Skip to main content
Jornal Brasileiro de Pneumologia logoLink to Jornal Brasileiro de Pneumologia
letter
. 2017 Sep-Oct;43(5):400. doi: 10.1590/S1806-37562017000000179
View full-text in Portuguese

When is the use of contrast media in chest CT indicated?

Bruno Hochhegger 1,2,3, Robson Rottenfusser 4,5, Edson Marchiori 6
PMCID: PMC5790659  PMID: 29160387

TO THE EDITOR:

It is undeniable that CT plays an important role in the diagnosis and treatment of various clinical conditions involving the chest wall, mediastinum, pleura, pulmonary arteries, and lung parenchyma. The need for enhancement using i.v. contrast media depends on the specific clinical indication.1-3 The most common contrast agents used with CT imaging are iodinated. Intravenous iodinated contrast agents are used for opacification of vascular structures. The major families of contrast agents are ionic and nonionic. Contrast agents can be further classified as high- or low-osmolality agents on the basis of the iodine concentration. Most centers use nonionic contrast agents (generally low-osmolality agents) for i.v. contrast studies.1 The rate of major reactions (e.g., anaphylaxis and death) is the same for i.v. ionic and nonionic contrast agents-an estimate of 1 in 170,000 administrations-but nonionic contrast agents show a lower rate of minor reactions.2 Approximately 5-12% of the patients who receive high-osmolality contrast media have adverse reactions, most of which are mild or moderate.3-5 The use of low-osmolality contrast agents has been associated with a reduction in adverse effects. Children have a lower incidence of reactions to i.v. contrast agents, and most of these are mild (0.18% for low-osmolality agents).3,4 Risk factors for contrast agent reactions include multiple drug allergies and asthma.5 Although many radiology departments screen for shellfish allergy, there is no cross-reactivity between shellfish and iodinated contrast agents.

Actually, in the vast majority of cases requiring CT scans of the chest is not required the use of contrast media for an accurate diagnosis. The most prevalent indications for CT, such as COPD, interstitial lung disease, pulmonary nodule, small or large airway disease, and lung cancer screening, do not require the use of any contrast media.

However, for the assessment of vascular disease, CT requires the use of an i.v. contrast agent to delineate the vessel lumen (e.g., aneurysm, dissection, and vascular tumor invasion). Pulmonary embolic disease is the third most common cause of acute cardiovascular disease.3,5 Chest CT angiography is the most common way to assess for pulmonary embolic disease because, in addition to being accurate, fast, and widely available, it can assess alternate pathologies in cases of undifferentiated chest pain. Typically, the use of CT in order to investigate vascular disease or pleural pathology may include non-contrast-enhanced images to identify hemorrhage, enhancement, and calcifications. In addition, pleural enhancement is used in order to evaluate suspected or known exudative effusions and empyema.2 It also aids in evaluating metastatic or primary malignancy of the pleura, particularly in cases of occult disease, as enhancement and thickening of the pleura are of diagnostic interest.

The use of iodinated contrast agents in lung cancer is controversial. When there is suspected mediastinal invasion, the use of contrast media is indicated; however, other evaluations can be performed without it.

In conclusion, the use of contrast-enhanced chest CT imaging is indicated to investigate vascular and pleural diseases, but most of the scans can be obtained without contrast enhancement. Also, the specific agent and the route of administration are based on clinical indications and patient factors. Clear communication between the physician and the radiologist is essential for obtaining the most appropriate study at the lowest cost and minimum risk to the patient.

REFERENCES

  • 1.1 Utter DP. Survey of contrast media use in southeastern U.S. hospitals. Radiol Technol. 1997;68(5):386-90. https://doi.org/10.1148/radiology.175.3.2343107 [PubMed]; Utter DP. Survey of contrast media use in southeastern U S. hospitals. Radiol Technol. 1997;68(5):386–390. https://doi.org/10.1148/radiology.175.3.2343107 [PubMed] [Google Scholar]
  • 2.Katayama H, Yamaguchi K, Kozuka T, Takashima T, Seez P, Matsuura K. Adverse reactions to ionic and nonionic contrast media. A report from the Japanese Committee on the Safety of Contrast Media. Radiology. 1990;175 (3):621-8. [DOI] [PubMed]; Katayama H, Yamaguchi K, Kozuka T, Takashima T, Seez P, Matsuura K. Adverse reactions to ionic and nonionic contrast media A report from the Japanese Committee on the Safety of Contrast Media. Radiology. 1990;175(3):621–628. doi: 10.1148/radiology.175.3.2343107. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 3.American College of Radiology. ACR manual on contrast media: version 8. Reston (VA): American College of Radiology; 2012.; American College of Radiology . ACR manual on contrast media: version 8. Reston(VA): American College of Radiology; 2012. [Google Scholar]
  • 4.4 Dillman JR, Strouse PJ, Ellis JH, Cohan RH, Jan SC. Incidence and severity of acute allergic-like reactions to i.v. nonionic iodinated contrast material in children. AJR Am J Roentgenol. 2007;188(6):1643-7. Erratum in: AJR Am J Roentgenol. 2007;189(3):512. https://doi.org/10.2214/AJR.06.1328 [DOI] [PubMed]; Dillman JR, Strouse PJ, Ellis JH, Cohan RH, Jan SC. Incidence and severity of acute allergic-like reactions to i v. nonionic iodinated contrast material in children. AJR Am J Roentgenol. 2007;188(6):1643–1647. doi: 10.2214/AJR.06.1328. https://doi.org/10.2214/AJR.06.1328 [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 5.5 Coakley FV, Panicek DM. Iodine allergy: an oyster without a pearl? AJR Am J Roentgenol. 1997;169(4):951-2. https://doi.org/10.2214/ajr.169.4.9308442 [DOI] [PubMed]; Coakley FV, Panicek DM. Iodine allergy an oyster without a pearl? AJR Am J Roentgenol. 1997;169(4):951–952. doi: 10.2214/ajr.169.4.9308442. https://doi.org/10.2214/ajr.169.4.9308442 [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
J Bras Pneumol. 2017 Sep-Oct;43(5):400. [Article in Portuguese]

Quando é indicado o uso de meios de contraste na TC de tórax?

Bruno Hochhegger 1,2,3, Robson Rottenfusser 4,5, Edson Marchiori 6

AO EDITOR:

É inegável que a TC desempenha um papel importante no diagnóstico e tratamento de diversas doenças clínicas que afetam a parede torácica, o mediastino, a pleura, as artérias pulmonares e o parênquima pulmonar. A necessidade de realce por intermédio de meios de contraste intravenosos depende da indicação clínica.1-3 Os agentes de contraste mais comumente usados na TC são os iodados. Os agentes de contraste iodados intravenosos são usados para a opacificação de estruturas vasculares. As principais famílias de agentes de contraste são a iônica e a não iônica. Os agentes de contraste podem ainda ser classificados em agentes de alta e baixa osmolalidade com base na concentração de iodo. A maioria dos centros usa agentes de contraste não iônicos (geralmente agentes de baixa osmolalidade) para estudos com contraste intravenoso.1 A taxa de reações maiores (anafilaxia e morte, por exemplo) a agentes de contraste intravenosos iônicos e não iônicos é a mesma - 1 em 170.000 administrações, segundo se estima - mas a taxa de reações menores a agentes de contraste não iônicos é menor.2 Aproximadamente 5-12% dos pacientes que recebem meios de contraste de alta osmolalidade apresentam reações adversas, a maioria das quais é leve ou moderada.3-5 Já se estabeleceu uma relação entre o uso de agentes de contraste de baixa osmolalidade e a redução dos efeitos adversos. As crianças apresentam menor incidência de reações a agentes de contraste intravenosos, e a maioria das reações é leve (0,18% para agentes de baixa osmolalidade).3,4 Os fatores de risco de reações a agentes de contraste incluem alergias a múltiplos medicamentos e asma.5 Embora muitos departamentos de radiologia investiguem a alergia a mariscos, não há reatividade cruzada entre mariscos e agentes de contraste iodados.

Na verdade, na grande maioria dos casos em que é necessário realizar a TC de tórax, não é necessário usar meios de contraste para estabelecer um diagnóstico preciso. Não é necessário usar meios de contraste nas indicações mais prevalentes de TC, como DPOC, doença pulmonar intersticial, nódulo pulmonar, doença das vias aéreas pequenas, doença das vias aéreas grandes, e investigação de câncer de pulmão. No entanto, para a avaliação de doenças vasculares, é necessário usar um agente de contraste intravenoso na TC para delinear o lúmen do vaso (aneurisma, dissecção e invasão tumoral vascular, por exemplo). A doença embólica pulmonar é a terceira causa mais comum de doença cardiovascular aguda.3,5 A angiotomografia de tórax é a maneira mais comum de investigar a presença de doença embólica pulmonar porque, além de ser precisa, rápida e amplamente disponível, pode avaliar patologias alternativas em casos de dor torácica indiferenciada. Tipicamente, o uso de TC para investigar doença vascular ou patologia pleural pode incluir imagens sem contraste para identificar hemorragia, realce e calcificações. Além disso, o realce pleural é usado para avaliar derrames exsudativos suspeitos ou conhecidos e empiema.2 Também ajuda a avaliar doença maligna metastática ou primária da pleura, particularmente em casos de doença oculta, já que realce e espessamento da pleura são de interesse diagnóstico.

O uso de agentes de contraste iodados em casos de câncer de pulmão é controverso. Quando se suspeita de invasão mediastinal, o uso de contraste é indicado; no entanto, outras avaliações podem ser realizadas sem contraste.

Em suma, o uso de meios de contraste na TC de tórax é indicado na investigação de doenças vasculares e pleurais, mas a maioria das imagens pode ser obtida sem realce. Além disso, o agente específico e a via de administração baseiam-se em indicações clínicas e fatores relacionados com o paciente. A comunicação clara entre o médico e o radiologista é essencial para a obtenção do estudo mais adequado com o menor custo e risco mínimo para o paciente.


Articles from Jornal Brasileiro de Pneumologia are provided here courtesy of Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (Brazilian Thoracic Society)

RESOURCES