Quadro 85. Conduta em próteses com disfunção durante a gestação.
| Prótese biológica | Prótese mecânica | ||
|---|---|---|---|
| Risco materno | Risco fetal | Risco materno | Risco fetal |
| Disfunção com predomínio de insuficiência, CF I/II e FEVE normal Considerar medidas farmacológicas | Risco baixo | Disfunção com insuficiência “paravalvar” leve a moderada, sem hemólise significativa ou insuficiência cardíaca grave Considerar medidas farmacológicas para insuficiência cardíaca e anemia IM severa ou hemólise significativa Considerar intervenção Insuficiência cardíaca e/ou hemólise sintomáticas Considerar fechamento percutâneo do “leak” paravalvar ou cirurgia (alto risco de recidiva) |
Alto risco fetal se cirurgia |
| Disfunção com predomínio de estenose valvar com calcificação (mitral, aórtica ou tricúspide) Riscos de insuficiência cardíaca grave, choque, morte súbita Sempre considerar Implante percutâneo ou transapical (valve-in-valve) ou cirurgia |
Alto risco fetal Perda fetal Prematuridade |
Trombose prótese mecânica Considerar intervenção de emergência (trombólise ou cirurgia) Estenose de prótese mecânica por crescimento endotelial intravalvar- Pannus ou mismatch Necessidade de intervenção é rara Se necessário, considerar cirurgia |
Alto risco fetal se cirurgia |
CF: classe funcional; FEVE: fração de ejeção do VE; IM: insuficiência mitral.