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. 2018 Aug 10;42:e84. [Article in Portuguese] doi: 10.26633/RPSP.2018.84

TABELA 1. Distribuição geográfica dos estudos e ações de telessaúde vinculadas a políticas públicas.

Origem (referência) Ano Principais achados
África
África (3) 2017 A TIC é incipiente na África. Fatores como cultura religiosa, falta de conhecimento, influenciam o sistema de saúde. A telessaúde na África é escassa e pobre em infraestrutura.
Quênia (11) 2017 As estratégias de telessaúde no Quênia estão concentradas em atenção primária e Aids. Número pequeno de projetos localizados em áreas marginalizadas e periféricas.
África do Sul (12) 2011 Em 1998, o governo sul-africano iniciou a primeira fase do Projeto Nacional de Telemedicina, mas fracassou. O artigo analisa as ações desta iniciativa nacional e os motivos de fracasso. Também apresenta a o caso do projeto de tele-educação de uma Universidade que vem desenvolvendo distintas ações com parceria governamental para a África do Sul.
África do Sul (13) 2014 Enquanto o uso da telemedicina na África é restrito, existe um número considerável de programas de tele-educação. Apesar de ter sido lançado, em 1999, um projeto nacional em telessaúde na África do Sul, nem a segunda nem a terceira fases foram concluídas.
Américas
Brasil (2) 2014 A utilização da teleodontologia tem sido eficiente e serve como ferramenta de apoio técnico assistencial, reduzindo número de encaminhamentos, ampliando o acesso dos profissionais a educação permanente, evitando deslocamentos no Sistema Único de Saúde.
Brasil (1) 2008 A telemedicina vem se consolidando no Brasil com ações governamentais e com apoio das agências de fomento à pesquisa e iniciativas que possibilitaram a formação de equipes e núcleos de pesquisa em diversas instituições universitárias brasileiras. Retrata projetos de comunicação em saúde, educação à distância, educação permanente para profissionais da área de saúde.
Colômbia (15) 2013 A Colômbia conta, desde 2012, com o Sistema Nacional de Informação em Câncer, com ações políticas e estratégias para implementar essas novas tecnologias na saúde.
Bolívia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Guatemala, Peru, Venezuela, Brasil, Colômbia, Equador, México e Panamá (14) 2014 Bolívia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Guatemala, Peru e Venezuela estão em processo de elaboração e início de implantação de programas. Brasil, Colômbia, Equador, México e Panamá mantêm projetos nacionais de telessaúde.
Estados Unidos (6) 2015 Projetos para fornecer serviços médicos a cidadãos de áreas remotas. Serviços médicos conectados para oferecer telemedicina aos pacientes. Além das interconsultas, são realizados tratamentos com a tecnologia da Internet e HIT. Os projetos continuam em expansão.
Ásia
Coreia (6) 2015 Na Coreia, é utilizada no tratamento de doenças crônicas, idosos e portadores de deficiência, mas não há uma legislação específica para telemedicina.
Malásia (10) 2015 O Ministério da Saúde da Malásia incorporou a telessaúde como política nacional desde 1990, seguindo a tendência de vários países, em resposta aos altos custos em saúde.
Bangladesh (18) 2014 Bangladesh carece de preparação e planejamento para sustentar a telessaúde.
Bangladesh, Índia, Indonésia, Maldivas, Malásia, Filipinas, Sri Lanka (16) 2015 Foram identificados sete programas nacionais de telessaúde na Índia, Bangladesh, Malásia, Maldivas, Filipinas, Sri Lanka e Indonésia. Essas políticas estão em diferentes estágios de implementação. A telessaúde na região trouxe melhorias da atenção à saúde, equidade, melhor acesso às informações.
Japão, Taiwan, Coreia do Sul (17) 2009 O uso da telemedicina aumentou a qualidade do cuidado à saúde e o acesso aos serviços. Porém, o custo compromete a sustentabilidade da telemedicina. O sucesso dos programas não depende só de boa tecnologia, mas de organização dos recursos humanos.
Japão (6, 19) 2011 A telemedicina tem auxiliado as expedições japonesas à Antártida, permitindo comunicação entre pacientes e médicos na Antártida e no Japão. Os casos mais comuns são dermatites, fraturas, doenças respiratórias devido ao clima frio e ao gelo (19). No Japão, a telemedicina é utilizada por pacientes em casa que usam oxigênio, apresentam doenças crônicas e incuráveis. É utilizada como complemento ao tratamento convencional (6).
Europa (6) 2015 Na União Europeia é relatada uma variedade de programas para gerenciamento de doenças, assim como sua utilização para teleconsultas e em serviços assistenciais.
Itália (23) 2004 A telessaúde tem sido utilizada para promover saúde em expedições italianas na Antártida.
Espanha, Itália, Áustria, França, Dinamarca (21) 2015 A telessaúde pode contribuir para superar as restrições espaciais e temporais. Afirma que o empoderamento dos pacientes para auto-gestão e tomada de decisão compartilhada tem sido importante na utilização da telessaúde em nove regiões europeias.
Alemanha (6) 2015 Implementação de programa para monitoramento de pacientes.
Escócia (22) 2011 O estudo indicou que as iniciativas de telessaúde são bem-vindas por pacientes e cuidadores. Afirma que a telessaúde deve ser uma modalidade complementar ao sistema clínico tradicional, não uma alternativa.
Reino Unido (9) 2016 As principais barreiras que influenciaram a utilização da telessaúde foram falta de informações sobre o serviço e equipamentos disponíveis, falta de experiência e confiança para usar o sistema, estigma do uso. Facilitadores foram a simplicidade de uso e a confiabilidade da telessaúde.
Reino Unido (20) 2017 Fatores interferem no sucesso da telessaúde: macro (mercado, infraestrutura, política), meso (organizacional) e micro (profissional ou público). Os fatores que impediram a implementação foram: falta de tecnologia, incerteza sobre governança da informação, falta de incentivos.
Dinamarca, Estônia, Franca, Alemanha, Itália, Países baixos, Espanha, Reino Unido (8) 2013 O estudo identificou oito facilitadores para a telessaúde: reorganização de serviços, foco no paciente, mecanismos de governança, sistemas de informação interoperáveis, compromisso político, profissionais engajados, investimentos nacionais e programas de financiamento e incentivos e financiamento.
Oceania
Austrália (24) 2017 Os serviços de telessaúde mental na Austrália são mais utilizados por mulheres e aqueles de condição socioeconômica e educação elevadas. Entre os usuários, existia uma preferência por tratamentos presenciais em relação à telessaúde. Cita-se a utilização em teleconsultas, utilização e desenvolvimento de programas, terapias on-line, atendimento de saúde mental moderado por médicos.