Tabela 3. Caracterização dos estudos selecionados.
Autor, ano e país | Características da amostra | Intervenção e duração | Desfechos avaliados e resultados |
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Padberg et al.14, 2004, Estados Unidos | Total (n = 30), sexo masculino, CEAP (4, 5 e 6). | GE: terapia compressiva, exercícios individualizados e cartilha educativa. | Função, força e resistência da bomba muscular; hemodinâmica venosa; ADM do tornozelo; funcionalidade e QV. |
GE: (n = 17), idade média de 71 anos. | GC: apenas terapia compressiva (30-40 mmHg). | Não houve diferenças na QV e mobilidade funcional, porém observou-se melhora na hemodinâmica, função e força da bomba muscular. | |
GC: (n = 13), idade média de 70 anos. | - 6 meses. | ||
Szewczyk et al.15, 2010, Polônia | Total (n = 32), homens (n = 11), mulheres (n = 21), CEAP (6). | GE: terapia compressiva, curativo especial, acompanhamento e orientações sobre os exercícios que deveriam ser executados em casa. | ADM de tornozelo; área da úlcera, dor e escores clínicos de pacientes com ulcerações. |
GE: (n = 16), homens (n = 4), mulheres (n = 12), idade = 72,2±7,66 anos. | GC: a mesma terapia, porém sem supervisão e com exceção do exercício em bicicleta ergométrica. | A dor associada à atividade física foi evidenciada em ambos os grupos, porém não houve correlação da intensidade com a ADM de tornozelo. Houve melhora da mobilidade dessa articulação em ambos os grupos, porém foi mais significativa no grupo experimental. A área da úlcera e a lipodermatoesclerose apresentaram efeito significativo sobre a ADM do tornozelo. | |
GC: (n=16), Homens (n=7), Mulheres (n=9), Idade= 72,3 ± 10,13 anos. | - 9 semanas. | ||
Ramos-González et al.13, 2012, Espanha | Total (n = 65), sexo feminino, CEAP (1 e 2). | GE: cinesioterapia, liberação miofascial (50 min., 2x por semana) e orientações sobre exercícios que deveriam ser executados em casa. | Pressão arterial, QV, circulação venosa e dor. |
GE: (n = 33), idade = 65,75±9,07 anos. | GC: apenas cinesioterapia. | A combinação dessas terapias melhorou os sintomas de dor, a QV, a pressão arterial e o fluxo sanguíneo do retorno venoso. | |
GC: (n = 32), idade = 62,15±11,23 anos. | - 10 semanas. | ||
O’Brien et al.16, 2017, Austrália | Total (n = 62), homens (n = 32), mulheres (n = 30), CEAP (6). | GE: exercícios resistidos, terapia compressiva, cuidados com o ferimento, cartilha educativa, acompanhamento telefônico e orientações sobre os exercícios que deveriam ser executados em casa. | Cicatrização e área da úlcera, atividade física, capacidade funcional, QV e ADM do tornozelo. |
GE: (n = 32), idade = 71,3±15,8 anos. | GC: cuidados habituais e cartilha informativa sobre cuidados com os pés. | Todos os participantes apresentaram melhora nos níveis de atividade física. A cicatrização foi significativa no grupo de exercícios. Não foram evidenciadas diferenças na QV e capacidade funcional, porém houve bons resultados na ADM do tornozelo no grupo experimental. | |
GC: (n = 30), idade = 71,7±13,4 anos. | -12 semanas. |
CEAP = classificação Clínica, Etiológica, Anatômica e Patológica; n = número total de participantes; GE = grupo experimental; GC = grupo-controle; min. = minutos; mmHg = milímetro de mercúrio; ADM = amplitude de movimento; QV = qualidade de vida.