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. 2020 Nov 1;115(5):987–1005. [Article in Portuguese] doi: 10.36660/abc.20201122

Tabela 7. Recomendações para a ecocardiografia transesofágica como ferramenta diagnóstica9,45 .

Recomendações Grau de recomendação Nível de evidência
Confirmação ou exclusão de uma suspeita diagnóstica clínica relevante não demonstrada pelo ETT I A
Informações anatômicas e hemodinâmicas insuficientes pelo ETE, principalmente em crianças com deformidades torácicas ou com obesidade e em adultos com cardiopatias congênitas I A
Avaliação de forame oval patente (FOP) como possível etiologia de eventos embólicos centrais ou periféricos em pacientes jovens (< 60 anos), com contraste salino agitado para determinar a possibilidade de fluxo direita-esquerda. Avaliar fatores de risco do FOP para AVE/AIT*: aneurisma de septo interatrial, passagem de um número > 30 microbolhas do átrio direito para o átrio esquerdo, túnel do FOP > 10 mm e valva de Eustáquio proeminente I A
Na avaliação de forame oval patente pré-implante de marca-passo transvenoso I A
Classificação, dimensão e localização do defeito septal atrial, principalmente em pacientes adultos e naqueles com definição transtorácica inadequada para seleção de possíveis candidatos à oclusão percutânea e escolha da prótese. I A
Avaliação de dissecção da aorta nas síndromes de Marfan, Ehlers-Danlos, Turner e na coartação de aorta I A
Avaliação da aorta na arterite de Takayasu I A
Avaliação dos tubos intra ou extracardíacos no pós-operatório de cirurgia de Senning, Mustard ou Fontan I A
Na avaliação de trombos, massas, vegetações, abscessos e próteses I A
Na determinação do grau e mecanismos de refluxo valvar mitral para auxiliar reparo cirúrgico ou percutâneo (Mitraclip) I B

AVE/AIT: acidente vascular encefálico/ataque isquêmico transitório; ETE: ecocardiograma transesofágico; ETT: ecocardiograma transtorácico.