Tabela 1. Efeitos diretos e indiretos dos estudos selecionados.
Referência | País (cidade) | População (n)pós-vacina | Vacina (anos de investigação) | Efeito | Resistência a antibióticos |
---|---|---|---|---|---|
Bello González et al.(10) | Venezuela (Bolívar) | <5 anos (n=84) | VPC7* | Elevada prevalência do sorotipo não vacinal 33F (21,5%) nas taxas de portador | Não foi detectada resistência à penicilina |
Pós-vacina (2008) | |||||
Parra et al.(13) | Colômbia (Bogotá) | 12-8 meses (n=197) | VPC7 | Redução do sorotipo vacinal†VPC& (23,6% em crianças não imunizadas para 7,6% em crianças imunizadas) | Verificada resistência para doenças invasivas |
Pré- e pós-vacina (2005-2009/2011) | |||||
Aumento do sorotipo não vacinal‡(24% em crianças não imunizadas para 34% em crianças imunizadas) | |||||
Hanke et al.(14) | Peru (São Marcos) | Até 2 anos (n=125) | VPC7 | Redução do sorotipo vacinal†VPC7 (48% → 28,8%) em crianças imunizadas | A resistência a antibióticos não alterou após a implementação da vacina |
Pré- e pós-vacina (2009/ 2011) | |||||
Aumento do sorotipo não vacinal‡(52% → 71,2%) em crianças imunizadas | |||||
Andrade et al.(16) | Brasil (Goiânia) | 7-11 meses/15-18 meses (n=1.287) | VPC10 | Redução do estado de portador | Não foi verificada resistência a antibióticos |
Pós-vacina (2010) | Redução do sorotipo vacinal†de VPC10 | ||||
Brandileone et al.(17) | Brasil (São Paulo) | 12-23 meses (n=400) | VPC10 | Redução no estado de portador (>90%) | Não foi verificada resistência a antibióticos |
Pré- e pós-vacina (2010/ 2013) | Redução do sorotipo vacinal†de VPC10 | ||||
Andrade et al.(18) | Brasil (Salvador) | 6-23 meses (n=53) | VPC10 | Nenhuma mudança foi observada no estado de portador | Não foi verificada resistência a antibióticos |
Pré- e pós-vacina (2009/ 2013) |
*Após o uso da VPC7 no território, desde que a VPC13 foi implementada em 2014 no programa de imunização;†sorotipo vacinal;‡sorotipo não vacinal.
VPC: vacina pneumocócica conjugada.