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American Academy of
Pediatrics, 2013, Estados Unidos(20)
|
Discorrer sobre estratégias de
acolhimento a crianças e adolescentes transexuais nos
consultórios médicos. |
Relatório de especialista; Nível
VII |
Os especialistas indicam como
barreiras presunção sexual, ausência da identificação de gênero,
ambiência pouco acolhedora com homofobia estrutural. O
manuscrito discorre, principalmente, sobre duas estratégias:
abordagem da transexualidade de forma acolhedora e educação
continuada de profissionais de saúde. |
| Vance SRJ et al.;
2015; Estados Unidos(21)
|
Explorar as experiências clínicas,
o conforto, a confiança dos profissionais e as barreiras para
prestar cuidados a jovens transgêneros. |
Estudo qualitativo; Nível VI |
Os profissionais relataram como
barreiras baixo conhecimento sobre a temática, interações
marcadas por julgamentos e preconceitos ligados, principalmente,
à baixa frequência de atendimentos aos jovens transexuais, e
ausência entre interligação na RAS. As estratégias foram
formação, desde a graduação, que se segue na atuação do
profissional. |
| Gridley SJ et al.;
2016; Estados Unidos(22)
|
Compreender as barreiras que os
jovens transexuais e seus cuidadores enfrentam no acesso a
cuidados de saúde transexuais. |
Estudo qualitativo; Nível VI |
Os jovens e seus cuidados referiram
como barreira uso do nome registrado, linguagem desatualizada e
ofensiva dos profissionais, interações hostis, redução das
queixas clínicas e supervalorização do gênero, baixo
conhecimento profissional, ausência de protocolos, interligação
entre a RAS e baixa cobertura do seguro de saúde. As estratégias
foram questionamento do gênero e pronome, educação continuada,
formulação de protocolos clínicos e ambientes respeitosos e
inclusivos. |
| Clark BA et al.;
2017; Canadá(23)
|
Analisar as questões do acesso aos
cuidados primários entre adolescentes e jovens
transgêneros. |
Estudo qualitativo; Nível VI |
Os jovens indicaram como barreira
para o acesso ao serviço de saúde ausência de espaço acolhedor,
associado, principalmente, a experiências anteriores negativas,
à cobertura limitada de serviços de saúde e ao medo de que as
comunicações não fossem confidenciais. As estratégias indicam a
possibilidade futura de teleatendimentos. |
| Rider GN et al.;
2019; Estados Unidos(24)
|
Analisar as experiências e atitudes
dos profissionais de saúde sobre trabalhar com jovens
transexuais. |
Estudo qualitativo; Nível VI |
Os profissionais indicaram como
barreiras medo, principalmente, em questionar o nome social e
pronomes, seu baixo conhecimento, interações hostis, que
visualizam a realização por colegas, e ausência da interligação
entre a RAS. As estratégias referem-se ao desejo de formação
profissional, com educação continuada ofertada pelos serviços de
saúde. |
| Eisenberg ME et
al.; 2019; Estados Unidos(8)
|
Descrever as experiências,
preocupações e necessidades dos adolescentes transexuais nos
serviços de saúde. |
Estudo qualitativo; Nível VI |
Identificou-se como barreira baixo
conhecimento profissional. Como estratégias, dois temas
principais foram identificados nos relatos, como questionamento
sobre o gênero e pronome, e educação continuada de profissionais
de saúde. Ainda, o manuscrito indica a necessidade do enfoque
nas queixas de saúde e promoção de um ambiente respeitoso e
inclusivo. |
| Acosta W et al.;
2019; Estados Unidos(25)
|
Compreender a experiência de
adolescentes transgêneros nos serviços de saúde. |
Estudo qualitativo; Nível VI |
Os adolescentes identificaram como
barreiras presunção da sexualidade, ausência de identificação de
gênero, com uso repetido do nome registrado, baixo conhecimento
profissional que leva a interações hostis. As estratégias foram
questionamento sobre gênero e pronome, em caso de uso
inconsciente, pedir desculpa, com esforço para respeitar,
ofertar espaço de fala, em um ambiente respeitoso e inclusivo, e
educação continuada. |
| Pontes JC et al.;
2020; Brasil(26)
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Descrever e discutir os
significados e as concepções atribuídos por um grupo de
profissionais de saúde às categorias “crianças” e “adolescentes”
trans e sua relação com as práticas de cuidado realizadas. |
Estudo qualitativo; Nível VI |
Observou-se uma redução da
transexualidade a etapas transitórias, com interações hostis. Há
um número reduzido de profissionais da equipe multiprofissional,
e os presentes tendem a reduzir as queixas e supervalorizar o
gênero, indicando a ambiência pouco acolhedora, com a homofobia
estrutural. As estratégias foram questionamento da identidade de
gênero e uso de pronomes, promoção de um espaço de fala, com
enfoque nas queixas. |