(26, 27, 31, 70, 94), sobre onde e quando se vacinar(53) ou sobre os benefícios da imunização(28, 49) apresentam limitações para vacinar completamente seus filhos.
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Acesso aos serviços de saúde de forma universal e gratuita
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Vacinação infantil gratuita(42, 61, 71, 78, 80) e ofertada próxima ao domicílio(26, 32), sem necessidade de esperar por longos períodos(26), são considerados fatores que impulsionam a imunização dos menores.
Serviços de vacinação inacessíveis(24, 73), com pouca segurança(49), de baixa qualidade(21, 36), que encontram-se fechados na maioria do tempo(48, 49), onde a vacina está indisponível(21, 23, 27, 36, 39, 49, 66, 73, 77), localizados longe das residências dos pais(18, 21, 26, 27, 36, 39, 48, 49, 73, 74, 77), com longas filas de espera(21, 25, 27, 40, 49, 50, 73, 81, 91) e com horários que não atendem às necessidades dos pais(21, 39, 73, 91), são considerados empecilhos para a vacinação infantil.
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Dinâmica e padrões de organização familiar
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Pais que se programam dentro da rotina familiar para levarem seus filhos para se vacinarem apresentam cadernetas de vacinação mais completas(32).
Pais que possuem vários afazeres e esquecem(21, 27, 32, 39, 94) ou não têm tempo para levar os filhos para se vacinarem(20, 23, 25, 32, 33, 40, 42, 50, 55, 56, 61, 73, 74, 77, 83, 94) e não se envolvem(21, 23, 27, 29, 42) para desempenhar a atividade apresentam dificuldades em manter a caderneta de vacinação em dia.
Famílias que mudam de estado(20, 53, 66, 94) ou de consultório médico(20) encaram dificuldades em vacinar seus filhos.
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Estrutura familiar
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Famílias com pais casados, onde existe apoio social familiar ampliado e comunitário ou estrutura familiar conjunta(18, 36, 50, 53, 55) e que o número de filhos é menor(30), favorecem a diminuição da hesitação vacinal/recusa vacinal.
Mães que passaram por depressão pós-parto(20) e/ou não contam com o apoio familiar(53), dentro do sistema patriarcal(21, 25, 31, 39) ou são mães solteiras(33, 39, 53) e possuem mais filhos(21, 24, 39, 52, 53, 91) enfrentam dificuldades em vacinar seus filhos.
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Interações sociais
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Tradição familiar(20, 68), influência de amigos e parentes(22, 26, 42, 43, 45, 58, 62, 70, 94) e celebridades(20) a favor da vacinação são considerados fatores motivadores para vacinar crianças menores de 5 anos.
A influência negativa de amigos, familiares(20, 21, 25, 31, 37, 38, 42, 46, 49, 52, 56, 68, 71, 79, 83) e líderes religiosos(25, 55) ou políticos(44,55) em relação à vacinação infantil dificulta a aceitação da prática pelos pais.
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Políticas públicas sociais e de saúde – direitos sociais da criança – direito à vida e a saúde – e estrutura/funcionamento dos programas de vacinação
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Pais que concordam e confiam na política de imunização do Ministério da Saúde do país estão mais dispostos a vacinar seus filhos com as vacinas do calendário local(19, 23, 38, 42, 43, 44, 48, 49, 57, 63, 70).
A obrigatoriedade da vacinação infantil no país(32, 41, 44, 46, 61) ou para o ingresso da criança na vida escolar auxilia na elevação das taxas de vacinação(19, 20, 37, 81).
Pais que apoiam governos(49) e líderes que são a favor da vacinação infantil(18) consideram a vacinação como importante para a saúde da criança.
Pais que consideram o programa nacional de imunização local como completo(71) não concordam em vacinar seus filhos com vacinas novas, enquanto que pais que percebem o calendário vacinal como rígido(47, 61, 67) apresentam resistência em segui-lo.
Pais que são contrários à lei da obrigatoriedade vacinal no país(32, 44, 47, 68, 71) possuem descrença no governo, nas agências reguladoras(32, 50) e no programa de imunização local(39,47,52,60,63,67,79,82,90), não sendo adeptos à prática de vacinação infantil.
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