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. 2021 Jan 22;19:eAI5778. doi: 10.31744/einstein_journal/2021AI5778
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Cyanoacrylate pulmonary embolism after endoscopic sclerotherapy of gastric varices

Julliana dos Santos Frassei 1, Camila Soares Franco 1, Vinicius Roeffero Brambilla 1, Bruna Melo Coelho Loureiro 1, Carolina dos Santos Kiebert 1, Eduardo Kaiser Ururahy Nunes Fonseca 1, Sabrina de Mello Ando 1, Marcio Valente Yamada Sawamura 1
PMCID: PMC7821951  PMID: 33503148

This was a 65-year-old male patient with cirrhosis who experienced sudden dyspnea and thoracic pain few hours after underwent endoscopic sclerotherapy of gastric and esophageal varices by cyanoacrylate solution injection and Lipiodol ® . The patient underwent computed tomography of the chest (Figures 1 to 3 ).

Figure 1. Tomography without contrast agents in axial cut of the chest (A) showing filling of the lung arteries by hyperattenuating material (cyanoacrylates solution and Lipiodol ® ). This is also the material of the same attenuation in the topography of the stomach in the bone and abdomen window (B), where previously gastric fundal varices were characterized (C).

Figure 1

Figure 2. Tomography without contrast in the coronal section, in the mediastinum window the filling of multiple pulmonary arteries is shown by hyperattenuating material (cyanoacrylate solution and Lipiodol ® ).

Figure 2

Figure 3. Tomography without contrast in sagittal section, in the mediastinum window, showing the same findings.

Figure 3

Endoscopic treatment of gastric varices with cyanoacrylate is efficient to control bleeding in patients with liver disease that often results in the immediate hemostasis and varices caliber decrease in the first administration. ( 1 , 2 ) However, the procedure is not free of risk: among complications observed in the procedure, the embolization of polymers through lung arteries, coronary, cerebral and other vessels have been described. ( 3 - 6 )

Understating physiopathology of pulmonary embolism by such viewing overcome the fact that cyanoacrylate is a liquid monomers that is polymerized rapidly when in contact with blood, and may result in blood clotting and almost immediate vascular occlusion. To avoid the risk of the injecting needle to attach to the vessel and cause a severe bleeding when removed, the use of Lipiodol ® is often associated with cyanoacrylate injection. As a result of this mixture, there is a delay in the polymerization process and in the cyanoacrylate clotting, therefore increasing the risk to embolization in the procedure. ( 4 , 5 )

The real incidence of this complication is unknown, once the assessment by imaging exam is not always conducted. The risk is believed to be higher to patients with extensive varices, which require higher volumes of sclerosing agents. There is also an association with the proportion of other components, such as the Lipiodol ® . ( 5 )

Embolic complications due to the use of cyanoacrylate seems to be infrequent and they present a wide spectrum of symptoms, often without evolve with important morbimortality for patients. This is a safety and efficient procedure for the proposed goal. In this case report, the patient was referred to the emergency unit and received supportive measures and remained under surveillance for 12 hours, being discharged with good health status and asymptomatic.

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Einstein (Sao Paulo). 2021 Jan 22;19:eAI5778. [Article in Portuguese]

Embolização pulmonar por cianoacrilato após obliteração de varizes gástricas

Julliana dos Santos Frassei 1, Camila Soares Franco 1, Vinicius Roeffero Brambilla 1, Bruna Melo Coelho Loureiro 1, Carolina dos Santos Kiebert 1, Eduardo Kaiser Ururahy Nunes Fonseca 1, Sabrina de Mello Ando 1, Marcio Valente Yamada Sawamura 1

Paciente do sexo masculino de 65 anos, com cirrose hepática, apresentou dispneia súbita e dor torácica algumas horas após ser submetido à obliteração de varizes gástricas e esofágicas por meio de injeção de solução de cianoacrilato e Lipiodol ® . Foi submetido à tomografia computadorizada do tórax (Figuras 1 a 3 ).

Figura 1. Tomografia sem contraste em corte axial do tórax (A) evidencia preenchimento de artérias pulmonares por material hiperatenuante (solução de cianoacrilato e Lipiodol ® ). Nota-se também material de mesma atenuação na topografia do estômago na janela óssea (B) e de abdome, onde previamente se caracterizavam varizes de fundo gástrico (C).

Figura 1

Figura 2. Tomografia sem contraste no corte coronal, na janela de mediastino evidencia o preenchimento de múltiplas artérias pulmonares por material hiperatenuante (solução de cianoacrilato e Lipiodol ® ).

Figura 2

Figura 3. Tomografia sem contraste no corte sagital, na janela de mediastino, mostrando os mesmos achados.

Figura 3

O tratamento endoscópico de varizes gástricas com cianoacrilato é eficaz no controle de sangramentos em pacientes hepatopatas, geralmente resultando na hemostasia imediata e diminuição do calibre das varizes na primeira aplicação. ( 1 , 2 ) No entanto, não é isento de riscos: dentre as complicações inerentes ao procedimento, a embolização do polímero resultante para artérias pulmonares, coronárias, cerebrais e outros vasos tem sido descrita. ( 3 - 6 )

O entendimento da fisiopatologia da embolização pulmonar por tal via perpassa o fato do cianoacrilato ser um monômero líquido que se polimeriza rapidamente quando em contato com o sangue, resultando em coagulação sanguínea e oclusão vascular quase imediata. Para evitar o risco de a agulha injetora aderir ao vaso e causar um sangramento grave ao ser retirada, geralmente o Lipiodol ® é associado à injeção de cianoacrilato. Como resultado dessa mistura, ocorre um atraso no processo de polimerização e coagulação do cianoacrilato, aumentando o risco de embolização do procedimento. ( 4 , 5 )

A incidência real dessa complicação não é conhecida, uma vez que a avaliação por exame de imagem não é sempre realizada. Acredita-se que o risco pode ser maior em pacientes com varizes extensas, que exigem maiores volumes de materiais esclerosantes. Associa-se, também, com a proporção dos outros constituintes, como o Lipiodol ® . ( 5 )

As complicações embólicas secundárias ao uso de cianoacrilato parecem ser infrequentes e apresentam um diverso espectro de sintomas, geralmente sem cursar com importante morbimortalidade para o paciente, sendo um procedimento seguro e eficaz para o objetivo proposto. No caso apresentado, o paciente foi encaminhado ao pronto atendimento do serviço, recebeu medidas de suporte e ficou em observação por 12 horas, recebendo alta estável e assintomático.


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