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. 2023 Jul 24;47:e115. [Article in Portuguese] doi: 10.26633/RPSP.2023.115

Mortalidade por covid-19 no interior e em regiões metropolitanas do Brasil, 2020 a 2021

COVID-19 mortality in metropolitan areas vs. other regions of Brazil, 2020 to 2021

Mortalidad por COVID-19 en las regiones metropolitanas y en el interior de Brasil, 2020-2021

Mayra Sharlenne Moraes Araújo 1,, Maria dos Remédios Freitas Carvalho Branco 1, Silmery da Silva Brito Costa 2, Daniel Cavalcante de Oliveira 3, Rejane Christine de Sousa Queiroz 1, Bruno Luciano Carneiro Alves de Oliveira 1, Amanda Namíbia Pereira Pasklan 4, Alcione Miranda dos Santos 1
PMCID: PMC10361444  PMID: 37489235

RESUMO

Objetivo.

Comparar as taxas de mortalidade hospitalar (TMH) por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) associada à covid-19 registradas em regiões metropolitanas e no interior do Brasil em 2020 e 2021.

Método.

Trata-se de um estudo ecológico com dados públicos disponíveis no OpenDataSUS. As informações foram acessadas em maio de 2022. Consideraram-se as seguintes variáveis: idade, sexo, internação hospitalar, presença de fator de risco, internação em UTI, uso de suporte ventilatório e classificação final na ficha de registro individual de casos de SRAG por covid-19. Os casos e óbitos foram estratificados em cinco faixas etárias (0-19 anos, 20-39 anos, 40-59 anos, 60-79 anos e ≥80 anos) e por localização do município de residência (região metropolitana ou interior). A TMH teve como numerador o número absoluto de óbitos por SRAG associada à covid-19; e, como denominador, o número absoluto de casos de SRAG por covid-19 segundo ano de ocorrência, residência em região metropolitana ou interior, faixa etária, sexo, internação hospitalar, presença de fator de risco, internação em unidade de terapia intensiva (UTI) e uso de suporte ventilatório.

Resultados.

Verificou-se aumento significativo da TMH por SRAG associada à covid-19 em 2021 em todos os grupos etários, exceto 0-19 anos e ≥80 anos, assim como entre indivíduos internados em UTI e que utilizaram suporte ventilatório invasivo, tanto nas regiões metropolitanas quanto no interior.

Conclusões.

Houve piora do cenário epidemiológico em 2021 com o aumento da TMH, mas não foram identificadas diferenças entre as regiões metropolitanas e o interior do país.

Palavras-chave: Covid-19, síndrome respiratória aguda grave, mortalidade hospitalar, vigilância em saúde pública, Brasil


A síndrome respiratória aguda grave (SRAG) é uma síndrome infecciosa causada pelo vírus da influenza e por outros agentes etiológicos, como o vírus sincicial respiratório, parainfluenza e adenovírus, que infectam o trato respiratório superior (1). Desde 2019, após o surgimento do SARS-CoV-2, têm sido registrados casos de SRAG por covid-19 (2).

No Brasil, como em outros países, a covid-19 tem maior incidência na população adulta, porém com maior mortalidade na população idosa (3). A presença de morbidades associadas contribui significativamente para o aumento da taxa de mortalidade pela covid-19 (4-7). A internação em unidades de terapia intensiva (UTI) e o uso de suporte ventilatório invasivo foram fatores associados à mortalidade por covid-19 no Japão, na China e no Brasil (4-7), indicando a gravidade da doença, que requer tratamentos mais complexos.

Estudos ecológicos auxiliam na compreensão de como uma doença pode afetar de maneiras diferentes as pessoas a partir dos contextos social e ambiental. Diversos estudos investigaram a mortalidade por covid-19 por faixa etária, comorbidades e regiões do Brasil (8-12), mas não foram encontrados estudos que investigassem diferenças na taxa de mortalidade por covid-19 conforme uma divisão político-administrativa importante no Brasil: a divisão entre interior e região metropolitana. As regiões metropolitanas são recortes político-espaciais complexos, tendo ao centro uma grande cidade “que polariza e dinamiza as demais cidades ao redor, influenciando-as econômica, social e politicamente”, sendo que o conjunto dessas cidades forma uma conurbação, onde cidades perdem seus limites (11). As regiões metropolitanas foram efetivamente criadas no Brasil em 1973 pela lei complementar nº 14, tendo natureza atribuída de região de serviços comuns, região de planejamento territorial e região de desenvolvimento econômico (12). A listagem das regiões metropolitanas no país é disponibilizada e atualizada a cada década pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (13). Apesar da possível influência positiva das cidades centrais da região metropolitana sobre as outras que compõem essa área, o conceito é debatido e criticado por não existirem arranjos estáveis efetivamente institucionalizados no país para a formulação e implementação de políticas públicas que atendam aos interesses comuns de todos os municípios, inclusive os do interior, ou seja, que ficam fora das regiões metropolitanas — que podem enfrentar extrema desigualdade social e de riqueza, déficits em saúde e degradação ambiental (12).

Neste estudo, levantou-se a hipótese de que o interior do Brasil apresentaria maior mortalidade hospitalar por SRAG associada à covid-19 do que a região metropolitana, devido às desigualdades socioeconômicas e de acesso aos serviços de saúde. Assim, o objetivo deste artigo foi comparar as taxas de mortalidade hospitalar (TMH) por SRAG associada à covid-19 registradas no Brasil em 2020 e 2021 nas regiões metropolitanas e no interior, explorando as variáveis demográficas, clínicas e epidemiológicas associadas à ocorrência desses óbitos.

MATERIAIS E MÉTODOS

Trata-se de um estudo ecológico de casos e óbitos de SRAG associada à covid-19 registrados no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe). Foram considerados os casos e óbitos registrados no SIVEP-Gripe no período de março de 2020 a dezembro de 2021 cuja classificação final foi de SRAG por covid-19. Foram excluídos os casos classificados como descartados ou como SRAG por outra causa.

As variáveis em estudo foram obtidas a partir da base de dados do SIVEP-Gripe, disponível no endereço https://opendatasus.saude.gov.br/dataset. As informações foram acessadas em 10 de maio de 2022. Consideraram-se as seguintes variáveis demográficas, clínicas e epidemiológicas: idade em anos, sexo (feminino ou masculino), internação hospitalar (sim ou não), presença de fator de risco (doença cardiovascular, diabetes melito, obesidade, doença renal crônica, doença neurológica, pneumopatia crônica, imunodeficiência, asma, doença hematológica, doença hepática crônica, síndrome de Down, puérpera ou parturiente), internação em UTI (sim ou não), uso de suporte ventilatório (invasivo, não invasivo, não utilizou suporte ventilatório), evolução (cura, óbito ou óbito por outra causa) e classificação final na ficha de registro individual de casos de SRAG por covid-19. Para apresentação dos resultados, os casos e óbitos foram estratificados em cinco faixas etárias (0 a 19 anos, 20 a 39 anos, 40 a 59 anos, 60 a 79 anos e 80 anos ou mais) e por localização do município de residência (região metropolitana ou interior), de acordo com a classificação do IBGE (13).

Para calcular a TMH, considerou-se como numerador o número absoluto de óbitos por SRAG associada à covid-19; e, como denominador, o número absoluto de casos de SRAG por covid-19 segundo ano de ocorrência, residência em região metropolitana ou interior, faixa etária, sexo, internação hospitalar, presença de fator de risco, internação em UTI e uso de suporte ventilatório. Para o estudo, foram consideradas 81 regiões metropolitanas (13).

Para a análise dos dados, utilizou-se o software de acesso livre R versão 4.0.4. Para avaliar as diferenças entre os grupos quanto a características demográficas, clínicas e epidemiológicas, foi utilizado o teste do qui-quadrado de Pearson ou o teste exato de Fisher, considerando um nível de significância estatística de 5%. Os scripts utilizados nas análises podem ser acessados em https://drive.google.com/file/d/1JjjORsHpMV_fRAL5niKnqWQNFTSjBrkc/view?usp=sharing.

O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HUUFMA) e pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) sob o parecer 4.098.427 (CAAE: 32206620.0.0000.5086).

RESULTADOS

De fevereiro de 2020 a dezembro de 2021, foram registrados no SIVEP-Gripe 1 777 232 casos e 603 339 óbitos por SRAG associada à covid-19, sendo 398 110 nas regiões metropolitanas e 205 229 no interior (dados atualizados em 9 de maio de 2022). Nesse período, 68% de todos os óbitos corresponderam a pessoas com 60 anos ou mais.

Em 2021, tanto no interior como nas regiões metropolitanas, houve aumento da TMH entre as pessoas de 20 a 79 anos e redução no grupo de 0 a 19 anos e 80 anos ou mais (P < 0,001) (tabela 1). Nas regiões metropolitanas, houve aumento significativo da TMH em ambos os sexos naqueles com 60 a 79 anos, mas redução naqueles com 80 anos ou mais. No interior, houve aumento da TMH entre as pessoas de 60 a 79 anos de ambos os sexos e entre as mulheres com 80 anos ou mais (P > 0,001) (tabela 2).

TABELA 1. Taxa de mortalidade hospitalar total por síndrome respiratória aguda grave associada à covid-19 segundo grupo etário e localização, Brasil, 2020 e 2021.

Grupo etário (anos)/localização

Total

Taxa de mortalidade hospitalar (%)

No. óbitos

No. casos

0 a 19

 

 

 

  Região metropolitana

 

 

 

    2020

723

9 516

7,60

    2021

877

12 205

7,19

  Interior

 

 

 

    2020

488

5 246

9,30

    2021

571

6 821

8,37

20 a 39

 

 

 

  Região metropolitana

 

 

 

    2020

6 321

57 865

10,92

    2021

16 048

106 367

15,09

  Interior

 

 

 

    2020

2 790

27 770

10,05

    2021

9 925

66 306

14,97

40 a 59

 

 

 

  Região metropolitana

 

 

 

    2020

31 322

148 612

21,08

    2021

69 305

268 923

25,77

  Interior

 

 

 

    2020

12 670

61 884

20,47

    2021

41 734

161 589

25,83

60 a 79

 

 

 

  Região metropolitana

 

 

 

    2020

80 332

183 483

43,78

    2021

107 432

236 112

45,50

  Interior

 

 

 

    2020

32 322

76 303

42,36

    2021

60 982

136 421

44,70

80 ou mais

 

 

 

  Região metropolitana

 

 

 

    2020

43 399

69 525

62,42

    2021

42 351

69 858

60,62

  Interior

 

 

 

    2020

18 317

29 836

61,39

    2021

25 430

42 590

59,71

TABELA 2. Taxa de mortalidade hospitalar por síndrome respiratória aguda grave associada à covid-19 de acordo com sexo e presença de fator de risco, segundo grupo etário e localização, Brasil, 2020 e 2021.

Grupo etário (anos)/localização

Sexo

P-valor

Presença de fator de risco

P-valor

Masculino

Feminino

Sim

Não

No. óbitos

No. casos

% TMHa

No. óbitos

No. casos

% TMHa

No. óbitos

No. casos

% TMHa

No. óbitos

No. casos

% TMHa

0 a 19

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  Região metropolitana

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

    2020

392

4 914

7,98

331

4 597

7,20

< 0,001

450

3 430

13,12

273

6 086

4,49

< 0,001

    2021

439

6 392

6,87

436

5 804

7,51

0,198

545

3 914

13,92

332

8 291

4,00

< 0,001

  Interior

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

    2020

255

2 643

9,65

233

2 602

8,95

< 0,001

265

1 544

17,16

223

3 702

6,02

< 0,001

    2021

292

3 456

8,45

279

3 360

8,30

0,925

325

2 074

15,67

246

4 747

5,18

< 0,001

20 a 39

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  Região metropolitana

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

    2020

3 690

31 613

11,67

2 629

26 236

10,02

<0,001

4 153

22 846

18,18

2 168

35 019

6,19

<0,001

    2021

9 441

63 299

14,91

6 604

43 058

15,34

0,481

9 013

38 797

23,23

7 035

67 570

10,41

<0,001

  Interior

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

    2020

1 585

13 373

11,85

1 205

12 806

9,41

0,009

1 791

9 370

19,11

999

18 400

5,43

<0,001

    2021

5 686

38 591

14,73

4 238

27 707

15,30

0,546

5 417

22 464

24,11

4 508

43 842

10,28

<0,001

40 a 59

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  Região metropolitana

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

    2020

19 473

89 693

21,71

11 845

58 892

20,11

<0,001

21 984

84 440

26,04

9 338

64 172

14,55

<0,001

    2021

41 433

160 560

25,81

27 865

108 334

25,72

0,464

43 171

138 364

31,20

26 134

130 559

20,02

<0,001

  Interior

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

    2020

7 779

36 590

21,26

4 890

25 291

19,33

<0,001

8 834

34 172

25,85

3 836

27 712

13,84

<0,001

    2021

24 383

94 802

25,72

17 348

66 773

25,98

0,814

25 618

80 230

31,93

16 116

81 359

19,81

<0,001

60 a 79

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  Região metropolitana

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

    2020

47 365

101 953

46,46

32 951

81 495

40,43

<0,001

62 547

138 946

45,02

17 785

44 537

39,93

<0,001

    2021

59 012

124 514

47,39

48 407

111 565

43,39

<0,001

80 606

171 408

47,03

26 826

64 704

41,46

<0,001

Interior

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

    2020

19 411

43 401

44,72

12 908

32 897

39,24

<0,001

24 810

56 484

43,92

7 512

19 819

37,90

<0,001

    2021

33 677

72 633

46,37

27 300

63 778

42,80

<0,001

44 934

95 725

46,94

16 048

40 156

39,96

<0,001

80 ou mais

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  Região metropolitana

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

    2020

20 985

31 765

66,06

22 409

37 747

59,37

<0,001

34 110

54 909

62,12

9 289

14 616

63,55

<0,001

    2021

20 256

31 802

63,69

22 090

38 047

58,06

<0,001

32 842

54 153

60,65

9 509

15 705

60,55

<0,001

  Interior

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

    2020

9 937

15 117

65,73

8 380

14 719

56,93

<0,001

13 874

22 586

61,43

4 443

7 250

61,28

<0,001

    2021

13 016

20 818

62,52

12 413

21 769

57,02

<0,001

18 934

31 362

60,37

6 496

11 228

57,86

<0,001

Fonte: dados extraídos do opendatasus.saude.gov.br/dataset.

a

TMH: taxa de mortalidade hospitalar. Inicialmente calculou-se a TMH por ano e por região. A coluna da TMH refere-se a um local e um ano. O resultado em cada linha é comparado entre anos, locais e variáveis. Uma TMH de 20% mostra pior cenário em comparação com uma TMH de 5%. O P foi calculado por ano e por residência e ano.

Em 2021, verificou-se aumento significativo da TMH entre as pessoas com fator de risco nos grupos de 0 a 19 anos, 20 a 39 anos, 40 a 59 anos e 60 a 79 anos nas regiões metropolitanas. No interior, houve aumento da TMH nos indivíduos de 20 a 39 anos, 40 a 59 anos e 60 a 79 anos, e redução naqueles de 0 a 19 anos e com 80 anos ou mais (P < 0,001) (tabela 2).

Em relação à necessidade de internação em UTI, tanto na região metropolitana quanto no interior, houve aumento da TMH em 2021 nos grupos de 20 a 39 anos, 40 a 59 anos, 60 a 79 anos e 80 anos ou mais (P < 0,001) (tabela 3). A respeito do uso de suporte ventilatório invasivo e não invasivo, tanto na região metropolitana quanto no interior, verificou-se aumento da TMH em 2021 nos grupos de 20-39 anos, 40-59 anos, 60-79 anos e 80 anos ou mais (P < 0,001) (tabela 3).

TABELA 3. Taxa de mortalidade hospitalar por síndrome respiratória aguda grave associada à covid-19 de acordo com internação em unidade de terapia intensiva e uso de ventilação mecânica, segundo grupo etário e localização, Brasil, 2021 e 2022.

Grupo etário (anos)/localização

Internação em UTIa

Suporte ventilatórioa

Sim

Não

Invasivo

Não invasivo

Sem suporte ventilatório

No. óbitos

No. casos

% TMHb

No. óbitos

No. casos

% TMHb

No. óbitos

No. casos

% TMHb

No. óbitos

No. casos

% TMHb

No. óbitos

No. casos

% TMHb

0 a 19

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  Região metropolitana

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

    2020

430

2 429

17,70

161

5 718

2,82

361

884

40,84

142

2 757

5,15

79

4 329

1,82

    2021

546

3 409

16,02

196

7 279

2,69

464

1 155

40,17

197

5 008

3,93

75

4 254

1,76

  Interior

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

    2020

242

978

24,74

138

2 961

4,66

221

488

45,29

94

1 287

7,30

66

2 388

2,76

    2021

339

1 546

21,93

154

4 182

3,68

309

719

42,98

139

2 489

5,58

47

2 561

1,84

20 a 39

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  Região metropolitana

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

    2020

3 646

13 598

26,81

1 573

35 025

4,49

2 956

5 524

53,51

1 567

22 150

7,07

622

20 363

3,05

    2021

10 544

30 621

34,43

3 620

63 861

5,67

8 243

14 213

58,00

4 888

59 737

8,18

757

19 024

3,98

  Interior

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

    2020

1 528

5 212

29,32

808

15 619

5,17

1 273

2 288

55,64

717

9 929

7,22

334

10 458

3,19

    2021

6 277

16 588

37,84

2 476

41 507

5,97

4 966

8 430

58,91

3 275

36 534

8,96

546

13 089

4,17

40 a 59

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  Região metropolitana

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

    2020

17 583

43 510

40,41

8 282

84 706

9,78

13 840

20 797

66,55

8 565

66 890

12,80

2719

36 631

7,42

    2021

44 211

89 600

49,34

16 393

148 457

11,04

34 148

48 592

70,27

21 947

150 401

14,59

3063

34 353

8,92

  Interior

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

    2020

6 955

16 879

41,21

3 759

361 68

10,39

5 448

8 173

66,66

3 786

28 467

13,30

1363

16 622

8,20

    2021

25 327

48 719

51,99

11 334

93 700

12,10

20 088

28 239

71,14

14 183

89 962

15,77

2412

23 941

10,07

60 a 79

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  Região metropolitana

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

    2020

44 067

69 085

63,79

22 197

88 315

25,13

32 738

39 629

82,61

24 732

81 085

30,50

6801

31 578

21,54

    2021

62 866

91 953

68,37

29 729

114 140

26,05

48 075

56 790

84,65

36 993

119 718

30,90

5302

25 199

21,04

  Interior

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

    2020

17 671

27 970

63,18

9 939

390 00

25,48

13 253

16 016

82,75

10 601

35 116

30,19

3407

14 712

23,16

    2021

34 553

49 753

69,45

18 698

70 249

26,62

27 128

31 868

85,13

22 523

70 966

31,74

3715

16 782

22,14

80 e mais

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  Região metropolitana

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

    2020

20 373

26 954

75,58

14 754

31 401

46,99

13 129

14 436

90,95

16 792

31 781

52,84

4387

10 458

41,95

    2021

19 709

25 685

76,73

15 912

34 209

46,51

12 846

13 998

91,77

19 241

37 059

51,92

2870

7 693

37,31

  Interior

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

    2020

8 333

10 970

75,96

6 891

14 597

47,21

5 759

6 339

90,85

7 349

14 187

51,80

2298

5 003

45,93

    2021

11 329

14 463

78,33

10 277

22 247

46,19

7 825

8 607

90,91

11 968

23 032

51,96

2191

5 380

40,72

Fonte: dados extraídos do opendatasus.saude.gov.br/dataset.

a

P-valor <0,001 para todas as comparações. UTI: unidade de terapia intensiva.

b

TMH: taxa de mortalidade hospitalar. Inicialmente calculou-se a TMH por ano e por região. A coluna da TMH refere-se a um local e um ano. O resultado em cada linha é comparado entre anos, locais e variáveis. Uma TMH de 20% mostra pior cenário em comparação com uma TMH de 5%. O P foi calculado por ano e por residência e ano.

Ao se comparar a TMH nas regiões metropolitanas e interior conforme ano de ocorrência, sexo, fator de risco, internação em UTI e uso de suporte ventilatório, encontraram-se poucas diferenças (tabelas 1, 2 e 3). Os resultados refutam a hipótese de que há uma diferença na TMH entre a região metropolitana e o interior.

DISCUSSÃO

Nos 2 anos do estudo, os resultados indicam que não há uma diferença na TMH entre as regiões metropolitanas e o interior. Por sua vez, em termos de idade, a TMH pela covid-19 foi maior em adultos e idosos. As revisões sistemáticas encontraram forte associação entre idade avançada, sexo masculino e presença de comorbidades com a gravidade e o pior prognóstico da covid-19 (4, 5). No entanto, de 2020 para 2021, houve uma redução da TMH entre os idosos, possivelmente devido ao início da vacinação para idosos com 60 anos ou mais em janeiro de 2021 no Brasil.

O início da vacinação contra a covid-19 no Brasil trouxe uma mudança nos perfis de internações e óbitos pela doença. O risco de internação e óbito aumentou entre os mais jovens não vacinados, enquanto houve importante redução da mortalidade entre os idosos vacinados, além de uma redução geral nas taxas de internação e nos óbitos (14).

O sexo masculino tende a ser mais afetado pela covid-19 por causa de fatores biológicos como as diferenças de respostas imunológicas e de composição celular entre os sexos, além de fatores comportamentais (15), como a menor procura por serviços de saúde, ficando mais propenso a complicações e diagnósticos tardios, além de apresentar déficit em relação ao autocuidado (16).

Este estudo corrobora estudos internacionais realizados nos Estados Unidos e na China e estudos nacionais que apontaram para uma maior mortalidade hospitalar por covid-19 entre aqueles que apresentavam fatores de risco, principalmente em caso de multimorbidades (18-20). A covid-19 pode afetar doenças crônicas até então controladas, tornando a pessoa propensa às complicações da infecção devido ao desequilíbrio causado, entre outros fatores, pela oferta e demanda de oxigênio, demanda metabólica e baixa reserva cardíaca ocasionada pelo vírus (20, 21).

Em relação aos grupos etários e à região de residência (metropolitana ou interior), a TMH na UTI variou de 17,7% a 78,3%; e, para aqueles que necessitaram de suporte ventilatório invasivo, variou de 40,2% a 91,8%. A covid-19 pode causar lesão severa do parênquima pulmonar nos casos mais graves, com hipoxemia intensa e, muitas vezes, refratária a intervenções habituais, como oxigenioterapia não invasiva. A ventilação mecânica auxilia na troca gasosa para preservar o bom funcionamento do organismo e proteger os órgãos-alvos até a resolução da doença subjacente (22). Em um estudo realizado no Brasil por macrorregião, nos primeiros 250 000 casos de SRAG pela covid-19, 59% dos internados em UTI e 80% dos que estavam em suporte ventilatório invasivo evoluíram para óbito, respectivamente (6).

A microbiota pulmonar saudável apresenta uma elevada diversidade de bactérias, determinada pela associação de vários fatores, como fatores ambientais, características genéticas e resposta imune do hospedeiro. As pessoas que utilizam suporte ventilatório invasivo podem desenvolver pneumonia associada a ventilação mecânica (PAV) (23), que pode servir como porta de entrada para outras bactérias (24). No entanto, o seu desenvolvimento pode estar relacionado a algum fator predisponente, como disbiose pulmonar prévia, que leva a quadros infecciosos mais severos (25). A chance de uma pessoa com covid-19 desenvolver PAV é duas vezes maior do que em pessoas sem covid-19, assim como o risco de evolução desfavorável é bem maior em pessoas com PAV e covid-19 (26). Muitos fatores podem estar relacionados a isso. Neste estudo, não foi analisado o tempo de suporte ventilatório invasivo para relacioná-lo diretamente à mortalidade observada.

No Brasil, existem diferenças de um município para o outro em relação a desenvolvimento econômico, distribuição de renda, desemprego e serviços de saúde, fatores que influenciam diretamente na prevenção e no tratamento de doenças (27). Um estudo realizado com dados do Registro Civil de janeiro de 2020 a fevereiro de 2021 (28) mostra que a mortalidade por covid-19 no país já se apresentava alta em 2020, principalmente em adultos e idosos, sendo agravada pelas disparidades regionais existentes no sistema de saúde e permanecendo alta em 2021, independentemente da faixa etária.

Vieram à tona durante a epidemia da covid-19 as grandes desigualdades na assistência em saúde em todo Brasil, situações já existentes, porém agravadas pelo exponencial aumento da demanda (29). Em março de 2020, logo no início da pandemia, o número de ventiladores mecânicos disponíveis no Brasil variava de 21,7 a 102,2 a cada 100 mil habitantes (29), reafirmando o despreparo e as diferenças vistas entre e dentro das regiões do país, considerando os recursos físicos-estruturais, financeiros e humanos. Isso influenciou diretamente o cuidado em saúde e a possibilidade de sobrevida naqueles acometidos pela covid-19.

Santos et al. (30), em um estudo sobre o excesso de mortalidade por diversas causas e pela covid-19 no Brasil, em 2020, apontaram os diversos fatores que influenciaram o desfecho de mortalidade pela covid-19 e concluíram que as diferenças demográficas, socioeconômicas e raciais expõem as pessoas de forma distinta. Caso não houvesse as limitações orçamentárias e as iniquidades em saúde, a taxa de mortalidade por covid-19 no Brasil poderia ter sido menor (31). No Brasil, as pessoas com melhores condições financeiras que dispõem de planos privados de saúde ou que têm capacidade de arcar com os custos têm acesso a uma assistência à saúde diferente das pessoas mais pobres, que dependem unicamente do SUS. Sem o SUS, a situação durante e após a pandemia seria bem pior em razão das disparidades econômicas e sociais (32). Entretanto, a implantação de um novo modelo de alocação de recursos financeiros na saúde em 2019 fragilizou a saúde no país. Esse modelo, descrito como Programa Previne Brasil (instituído através da portaria 2 979/2019 do Ministério da Saúde), alterou as regras para financiamento da atenção primária à saúde, que é a principal porta de entrada do SUS. O processo burocrático não só dificultou a distribuição orçamentária para a operacionalização do SUS, como também levantou a possibilidade de privatização, com a justificativa de uma crise sanitária e financeira no país. Esse “desfinanciamento” do SUS trouxe efeitos negativos durante a pandemia e, ainda, ratificou as iniquidades sociais já existentes (33).

Em cálculo de projeção de óbitos, Hallal (31) estima que o número de óbitos por covid-19 no Brasil pode ter sido 4,6 vezes maior do que o registrado, de acordo com o tamanho da população. Ainda, afirma que quatro em cada cinco mortes ocorridas pela covid-19 no país poderiam ter sido evitadas caso medidas eficazes tivessem sido tomadas em tempo hábil. O enfrentamento das doenças infecciosas baseia-se em testagem, rastreamento de contatos e isolamento. No Brasil, não houve testagem em massa para identificação de casos nem isolamento para diminuição da transmissão. Pelo contrário, adotou-se uma abordagem clínica individual em detrimento de uma epidemiológica, com desestímulo à utilização de máscaras, atraso na compra de vacinas e falta de liderança governamental e comunicação unificada, o que levou a um resultado desastroso (31).

Segundo Branco (34), o excesso de óbitos em 2020 deveu-se à pandemia de covid-19, mesmo que, em muitas declarações de óbito, constassem outras causas. Dados de estudos de excesso de óbito mostram que a compreensão e a interpretação da mortalidade vai muito além da simples contagem de óbitos (34). Os problemas de desigualdades sociais e iniquidades em saúde, dificuldade de acesso e baixa qualidade dos serviços de saúde, além da má gestão e as fragilidades dos sistemas de vigilância em saúde, podem ser revelados pelos óbitos (35).

A vigilância da SRAG foi iniciada no país em 2009 na pandemia de H1N1 (35). Entretanto, até 2020, não estava implantada em todos os municípios do país. Um estudo realizado em São Luís, capital do estado Maranhão, de março a dezembro de 2020 com dados do SIVEP-Gripe mostrou que havia um atraso de até 126 dias para a notificação dos óbitos, além das subnotificações, mostrando a necessidade de melhorias e de investimentos nos sistemas de vigilância epidemiológica (36).

Um estudo nacional sobre o excesso de óbitos com dados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) e da Central de Informações do Registro Civil apontou para um elevado número de subnotificações e grande dispersão dos casos de SRAG (7). Números ocultos (propositalmente ou não), atrasos em notificações para diminuir as estatísticas e falta de profissionais, treinamentos ou sistemas adequados e eficientes atrasaram por meses a quantificação real da pandemia (7). Ao se considerar a baixa disponibilidade de testagem em massa para covid-19 no Brasil, a taxa de incidência tende a ser subestimada e a taxa de mortalidade, superestimada, ainda mais ao se considerarem as diferenças regionais em relação aos serviços de saúde existentes (7).

Este estudo apresenta como limitação a utilização de dados secundários, que podem não ter sido preenchidos corretamente. Já os pontos fortes incluem o relevante número de casos analisados, o período do estudo, que vai desde o início da pandemia até dezembro de 2021, e a comparação da mortalidade hospitalar entre as regiões metropolitanas e o interior, assim como entre ano de ocorrência.

Destaca-se, ainda, que a taxa de mortalidade pela covid-19, além de ser influenciada pela subnotificação e pelo sub-registro dos casos e óbitos, apresentou diferenças entre a região metropolitana e o interior, o que pode refletir nas desigualdades sociais, econômicas, culturais e estruturais. As persistentes desigualdades sociais e geográficas no acesso e na utilização dos serviços do SUS tendem a impactar os desfechos de saúde nas populações mais vulneráveis, principalmente em situações de pandemia (32). Nesse sentido, não há uma solução única para todo o país, mas as políticas devem observar as singularidades de cada região e seus perfis.

Neste estudo, verificou-se, em 2021, aumento significativo da TMH em todos os grupos etários no interior e nas regiões metropolitanas, com exceção dos grupos com menos de 19 anos e com 80 anos ou mais. No caso deste último grupo, isso se deve, possivelmente, ao fato de ter sido este o primeiro grupo a ser vacinado no país. Houve aumento da TMH na UTI e nos indivíduos que utilizaram suporte ventilatório invasivo tanto na região metropolitana quanto no interior, mostrando que não houve diferenças significativas quanto à região.

Logo, a hipótese de que haveria uma diferença na TMH entre as regiões metropolitanas e o interior do Brasil foi refutada pelo fato de os resultados apresentados serem semelhantes. Entretanto, ratifica-se que pesquisas que considerem outros aspectos, como condições socioeconômicas e laborais e acesso aos serviços em saúde, são necessárias para uma melhor compreensão e análise do contexto social da mortalidade pela covid-19 em diferentes regiões do país.

Declaração.

As opiniões expressas no manuscrito são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem necessariamente a opinião ou política da RPSP/PAJPH ou da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

Agradecimentos.

Agradecemos à Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA) pelo programa de apoio à publicação de artigos e à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) (código de financiamento nº 001).

Funding Statement

Este estudo foi financiado pela chamada MCTIC/CNPq/FNDCT/MS/SCTIE/Decit nº 07/2020 – Pesquisas para enfrentamento da Covid-19, suas consequências e outras síndromes respiratórias agudas graves (termo de outorga: 401734/2020-0) – e pelo edital FAPEMA n.06/2020 - Fomento à pesquisa no enfrentamento à pandemia e pós-pandemia da Covid-19 (termo de outorga: 003299/2020)

Footnotes

Contribuições dos autores.

MSMA e MRFCB conceberam a ideia original, planejaram as etapas, interpretaram os dados e escreveram o artigo. DCO, ANPP e SSBC coletaram e analisaram os dados. RCSQ, BLCAO e AMS interpretaram os dados, verificaram as ferramentas de análise e revisaram o artigo. Todos os autores revisaram e aprovaram a versão final.

Financiamento.

Este estudo foi financiado pela chamada MCTIC/CNPq/FNDCT/MS/SCTIE/Decit nº 07/2020 – Pesquisas para enfrentamento da Covid-19, suas consequências e outras síndromes respiratórias agudas graves (termo de outorga: 401734/2020-0) – e pelo edital FAPEMA n.06/2020 - Fomento à pesquisa no enfrentamento à pandemia e pós-pandemia da Covid-19 (termo de outorga: 003299/2020).

Conflitos de interesse.

Nada declarado pelos autores.

REFERÊNCIAS

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