Skip to main content
Arquivos Brasileiros de Cardiologia logoLink to Arquivos Brasileiros de Cardiologia
. 2020 Apr 6;114(3):576–596. [Article in Portuguese] doi: 10.36660/abc.20200198
View full-text in English

Posicionamento Brasileiro sobre Hipertensão Arterial Resistente – 2020

Juan Carlos Yugar-Toledo 1, Heitor Moreno Júnior 2, Miguel Gus 3, Guido Bernardo Aranha Rosito 4, Luiz César Nazário Scala 5, Elizabeth Silaid Muxfeldt 6, Alexandre Alessi 7, Andrea Araújo Brandão 8, Osni Moreira Filho 9, Audes Diógenes de Magalhães Feitosa 10, Oswaldo Passarelli Júnior 11, Dilma do Socorro Moraes de Souza 12, Celso Amodeo 11, Weimar Kunz Sebba Barroso 13, Marco Antônio Mota Gomes 14, Annelise Machado Gomes de Paiva 14, Eduardo Costa Duarte Barbosa 15, Roberto Dischinger Miranda 16, José Fernando Vilela-Martin 1, Wilson Nadruz Júnior 2, Cibele Isaac Saad Rodrigues 17, Luciano Ferreira Drager 18, Luiz Aparecido Bortolotto 18, Fernanda Marciano Consolim-Colombo 18, Márcio Gonçalves de Sousa 11, Flávio Antonio de Oliveira Borelli 11, Sérgio Emanuel Kaiser 8, Gil Fernando Salles 6, Maria de Fátima de Azevedo 19, Lucélia Batista Neves Cunha Magalhães 20, Rui Manoel dos Santos Póvoa 16, Marcus Vinícius Bolívar Malachias 21, Armando da Rocha Nogueira 22, Paulo César Brandão Veiga Jardim 23,24, Thiago de Souza Veiga Jardim 23
PMCID: PMC7792719  PMID: 32267335

Realização: Departamento de Hipertensão Arterial (DHA) da Sociedade Brasileira de Cardiologia

Conselho de Normatizações e Diretrizes (2020-2021): Brivaldo Markman Filho, Antonio Carlos Sobral Sousa, Aurora Felice Castro Issa, Bruno Ramos Nascimento, Harry Correa Filho, Marcelo Luiz Campos Vieira

Coordenador de Normatizações e Diretrizes (2020-2021): Brivaldo Markman Filho

Declaração de potencial conflito de interesses dos autores/colaboradores do Posicionamento Brasileiro sobre Hipertensão Arterial Se nos últimos 3 anos o autor/colaborador do Posicionamento:
Nomes Integrantes do Posicionamento Participou de estudos clínicos e/ou experimentais subvencionados pela indústria farmacêutica ou de equipamentos relacionados à diretriz em questão Foi palestrante em eventos ou atividades patrocinadas pela indústria relacionados à diretriz em questão Foi (é) membro do conselho consultivo ou diretivo da indústria farmacêutica ou de equipamentos Participou de comitês normativos de estudos científicos patrocinados pela indústria Recebeu auxílio pessoal ou institucional da indústria Elaborou textos científicos em periódicos patrocinados pela indústria Tem ações da indústria
Alexandre Alessi Não Não Não Não Não Não Não
Andrea Araújo Brandão Não Abbott, EMS, Merck Não Não Servier, Medley Servier, Abbott Não
Annelise Machado Gomes de Paiva Não Não Não Não Não Não Não
Armando da Rocha Nogueira Não Não Não Não Não Não Não
Audes Diógenes de Magalhães Feitosa Não Omron Omron Não Não Não Não
Celso Amodeo Medtronic Não Não Não Novo Nordisk Não Não
Cibele Isaac Saad Rodrigues Não Não Não Não Não Não Não
Dilma do Socorro Moraes de Souza Não Não Não Não Não Não Não
Eduardo Costa Duarte Barbosa Não Não Não Não EMS, Servier EMS, Novartis, Medley Não
Elizabeth Silaid Muxfeldt Não Não Não Não Não Não Não
Fernanda Marciano Consolim-Colombo Não Servier, Merck Não Não Servier, Merck, Daiichi Sankyo Servier, Merck Não
Flavio Antonio de Oliveira Borelli Não Não Não Não Não Libbs Não
Gil Fernando Salles Não Não Não Não Não Não Não
Guido Bernardo Aranha Rosito Não Não Não Não Não Não Não
Heitor Moreno Júnior Não Não Não Não Não Não Não
José Fernando Vilela-Martin Não Não Não Não Não Não Não
Juan Carlos Yugar-Toledo Não Não Não Não Não Não Não
Luciano Ferreira Drager Não Não Não Não Não Não Não
Lucélia Batista Neves Cunha Magalhães Não Não Não Não Não Não Não
Luiz Aparecido Bortolotto Não Não Não Não Não Servier, Merck Não
Luiz César Nazário Scala Não Não Não Não Não Não Não
Márcio Gonçalves de Sousa Não Não Não Não Não Não Não
Marco Antônio Mota Gomes Não Não Servier, Torrent, Abbott, Omron, Novartis, Astrazeneca Não Servier, Torrent, Abbott, Omron, Novartis, Astrazeneca Servier, Torrent, Abbott, Omron, Novartis, Astrazeneca Não
Marcus Vinícius Bolívar Malachias Não Abbott, Biolab, Libbs, Novo Nordisk, Takeda Não Não Não Abbott, Biolab, Farmoquímica, Libbs, Novo Nordisk Não
Maria de Fátima de Azevedo Não Não Não Não Não Não Não
Miguel Gus Não Não Não Não Não Não Não
Osni Moreira Filho Não Servier, Merck Não Não Não Não Não
Oswaldo Passarelli Júnior Não Não Não Não Não Não Não
Paulo César Brandão Veiga Jardim Não Não Não Não Não Biolab, Aché, Libbs Não
Roberto Dischinger Miranda Não Não Não Não Não Não Não
Rui Manoel dos Santos Póvoa Não Não Não Não Não Não Não
Sérgio Emanuel Kaiser Não Não Não Não Não Novartis Não
Thiago de Souza Veiga Jardim Não Torrent Não Não Libbs, Torrent, Novartis Torrent Não
Weimar Kunz Sebba Barroso Amgen, AstraZeneca, Torrent, EMS, Novartis Não Não Não EMS, Sandoz, Servier, Novartis Medley, Sandoz, EMS Não
Wilson Nadruz Júnior Não Não Não Não Não Não Não

Sumário

1. Definição e Epidemiologia 580

1.1. Definição/Novos Conceitos 580

1.2. Controle da Hipertensão Arterial no Brasil e no Mundo 580

1.3. Incidência e Prevalência de Hipertensão Arterial Resistente 580

1.4. Fatores Relacionados à Hipertensão Arterial Resistente 580

2. Aspectos Prognósticos 581

2.1. Introdução 581

2.2. Pressão Arterial de Consultório e Monitoramento Ambulatorial da Pressão Arterial 581

2.3. Lesões de Órgãos-Alvo 581

2.3.1. Pressão Arterial Central e Rigidez Arterial 581

2.3.2. Hipertrofia Ventricular Esquerda 581

2.3.3. Albuminúria 581

2.3.4. Biomarcadores Inflamatórios 581

3. Fluxograma de Avaliação de Hipertensão Arterial Resistente 581

3.1. Fluxograma na Abordagem Diagnóstica da Hipertensão Arterial Resistente 581

4. Medida da Pressão Arterial 582

4.1. Pressão Arterial de Consultório na Hipertensão Arterial Resistente 582

4.2. Monitoramento Ambulatorial da Pressão Arterial em Hipertensão Arterial Resistente 582

4.3. Monitoramento Residencial da Pressão Arterial e Automedida da Pressão Arterial 583

4.4. Medida da Pressão Arterial Central 583

5. Lesões de Órgãos-Alvo 583

5.1. Introdução 583

5.2. Alterações Vasculares 583

5.3. Alterações Cerebrais 583

5.4. Alterações Cardíacas 584

5.5. Alterações Renais 584

6. Fenótipo do Paciente com Hipertensão Arterial Resistente 585

6.1. Introdução 585

6.2. Fenótipo do Paciente com Hipertensão Arterial Resistente 585

6.3. Fenótipo da Hipertensão Arterial Resistente Controlada e da Não Controlada 585

6.3.1. Aspectos Fisiopatológicos 585

6.3.2. Diferenças Clínicas 585

6.3.3. Prognóstico 585

6.4. Fenótipo do Paciente com Hipertensão Arterial Refratária 585

7. Causas Secundárias de Hipertensão Arterial Resistente 586

7.1. Introdução 586

7.2. Hipertensão Arterial Secundária de Causas Não Endócrinas 586

7.2.1. Apneia Obstrutiva do Sono 586

7.2.2. Doença do Parênquima Renal 586

7.2.3. Estenose da Artéria Renal 587

7.3. Hipertensão Arterial Secundária de Causas Endócrinas 587

7.3.1. Hiperaldosteronismo Primário 587

7.3.2. Feocromocitoma 587

7.3.3. Hipotireoidismo e Hipertireoidismo 588

8. Tratamento Não Farmacológico 589

8.1. Perda Ponderal 589

8.2. Restrição de Sal 589

8.3. Ingestão de Álcool 589

8.4. Atividade Física 589

9. Tratamento Farmacológico da Hipertensão Arterial Resistente) 589

10. Novos Tratamentos da Hipertensão Arterial Resistente 590

10.1. Introdução 590

10.2. Estimulação Direta do Seio Carotídeo 590

10.3. Denervação Simpática Renal 591

10.4. Uso de Pressão Positiva Contínua em Vias Aéreas 591

10.5. Fístula Arteriovenosa 591

Referências 591

1. Definição e Epidemiologia

Coordenador: Heitor Moreno Júnior.

Autores: Juan Carlos Yugar-Toledo, Heitor Moreno Júnior, Miguel Gus, Guido Bernardo Aranha Rosito e Luiz César Nazário Scala.

1.1. Definição/Novos Conceitos

A hipertensão arterial resistente (HAR) é definida quando a pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas com o uso de três anti-hipertensivos de diferentes classes, incluindo um bloqueador do sistema renina-angiotensina (inibidor da enzima conversora da angiotensina [IECA] ou bloqueador do receptor de angiotensina [BRA]), um bloqueador dos canais de cálcio (BCC) de ação prolongada e um diurético tiazídico (DT) de longa ação em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão.

Outros fármacos podem ser associados aos primeiros em caso de falha deles (antagonistas da aldosterona, betabloqueadores e α-metildopa); entretanto, especialistas conflitam sobre o assunto em alguns pontos referentes à dose/potência, embora a maior discussão seja quanto ao uso da clortalidona ou da hidroclorotiazida como principais DT.1

Nesta definição está incluído o subgrupo de pacientes hipertensos resistentes, cuja PA é controlada com quatro ou mais medicamentos anti-hipertensivos, chamada de HAR controlada (HAR-C).2 , 3 A classificação da doença em HAR-C e HAR não controlada (HAR-NC),4 incluindo a HAR refratária (HAR-Ref), um fenótipo extremo de HAR-NC em uso de cinco ou mais anti-hipertensivos,5 é uma proposta que ganha espaço na literatura.6 , 7

Assim, HAR-NC é definida como uma PA que permanece acima do nível desejado (140/90 mmHg), apesar do uso concomitante de quatro ou mais agentes anti-hipertensivos de diferentes classes e um quarto fármaco, que geralmente é um antagonista do receptor mineralocorticoide ou um bloqueador simpático central ( Quadro 1 ).

Quadro 1. – Classificação da hipertensão arterial resistente.

  Número de anti-hipertensivos  
HIpertensão resistente controlada N Hipertensão resistente não controlada
6
5
4
  3 Hipertensão resistente
  2  
  1  
< 140/90 Pressão arterial (mmHg) ≥ 140/90
Normotensão   Hipertensão

1.2. Controle da Hipertensão Arterial no Brasil e no Mundo

A análise de 135 estudos populacionais com 1 milhão de indivíduos indica que 31,1% da população adulta é hipertensa (IC 95%; 30 a 32%), com valor estimado em 28,5 e 31,5% nos países de maior e menor condição socioeconômica, respectivamente. O controle pressórico varia dependendo das condições socioeconômicas, chegando a 28,4% nos países mais desenvolvidos e apenas 7,7% naqueles com menor grau de desenvolvimento.8No Brasil, a taxa de controle varia de 10,4 a 35,2% nas populações estudadas em três regiões do país.9

Um estudo envolvendo 291 centros das cinco regiões brasileiras e 2.810 pacientes avaliou a taxa de controle conforme perfil de risco e metas pressóricas. Para pacientes de menor risco e meta < 140/90 mmHg, o controle foi de 61,7%, enquanto para hipertensos de alto risco com meta < 130/80 mmHg o valor correspondente foi de 41,8%.10

1.3. Incidência e Prevalência de Hipertensão Arterial Resistente

A prevalência de HAR no mundo é estimada entre 10 e 20% dos hipertensos, o que significa aproximadamente 200 milhões de hipertensos resistentes.11 A variabilidade deve-se, principalmente, à diferença de critérios para HAR e às características das populações estudadas.

O National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) demonstrou uma prevalência de cerca de 9% dos hipertensos tendo HAR, correspondendo a 12,8% daqueles que utilizam anti-hipertensivos nos EUA.12

No entanto, a real prevalência de HAR não é conhecida. Uma metanálise de Achelrod et al.11avaliando populações de hipertensos tratados encontrou uma prevalência de 13,72% (IC 95%; 11,19 a 16,24%), de acordo com 20 estudos observacionais, e 16,32% (IC 95%; 10,68 a 21,95%) para quatro ensaios clínicos randomizados.11No Brasil, um estudo multicêntrico e utilizando o monitoramento ambulatorial da pressão arterial (MAPA) (ReHOT study) mostrou uma prevalência de HAR de 11,7%.13

Daugherty et al.14 analisaram a incidência de HAR em 205.750 hipertensos que iniciaram tratamento anti-hipertensivo entre 2002 e 2006. A taxa foi de 1,9% com um ano e meio de acompanhamento (0,7 por 100 pacientes ao ano), acarretando um risco cardiovascular (CV) 1,47 maior em 3,8 anos.14

1.4. Fatores Relacionados à Hipertensão Arterial Resistente

A HAR é mais prevalente em idosos, obesos e afrodescendentes, bem como em pacientes com hipertrofia ventricular esquerda, diabetes melito, nefropatia crônica, síndrome metabólica, elevada ingestão de álcool e/ou sal e sedentarismo.1 , 15 - 17 Os fatores relacionados à HAR abrangem inúmeros aspectos, como: 1) diagnósticos: técnica inadequada de aferição da PA, efeito do avental branco;1 , 152) causais: maior sensibilidade ao sal, expansão volêmica por ingestão excessiva de sal ou doença renal crônica (DRC), uso de anti-inflamatórios não hormonais, esteroides anabólicos, contraceptivos orais, simpaticomiméticos (descongestionantes nasais, inibidores do apetite, cocaína), quimioterápicos, antidepressivos, eritropoietina, imunodepressores, álcool;1 , 15 3) causas secundárias de hipertensão, destacando-se: hiperaldosteronismo primário, apneia obstrutiva do sono (AOS), DRC, estenose de artéria renal, doenças tireóideas;15 4) terapêuticos: fármacos inapropriados ou em doses insuficientes, inércia médica, baixa aderência.16 , 17 Tanto a hipertensão sistólica quanto a diastólica podem ser resistentes, sendo a primeira mais prevalente.1

2. Aspectos Prognósticos

Coordenadora: Elizabeth Silaid Muxfeldt.

Autores: Alexandre Alessi, Andrea Araújo Brandão, Osni Moreira Filho e Elizabeth Silaid Muxfeldt.

2.1. Introdução

A HAR está relacionada a uma alta morbimortalidade CV, apresentando um risco 47% maior de desenvolver eventos CV quando comparados aos hipertensos em geral.14

2.2. Pressão Arterial de Consultório e Monitoramento Ambulatorial da Pressão Arterial

A HAR verdadeira, diagnosticada pelo MAPA, tem o dobro do risco CV em comparação à HAR relacionada a efeito do avental branco.18 De modo geral, as médias de PA obtidas nos três períodos do MAPA são fortes preditoras de risco CV, enquanto a PA de consultório não demonstrou nenhum valor prognóstico.18 , 19Estudos longitudinais destacaram a PA no sono elevada e a ausência de descenso noturno como importantes preditores de risco CV.18 - 20 A importância prognóstica do comportamento noturno da PA também já foi demonstrada em metanálises.21

2.3. Lesões de Órgãos-Alvo

2.3.1. Pressão Arterial Central e Rigidez Arterial

A velocidade de onda de pulso (VOP) tem valor preditivo independente em vários subgrupos de pacientes hipertensos.22 Nos resistentes, foi observado maior rigidez arterial que nos controlados, sendo um marcador de prognóstico e de resposta terapêutica anti-hipertensiva.23 Em hipertensos existe um valor aditivo quando a VOP é agregada a escores de risco CV.24

2.3.2. Hipertrofia Ventricular Esquerda

O diagnóstico eletrocardiográfico de hipertrofia ventricular esquerda (HVE) foi preditor de risco para doença coronariana (índice de Cornell) e cerebrovascular (índice de Sokolow-Lyon), e a regressão desses dois índices reduziu o risco de eventos CV em 35 e 40%, respectivamente.25

2.3.3. Albuminúria

Na HAR há implicações prognósticas tanto da albuminúria inicial como do seu padrão evolutivo. Em uma grande coorte prospectiva com 531 hipertensos resistentes, a albuminúria moderadamente elevada (AME) inicial foi um preditor independente de eventos compostos e mortalidade total.26 Uma nova análise do mesmo grupo, porém envolvendo 1.048 pacientes, identificou que a AME aumenta em 40% o risco de eventos CV fatais e não fatais e de mortalidade total.27

Evolutivamente, a persistência da AME em 2 anos foi um fator de risco para eventos CV, enquanto a normoalbuminúria persistente foi fator de proteção.26 Outra coorte envolvendo 143 pacientes com HAR, analisados no momento basal e após 6 anos de seguimento, mostrou que o desenvolvimento de AME ou a sua persistência estavam relacionados a maior risco de eventos CV. Em contrapartida, a persistência de normoalbuminúria, ou a regressão da AME, se associou a menor risco de eventos maiores.28

2.3.4. Biomarcadores Inflamatórios

A proteína C reativa elevada foi preditora independente de doença coronariana e cerebrovascular, sendo um marcador mais importante para hipertensos resistentes mais jovens, obesos, com MAPA não controlado e padrão não dipper (descenso noturno ausente ou atenuado).29

3. Fluxograma de Avaliação de Hipertensão Arterial Resistente

Coordenador: Audes Diógenes de Magalhães Feitosa.

Autores: Oswaldo Passarelli Júnior, Dilma do Socorro Moraes de Souza e Audes Diógenes de Magalhães Feitosa.

3.1. Fluxograma na Abordagem Diagnóstica da Hipertensão Arterial Resistente

Diante da suspeita clínica de HAR, é necessário verificar a confirmação diagnóstica, e a primeira etapa na investigação é a exclusão das causas de pseudorresistência, tais como falta de adesão ao tratamento (farmacológico e não farmacológico), posologia inadequada, técnica imprópria de aferição da PA e efeito do avental branco1 ( Figura 1 ). O MAPA e o monitoramento residencial da pressão arterial (MRPA) são os exames para confirmação do controle inadequado da PA.30 - 32

Figura 1. Fluxograma de avaliação da hipertensão arterial resistente. MAPA: monitoramento ambulatorial da pressão arterial; MRPA: monitoramento residencial da pressão arterial; Na+: sódio; PA: pressão arterial.

Figura 1

Uma vez afastada a pseudorresistência, confirma-se a existência da HAR e inicia-se uma investigação diagnóstica com exames específicos, conforme a orientação das Diretrizes de Hipertensão em relação ao comprometimento de lesões em órgãos-alvo e hipertensão secundária.33 , 34A ocorrência de comorbidades associadas deve ser detectada com exames especializados de acordo com a suspeita clínica.

A medida da PA fora do consultório é fundamental, pois ela costuma ser mais elevada em relação à medida domiciliar; desse modo, o efeito do avental branco é frequente nessa população. A adesão ao tratamento é sempre um grande desafio, especialmente nos serviços públicos.

Alguns problemas relacionados aos pacientes podem ocorrer, como: rejeição a número excessivo de fármacos em posologias complexas (muitas tomadas e comprimidos), efeitos colaterais dos medicamentos, problemas socioculturais e desconhecimento da história natural da doença, além de outros referentes ao médico, como: relação médico-paciente ruim, posologias não sinérgicas ou doses equivocadas e omissão ou desconhecimento na investigação das causas secundárias tratáveis. Um problema relacionado aos serviços de saúde pode ser a dificuldade de acesso aos médicos, medicamentos e exames complementares.

Todos esses fatores dificultam a adesão ao tratamento farmacológico e não farmacológico; por isso, devem ser verificados e contornados.

A ingesta de sal precisa sempre ser conferida, se possível com a verificação do sódio em urina de 24 horas, pois frequentemente a ingestão é excessiva em função do consumo de alimentos industrializados e do desconhecimento dos pacientes em relação ao consumo excessivo de sal.

A otimização terapêutica deve ser realizada preferencialmente com o mesmo médico, por um período mínimo de 6 meses, para o fortalecimento da relação médico-paciente. Somam-se a isso orientação constante em relação ao estilo de vida saudável e a verificação contínua da adesão ao tratamento, com esquemas posológicos sinérgicos e ajustes medicamentosos adequados, respeitando a existência de comorbidades que indiquem ou contraindiquem determinada classe de fármaco anti-hipertensivo.

4. Medida da Pressão Arterial

Coordenador: Celso Amodeo.

Autores: Weimar Kunz Sebba Barroso, Marco Antônio Mota Gomes, Annelise Machado Gomes de Paiva e Eduardo Costa Duarte Barbosa.

4.1. Pressão Arterial de Consultório na Hipertensão Arterial Resistente

A verificação da PA de consultório, apesar de não ser diagnóstica para HAR, deve ser realizada, e o procedimento de aferição precisa seguir as orientações da VII Diretriz Brasileira de Hipertensão.33 A verificação da PA pode ser feita com esfigmomanômetros manuais, semiautomáticos ou automáticos. A recomendação é realizá-la várias vezes com o paciente sentado em ambiente calmo e confortável, para melhorar a reprodutibilidade e aproximar os valores obtidos no consultório àqueles fornecidos pelo MAPA na vigília.

Deve ser observada a possibilidade de ocorrer efeito do avental branco, fenômeno que envolve duas situações. A primeira é a hipertensão do avental branco, quando a PA está elevada em medidas isoladas no consultório e normais no MAPA ou no MRPA. A segunda situação é o efeito do avental branco, caracterizado por PA de consultório elevada em relação à média de pressão de vigília no MAPA ou à média semanal do MRPA, sem haver alteração do diagnóstico, seja de hipertensão ou normotensão.35

Essas duas situações podem levar ao falso diagnóstico de HAR, acarretando a realização de exames e o uso de medicação de modo desnecessário. É possível referir-se à hipertensão do avental branco como uma causa de hipertensão arterial pseudorresistente.36

4.2. Monitoramento Ambulatorial da Pressão Arterial em Hipertensão Arterial Resistente

Esse exame é necessário para afastar a hipótese de hipertensão do avental branco, que falsamente sugere HAR.37 O diagnóstico se confirma quando as médias pressóricas nos períodos de vigília e de 24 h estão abaixo de 135/85 mmHg e de 130/80 mmHg, respectivamente. Quando comparados com as medidas casuais da PA, os valores obtidos são mais fortemente relacionados com os riscos decorrentes da hipertensão arterial, principalmente nos exames de MAPA nos quais se identifica uma ausência ou atenuação do descenso da pressão com o sono, como também um aumento no diferencial de pressão sistólica-diastólica.37 O Quadro 2 apresenta as principais aplicabilidades do MAPA em hipertensão arterial, exame fundamental na avaliação, no diagnóstico e na evolução da HAR.

Quadro 2. – Principais informações obtidas com o monitoramento ambulatorial da pressão arterial.

  • Múltiplas medidas ao longo de um período de observação

  • Avaliação pressórica durante o período de vigília

  • Correlação das medidas de vigília com atividades e sintomas

  • Avaliação pressórica durante o sono

  • Possibilidade de correlação da variabilidade pressórica com sintomas, atividades e fármacos

  • Complementação diagnóstica e prognóstica do paciente

  • Avaliação do efeito anti-hipertensivo

4.3. Monitoramento Residencial da Pressão Arterial e Automedida da Pressão Arterial

As medidas domiciliares da PA são mais precisas do que a medida casual e apresentam melhor predição de risco para os desfechos CV, contribuindo para maior adesão ao tratamento medicamentoso.35 , 38 , 39 Nesse contexto, a MRPA e a automedida da PA (AMPA) se apresentam como alternativas viáveis e eficazes tanto para o diagnóstico adequado quanto para a melhora na adesão.40 , 41

4.4. Medida da Pressão Arterial Central

A rigidez arterial é reconhecida como um importante índice prognóstico e potencial alvo terapêutico em pacientes hipertensos. Em função disso, a pressão sistólica central (PSc) e a VOP foram investigadas recentemente em uma população de pacientes com HAR.42 A idade média dessa população era de 58,7 ± 15,3 anos, e 65% (n = 53) eram do sexo feminino. A pressão braquial e central estavam aumentadas em todos os pacientes, e o valor de VOP foi superior ao valor de referência para a idade, sendo essa diferença estatisticamente maior para VOP no sexo feminino.

Outro estudo23 tratou de observar se existia uma associação entre HAR e rigidez arterial e mostrou que os pacientes com HAR apresentaram maior rigidez vascular do que o grupo com hipertensão bem controlada. A VOP aumentou com a rigidez arterial e foi correlacionada aos níveis de PA, justificando a necessidade de um controle adequado dela.

5. Lesões de Órgãos-Alvo

Coordenador: Roberto Dischinger Miranda.

Autores: José Fernando Vilela-Martin, Juan Carlos Yugar-Toledo, Wilson Nadruz Júnior e Cibele Isaac Saad Rodrigues.

5.1. Introdução

A HAR, controlada ou não, está associada a maior prevalência de lesão de órgãos-alvo (LOA) e a maior risco CV e de mortalidade, quando comparada à hipertensão arterial controlada.43 - 45 Por isso, a investigação de LOA na HAR é fundamental para complementar a estratificação de risco e estabelecer o prognóstico.44

5.2. Alterações Vasculares

Hipertensos resistentes apresentam alterações vasculares funcionais e estruturais decorrentes não só da hipertensão arterial não controlada, mas também do envelhecimento vascular precoce.. Esse é um processo complexo que envolve alterações bioquímicas, enzimáticas e celulares que modificam a função e a estrutura do vaso, culminando com a degeneração precoce e progressiva da saúde arterial.43 - 47

Os mecanismos fisiopatológicos incluem aumento do estresse oxidativo, disfunção endotelial, remodelamento vascular, hipertrofia de células musculares lisas, aumento da rigidez arterial por alterações na distribuição de colágeno/elastina, inflamação vascular e maior expressão de mediadores inflamatórios e metaloproteinases de reparação de matriz, além de aumento dos produtos finais da glicação avançada e calcificação parietal.48 , 49

Entre os mecanismos moleculares do envelhecimento vascular, citam-se as alterações genéticas de segmentos envolvidos na proteção e reparação do DNA50 e na atividade metabólica mitocondrial.51

Na microcirculação, a disfunção endotelial promove vasoconstrição, remodelamento eutrófico (aumento da relação média/lúmen [M/L] sem modificação externa), diminuição da reserva vasodilatadora e rarefação vascular, esta última avaliada por capilaroscopia in vivo ,52 biópsia de glúteo ou, ainda, por mensuração da relação M/L com Dopplerfluxometria a laser de artérias retinianas53 e videomicroscopia óptica. Nas grandes artérias, o remodelamento parietal leva ao aumento da rigidez arterial.49 , 54 - 56

A rigidez arterial é estimada pela VOP carótida-femoral (VOP c-f), e o cálculo do índice de incremento ( augmentation index (AIx) , por tonometria de aplanação.57 , 58 Essas alterações de parâmetros hemodinâmicos e biomarcadores celulares da rigidez arterial estão associadas ao aumento da morbimortalidade.59 , 60

O comprometimento macrovascular é caracterizado ainda pelas doenças aterosclerótica carotídea, cerebral, coronariana e periférica.61 , 62

5.3. Alterações Cerebrais

O comprometimento cerebrovascular na HAR ocorre de maneira sutil e insidiosa. Lesões microscópicas da substância branca têm início precoce e podem evoluir de modo irreversível, promovendo déficit cognitivo e progressão para demência vascular.63 , 64

Pacientes com HAR têm maior risco de infarto cerebral e isquemia cerebral transitória, fato apontado pelos estudos KAISER Permanente16 e REGARDS,65 que mostram um aumento de risco de 17 e 14%, respectivamente. Aterosclerose carotídea e dos pequenos vasos cerebrais são responsáveis por fenômenos isquêmicos e tromboembólicos. A oclusão de artéria retiniana é um marcador de lesão de pequenos vasos e tem sido associada a maior risco de evento cerebral.66

Hipertensão não controlada é a principal causa de acidente vascular hemorrágico. Pacientes com HAR apresentam microangiopatia (aneurismas de Charcot-Bouchard), que afetam as artérias penetrantes do cérebro e causam hemorragia intraparenquimatosa.67

Alterações na rigidez de grandes artérias também estão associadas a maior ocorrência de alterações microvasculares e maior predisposição para eventos cerebrovasculares.68

5.4. Alterações Cardíacas

Diversas alterações cardíacas, tais como HVE, disfunção diastólica do ventrículo esquerdo (DDVE) e isquemia miocárdica, podem ser observadas em pacientes com HAR.69 A HVE é um preditor independente de insuficiência cardíaca, doença arterial coronária (DAC), arritmias e acidente vascular encefálico.70

No Brasil, a prevalência de HVE em pacientes com HAR, avaliada por ecocardiografia, varia de 68 a 87%,71 , 72 sendo a HVE concêntrica ao padrão geométrico mais encontrado nesses indivíduos.72 , 73

A DDVE predispõe a eventos cardiovasculares e insuficiência cardíaca, independentemente da massa cardíaca e dos níveis de PA.74 A prevalência exata de DDVE em pacientes com HAR é incerta, mas a forte associação entre essa condição e a HVE74sugere que a DDVE é bastante frequente nessa população. Cerca de um terço dos pacientes com HAR têm diagnóstico de DAC.71 Contudo, mesmo na ausência de DAC manifesta, até 28% dos pacientes com HAR apresentam isquemia miocárdica,72 a qual pode resultar de diminuições na reserva coronária, de aumentos no consumo de oxigênio miocárdico, especialmente nos portadores de HVE, e de aumentos na rigidez arterial.70 , 74

5.5. Alterações Renais

A associação entre HAR e DRC está bem estabelecida, podendo ser causa ou consequência. O substrato anatomopatológico é a nefroesclerose hipertensiva, decorrente de alterações hemodinâmicas (hiperfiltração e hipertrofia glomerular) que culminam em glomeruloesclerose. A nefroesclerose, denominada erroneamente como “benigna”, caracteriza-se por arteriosclerose e arteriolosclerose, hialinose, lesões tubulointersticiais e glomerulosclerose segmentar focal e global.

São fatores de risco conhecidos para progressão da DRC: idade > 50 anos, sexo masculino, predisposição genética, história familiar, afrodescendência, duração e estágio da hipertensão arterial, baixo nível socioeconômico, intensidade da albuminúria, grau de disfunção renal, dislipidemia, obesidade, diabetes, estilo de vida (dieta hipersódica, hiperproteica e fumo), uso de substâncias nefrotóxicas, entre outros.75 Albuminúria e redução do ritmo de filtração glomerular estimado (RFG-e) identificam pacientes de alto risco CV e renal, e a diminuição da albuminúria pode ser objetivo terapêutico na HAR.26 - 28

Na avaliação e no acompanhamento da lesão renal, são recomendados: exame de urina, creatinina sérica para estimar o RFG pelas fórmulas MDRD ou CKD-EPI, disponíveis no site http://ckdepi.org/equations/gfr-calculator/, ultrassonografia renal e de vias urinárias e cálculo da razão albuminúria ou proteinúria/creatininúria visando à classificação do estágio de DRC75 ( Figura 2 ).

Figura 2. Prognóstico da doença renal crônica de acordo com os graus de albuminúria e de declínio do RFG-e.76 Verde: baixo risco; amarelo: risco moderado; laranja: alto risco; vermelho: risco muito alto.

Figura 2

6. Fenótipo do paciente com Hipertensão Arterial Resistente

Coordenador: Luciano Ferreira Drager

Autores: Heitor Moreno Júnior, Juan Carlos Yugar-Toledo e Luiz Aparecido Bortolotto

6.1. Introdução

Nesta seção, serão descritas inicialmente as características que distinguem um hipertenso resistente de um não resistente. Posteriormente, serão discutidas as diferenças entre os hipertensos resistentes controlados e os não controlados, finalizando com a abordagem do fenótipo extremo dos pacientes com hipertensão resistente, que é o hipertenso refratário.

6.2. Fenótipo do paciente com Hipertensão Arterial Resistente

O paciente com HAR apresenta comumente algumas características que o distinguem daqueles com a não resistente, tais como: idade mais avançada; obesidade; perfil de alta ingestão de sal; DRC; diabetes; presença de LOA, como a hipertrofia ventricular esquerda; sexo feminino e raça negra.1 O estudo multicêntrico brasileiro ReHOT mostrou que diabetes, história prévia de acidente vascular encefálico e PA na entrada do estudo ≥ 180/110 mmHg (estágio 3 da hipertensão arterial) foram preditores independentes da verdadeira resistência.13 Enquanto algumas dessas características são intuitivas, outras como ser do sexo feminino, ainda não têm explicações bem definidas para a predição na HAR.

6.3. Fenótipo da Hipertensão Arterial Resistente Controlada e da Não Controlada

6.3.1. Aspectos Fisiopatológicos

A HAR-C evidencia maior dependência do status volêmico que a HAR-NC, devido a importante persistência de retenção hídrica, sensibilidade aumentada ao sódio, hiperaldosteronismo e disfunção renal. Além disso, maior expansão de conteúdo plasmático avaliado por bioimpedância torácica,77 maior concentração de aldosterona plasmática e urinária, supressão da atividade de renina,78 elevada relação aldosterona/renina plasmática, assim como altos níveis de peptídeo natriurético atrial (ANP) e cerebral (BNP) são observados nesses indivíduos.79 - 83 Essa relação entre volume e pressão elevados é a base fisiopatológica demonstrada em vários estudos81 , 84 , 85e justifica o uso de diuréticos em pacientes com HAR-C.86 , 87

Em contraste, portadores de HAR-NC frequentemente têm hiperatividade do sistema simpático, evidenciada por elevação de metanefrinas urinárias (24 h) e da frequência cardíaca de repouso e redução da sua variabilidade em 24 h (análise espectral), além de maior rigidez vascular (aumento da VOP).88 , 89 Esses marcadores de atividade simpática aumentada, em conjunto com outros fatores ligados ao hiperaldosteronismo,78 , 90 - 92 estão vinculados a mecanismos que mantêm a PA alta mesmo com o uso de quatro ou mais agentes anti-hipertensivos, caracterizando a HAR-NC. Valores mais elevados de VOP denotam rigidez arterial exacerbada,4 e níveis elevados de citocinas, incluindo o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α),48 , 56 , 93 provavelmente assinalam o dano vascular em pacientes com HAR.49

Outros fatores e mecanismos, como idade, obesidade, AOS,4 , 94 , 95 afrodescendência, adipocitocinas alteradas,96 disfunção endotelial, maior atividade das metaloproteinases-2 e 9 e das moléculas de adesão97 - 99 também estão envolvidos nesse processo.

Polimorfismos genéticos, especialmente do sistema renina-angiotensina-aldosterona e da sintase endotelial do óxido nítrico (eNOS) vêm sendo correlacionados à HAR100 , 101 ( Figura 3 ); todavia, grandes estudos convenientemente caracterizados em indivíduos com a doença são necessários para definir a importância da genética nesse grupo de pacientes.

Figura 3. Mecanismos fisiopatológicos predominantes na hipertensão resistente controlada (HAR-C) e não controlada (HAR-NC). Hipertensão arterial refratária (não controlada com cinco fármacos ou mais) é incluída no grupo da HAR-NC.

Figura 3

6.3.2. Diferenças Clínicas

Em 2011, Martins et al. publicaram um estudo comparativo entre pacientes com HAR-C e HAR-NC,4 mais exatamente sobre fatores biológicos que contribuiriam para a resistência aos anti-hipertensivos. Os índices de massa corporal, rigidez arterial (VOP), índice de massa ventricular esquerda (IMVE) e concentração de aldosterona plasmática (AP) foram maiores no grupo da HAR-NC, quando comparados com o grupo da HAR-C. Além disso, por análise multivariada, os autores demonstraram que a VOP era dependente da idade nos grupos, embora sua influência fosse mais importante nos pacientes com HAR-NC.

Eles também demonstraram que o grupo da HAR-NC apresentava maiores valores de espessura íntima média de carótidas (EIMC) e VOP.102 Finalmente, o descenso do sono ( dipping pattern ) foi menos pronunciado no grupo da HAR-NC.103

6.3.3. Prognóstico

Pierdomenico et al.104 avaliaram desfechos CV em indivíduos com HAR-C e HAR-NC. A ocorrência de eventos CV fatais e não fatais foi investigada em 340 pacientes com HAR-C (PA < 140/90 mmHg ou PA diurna < 135/85 mmHg) e 130 com HAR-NC (PA ≥ 140 ou 90 mmHg e PA diurna > 135 ou 85 mmHg). Durante o seguimento (4,98 ± 2,9 anos), as taxas de eventos por 100 pacientes/ano foram de 0,87 e 4,1, respectivamente. Esses dados mostraram também que pacientes com HAR-NC têm maior risco de DAC, acidente vascular encefálico, arteriopatia, insuficiência cardíaca congestiva (ICC), doença renal e mortes de todas as causas quando comparados a pacientes com HAR-C.

6.4. Fenótipo do Paciente com Hipertensão Arterial Refratária

A hipertensão arterial refratária parece ser um fenótipo extremo do hipertenso resistente. Recentemente, a caracterização fenotípica mostrou que esses pacientes são mais jovens do que os resistentes em geral, mais comumente mulheres, com maior frequência de insuficiência cardíaca e, de maneira destacada, têm maior atividade simpática do que os pacientes resistentes.5 Esses achados são importantes pilares para a fisiopatologia da refratariedade, constituindo potencialmente um alvo terapêutico para procedimentos como a desnervação renal. Estudos nesta área estão atualmente em desenvolvimento.

7. Causas Secundárias de Hipertensão Arterial Resistente

Coordenadora: Fernanda Marciano Consolim-Colombo

Autores: Márcio Gonçalves de Sousa, Flávio Antonio de Oliveira Borelli, Cibele Isaac Saad Rodrigues e Fernanda Marciano Consolim-Colombo

7.1. Introdução

A hipertensão arterial secundária (HASec) é definida como um aumento da PA devido a uma causa identificável.33 , 105 Frente a um paciente com HAR, torna-se imperativa a investigação das causas mais prevalentes de HASec “não endócrina” e “endócrina” após exclusão de uso de fármacos que podem interferir com os valores pressóricos: anti-inflamatórios, glicocorticoides, descongestionantes nasais, inibidores de apetite, antidepressivos, imunossupressores, eritropoietina, contraceptivos e drogas ilícitas.33 , 105

7.2. Hipertensão Arterial Secundária de Causas Não Endócrinas

7.2.1. Apneia Obstrutiva do Sono

Definida como cessação total ou parcial do fluxo respiratório durante o sono, esta síndrome promove dessaturação da oxi-hemoglobina e microdespertares durante o sono. Estima-se que a prevalência de AOS seja de 17% dos adultos americanos106 e 30% da população de hipertensos, podendo afetar 60 a 80% dos hipertensos resistentes.94 Uma recente metanálise107concluiu que a presença de AOS está relacionada a maior risco de HAR.107

A ativação do sistema nervoso simpático e as alterações humorais são responsáveis por modificações na integridade do endotélio vascular, e suas consequências nos pacientes com AOS incluem aumento da PA, desenvolvimento de doença aterosclerótica, arritmias cardíacas, dentre outras.108 A suspeita clínica pode ser rastreada a partir do questionário de Berlin.109

O diagnóstico é feito com o exame de polissonografia, que registra os índices de apneia/hipopneia superiores a cinco eventos/hora.

No tratamento, devem ser instituídas orientações sobre higiene do sono e perda de peso, dentre outras; para a desobstrução das vias de respiração, o uso de equipamento que produz pressão positiva contínua nas vias respiratórias (CPAP, continuous positive airway pressure ) é o mais difundido. No entanto, o impacto desse tratamento na redução dos valores de PA ainda é matéria de debate.110 , 111

7.2.2. Doença do Parênquima Renal

A doença do parênquima renal (DPR) é uma das causas mais prevalentes de HASec. Seu diagnóstico é relativamente simples, pois a investigação da função dos rins faz parte da abordagem de rotina do hipertenso. A hipertensão arterial tem alta prevalência nos pacientes em diálise e nos transplantados renais, e os eventos CV são os responsáveis pela alta morbimortalidade dessa população.112

A progressão da disfunção renal nos portadores de DPR é diretamente relacionada aos valores pressóricos, e as metas pressóricas devem ser alcançadas para reduzir a morbimortalidade CV. Nos portadores de DPR e nos transplantados renais, os IECA e os antagonistas dos receptores da angiotensina II demonstraram proteção adicional aos rins, além da obtida pela redução do nível pressórico, sendo, por isso, os fármacos preferenciais.33 , 105 , 113

7.2.3. Estenose da Artéria Renal

A doença renovascular é o termo usado para definir o acometimento das artérias renais por diferentes patologias, como doença aterosclerótica, displasia fibromuscular e vasculites, que podem levar à obstrução dos vasos. Quando há discreta obstrução arterial, comumente não há sintomas associados; porém, quando há obstruções superiores a 70% da artéria, pode ocorrer hipertensão arterial grave e até mesmo nefropatia isquêmica.

A estenose da artéria renal (EAR) de origem aterosclerótica está presente em 12,5% dos pacientes hipertensos resistentes com idade acima de 50 anos.114 O diagnóstico deve sempre ser feito, mas o manuseio dessa condição ainda é muito discutido na literatura.115 , 116 O controle pressórico adequado e o bloqueio na progressiva deterioração da função renal são os objetivos principais do tratamento desses pacientes. Para isso, duas são as possibilidades terapêuticas nesta população: clínica ou intervencionista (cirúrgica ou percutânea, com ou sem implante de próteses vasculares [ stents ]).

As intervenções são recomendadas para os pacientes com HAR ou hipertensão arterial acelerada com perda progressiva da função renal, com estenose bilateral ou com estenose em rim “único”, ou com graves complicações (ICC e edema agudo de pulmão de repetição).33 , 115 , 116

Outras potenciais indicações cirúrgicas são: obstrução total da artéria renal, grandes fístulas arteriovenosas, lesão de aorta englobando as artérias renais e insucesso no tratamento clínico ou endovascular.117

7.3. Hipertensão Arterial Secundária de Causas Endócrinas

7.3.1. Hiperaldosteronismo Primário

Considerado no passado como um tipo raro de HASec (prevalência na ordem de 1%), atualmente, julga-se que o hiperaldosteronismo pode chegar até 22% em populações com HAR.118 , 119 O adenoma da suprarrenal é a causa mais frequente, sendo a hiperplasia uni ou bilateral menos detectadas. Carcinomas, apesar de infrequentes, ou formas genéticas, também podem ser responsáveis pela instalação da doença.

A aldosterona, por meio da ativação dos receptores mineralocorticoides, está relacionada à resistência insulínica e à disfunção endotelial; consequentemente, ela participa do desenvolvimento da síndrome metabólica e das lesões CV e renais associadas ao quadro de HAR. Assim, o bloqueio desses receptores mineralocorticoides promove melhora da disfunção endotelial e contribui para melhor resposta ao tratamento da HAR e das LOA.118 , 119

Na realização do diagnóstico, todos os portadores de HAR (não apenas aqueles que apresentem hipocalemia) devem ser avaliados quanto à ocorrência de hiperaldosteronismo.33 A triagem inclui avaliação da razão aldosterona plasmática (expressa em ng/dL) pela atividade de renina plasmática (expressa ng/mL/h) (AP/ARP). Esse método tem grande sensibilidade, mas pode apresentar resultados falso-positivos. Desse modo, recomenda-se utilizar como valores mínimos de AP e de ARP, respectivamente, 15 ng/dL e 0,5 ng/mL/h. Se a razão AP/ARP for ≥ 100, o diagnóstico será de hiperaldosteronismo; valores < 20 a 30 indicam baixa probabilidade; e valores entre esses extremos detectam “potenciais portadores” dessa condição.120Nesse último caso, testes para avaliação do eixo renina-aldosterona (prova de infusão de volume, caminhada, uso de diuréticos) podem ser realizados.

Para identificação de adenomas ou hiperplasia na suprarrenal por imagem, usa-se a tomografia ou a ressonância magnética. A ausência de um tumor visível à tomografia não exclui um microadenoma, daí a importância da procura de um excesso na produção de aldosterona. Imagens funcionais, obtidas pela cintilografia de adrenal, podem ser úteis na detecção dos adenomas, podendo diferenciá-los das hiperplasias nodulares em até 90% dos casos. A coleta de amostra de sangue na veia suprarrenal pode ser utilizada para confirmar a lateralização na secreção de aldosterona e a presença de adenoma unilateral.120 , 121

Quanto ao tratamento, na presença de adenoma unilateral, a ressecção unilateral geralmente corrige a produção excessiva de aldosterona e a perda de potássio. A resposta da PA ao tratamento cirúrgico é variável. As hiperplasias são beneficiadas com o bloqueio dos receptores de aldosterona.121

7.3.2. Feocromocitoma

O feocromocitoma é um tumor neuroendócrino raro, originário de células cromafins (produtoras de catecolaminas), cuja manifestação clínica mais comum é a elevação da PA, podendo ser originário da medula adrenal ou de paragânglios extra-adrenais (paragangliomas). Seu pico de exacerbação clínica está entre a terceira e quarta décadas de vida, mas 10% dos casos surgem na infância.

O tumor pode apresentar-se de modo esporádico ou associado a síndromes genéticas.122 , 123 Geralmente é unilateral; porém, nas síndromes familiares, pode ser bilateral, múltiplo e extra-adrenal, benigno ou maligno (5 a 26% dos casos). Essa etiologia deve ser investigada em todos os pacientes que apresentem HAR e/ou sintomas ou sinais sugestivos de liberação adrenérgica. A hipertensão paroxística ocorre em 30% dos casos, sendo desencadeada por atividades físicas habituais, exercícios mais intensos, procedimentos cirúrgicos e pelo uso de algumas substâncias, como antidepressivos tricíclicos, histamina e opiáceos. Os paroxismos podem ser acompanhados de cefaleia (60 a 90%), sudorese (55 a 75%) e palpitações (50 a 70%). Sintomas de insuficiência cardíaca e alterações no eletrocardiograma podem ser indicativos de miocardite induzida por excesso de catecolaminas.

No diagnóstico, a dosagem de metanefrinas (metabólitos das catecolaminas), tanto no plasma quanto na urina de 24 h, apresenta maior sensibilidade e especificidade que a dosagem direta de catecolaminas. Quando os exames laboratoriais não forem elucidativos, o teste de supressão com clonidina pode ser realizado (administração de 0,2 mg de clonidina com dosagem de catecolaminas 1 h antes e 2 h após a ingestão do fármaco).

Para o diagnóstico topográfico dos tumores e eventualmente de metástases, os métodos de imagens recomendados são tomografia computadorizada e ressonância magnética, ambas com sensibilidade próxima a 100% para tumores adrenais. O mapeamento de corpo inteiro com metaiodobenzilguanidina (MIBG) 131 ou 121 apresenta sensibilidade de 56 a 85% (tumores malignos) e alta especificidade. O octreoscan, o mapeamento ósseo e o PET scan (com diferentes marcadores) podem ser decisivos quando os exames de localização anteriores são negativos ou na investigação de doença maligna.

O tratamento é cirúrgico. Porém, na terapia medicamentosa pré-operatória ou crônica, são usados inicialmente alfabloqueadores (prazosin, doxazocin e dibenzilina), combinados ou não a outros agentes, como betabloqueadores (após alfabloqueio efetivo), IECA e BCC. Para a intervenção cirúrgica, recomenda-se controle prévio dos níveis de PA e reposição volêmica.124 Em crises agudas e durante a cirurgia, nitroprussiato de sódio pode ser utilizado.124

7.3.3. Hipotireoidismo e Hipertireoidismo

A hipertensão arterial pode estar presente em 40% dos portadores de distúrbios da tireoide, pois a correção da disfunção glandular geralmente é responsável pelo controle da PA.125 Uma vez corrigido o hipo ou o hipertireoidismo, e persistindo níveis elevados de PA, está indicado o uso de fármacos anti-hipertensivos.32 , 126

As causas de HASec em pacientes com HAR são sumarizadas na Tabela 1 .

Tabela 1. – Prevalência, achados clínicos e estudos adicionais das causas mais comuns de hipertensão arterial secundária em pacientes com hipertensão arterial resistente.

Causa secundária Prevalência geral Prevalência na HAR Achados clínicos Investigação diagnóstica
Apneia obstrutiva do sono94,107,109 > 5 a 15% > 30% Ronco, sonolência diurna, cefaleia matinal, síndrome metabólica Questionário de Berlim, stop-bang , Escala de sonolência de Epworth Polissonografia (padrão-ouro) ou polissonografia residencial. Diagnóstico. Índice apneia e/ou hipopneia > 5 eventos por hora de sono
Doença do parênquima renal113 1,6 a 8% 2 a 10% Edema, anorexia, nictúria, fadiga, anemia, ureia e creatinina elevadas, alterações do sedimento urinário Exame de urina (densidade baixa, hematúria glomerular ou albuminúria), cálculo do RFG estimado, US renal, Pesquisa de albuminúria e relação proteinúria/creatininúria em amostra isolada
Estenose da artéria renal115,116 1 a 8% 2,5 a 20% Sopro abdominal, edema agudo de pulmão, alteração da função renal por medicamentos que bloqueiam o SRAA, rins assimétricos Rastreio: US com Doppler de artérias renais (operador dependente) e/ou renograma com ou sem captopril, angiorressonância, tomografia computadorizada, arteriografia renal convencional (padrão-ouro)
Hiperaldosteronismo primário119-121 1,4 a 10% 6 a 23% Maioria assintomática HAR hipopotassemia (não obrigatória e não habitual) Nódulo adrenal incidental Relação AP/ARP > 30 na ausência de antagonistas de aldosterona. Testes confirmatórios (supressão com fludrocortisona ou infusão salina) Exames de imagem: tomografia computadorizada helicoidal com cortes finos (preferencial) ou ressonância magnética
Doenças da tireoide32 Hipotiroidismo 1 a 2% 1 a 3% Fadiga, ganho de peso, perda de cabelo, hipertensão arterial sistólica, fraqueza muscular. TSH e T4 Livre
Hipertiroidismo Intolerância ao calor, perda de peso, hipertensão arterial diastólica, palpitações, exoftalmia, tremores, taquicardia
Síndrome de Cushing32 0,5% < 1% Ganho de peso, fadiga, hirsutismo, amenorreia, “fácies em lua cheia”, “corcova dorsal”, estrias purpúricas, obesidade central, hipopotassemia Cortisol salivar Cortisol urinário de 24 horas Cortisol matinal (8 horas) e 8 horas após administração de dexametasona (1 mg) às 24 h. Ressonância magnética
Feocromocitoma127,128 0,2 a 0,5% < 1% Hipertensão arterial episódica, lábil ou resistente, paroxismos de cefaleia, sudorese profusa e palpitações, palidez Metanefrinas plasmáticas livres e/ou urinárias de 24 h (valores o dobro ou triplo do normal), catecolaminas plasmáticas e/ou urinárias de 24 h e/ou tomografia computadorizada e ressonância magnética
Coarctação de aorta129 < 1% < 1% Diferença de PAS/PAD > 20/10 mmHg entre membros superiores e inferiores; sopro ejetivo em região interescapular Entalhe da borda inferior da costela na radiografia de tórax, rastreio com ecodopplercardiograma, ressonância magnética ou angiografia da aorta torácica

Adaptada de Rimoldi SF et al.105 AP/ARP: aldosterona plasmática/atividade de renina plasmática; HAR: hipertensão arterial resistente; PAD: pressão arterial diastólica; PAS: pressão arterial sistólica; RFG: ritmo de filtração glomerular; SRAA: sistema renina-angiotensina-aldosterona; US: ultrassonografia.

8. Tratamento Não Farmacológico

Coordenador: Sérgio Emanuel Kaiser

Autores: Gil Fernando Salles, Maria de Fátima de Azevedo e Lucélia Batista Neves Cunha Magalhães.

8.1. Perda Ponderal

Vários mecanismos favorecem a manutenção de uma PA elevada em hipertensos obesos, como AOS, hiperatividade simpática, disfunção endotelial, modificação da microbiota intestinal, todos capazes de promover um fenótipo inflamatório e perpetuar um ciclo vicioso.130 Pacientes com índice de massa corporal (IMC) ≥ 30 kg/m2 têm 50% mais chances de apresentar PA não controlada do que aqueles com IMC normal (< 25 kg/m2).131 Um IMC > 40 kg/m2 triplica as chances de se requererem múltiplos fármacos para controle da PA.132

Uma perda ponderal de 10 kg associa-se a uma redução média de 6,0 mmHg na PA sistólica e 4,0 mmHg na PA diastólica.133 Surpreendentemente, não há evidências consistentes sobre o efeito da perda de peso induzida por dieta em hipertensos resistentes, mas essa recomendação atende ao bom senso e às evidências disponíveis nos demais subgrupos. Também não existem dados sobre o efeito da cirurgia bariátrica sobre a PA nesse subgrupo. Recente estudo aleatorizado demonstrou redução de ao menos 30% no número de anti-hipertensivos em 84% dos pacientes operados, em comparação a 12,4% do grupo tratado clinicamente.134

8.2. Restrição de Sal

O controle no consumo de sal é especialmente eficaz em idosos, afrodescendentes e indivíduos com filtração glomerular diminuída.135 Nessas situações, restringe-se a capacidade de excreção de água e sódio pelos rins, tornando a PA mais dependente de variações volêmicas. Não por acaso, a sensibilidade ao sódio e a sobrecarga volêmica respondem pelo principal mecanismo fisiopatológico da maioria dos casos de HAR.136 Uma revisão sistemática e metanálise envolvendo 34 estudos com 3.230 participantes, sobre o efeito da redução em longo prazo na ingestão de sódio, revelou queda na PA sistólica de 5,8 mmHg (2,5 a 9,2; p = 0,001) associada a redução da excreção urinária de sódio até 100 mmol em 24 h, o que corresponde a uma diminuição da ingestão de sal de aproximadamente 6 g/dia.137 Em hipertensos resistentes, uma dieta hipossódica com 2,5 g diários de sal foi capaz de reduzir a PA em até 23,0/9,0 mmHg, em clara demonstração da eficácia dessa medida, não obstante a possibilidade de comprometimento da aderência a longo prazo a tão acentuada restrição no consumo de sal.79

8.3. Ingestão de Álcool

Fruto da relação direta entre a quantidade de álcool consumida e os níveis pressóricos, o consumo excessivo de álcool contribui significativamente para a dificuldade no controle da PA;138 afinal, o consumo diário de mais de dois “ drinks ” (cerca de 24 g/dia) associa-se à elevação dos níveis pressóricos.139 Recente metanálise de 36 estudos com 2.865 participantes revelou que a redução de 50% na ingestão diária de álcool entre os consumidores de seis ou mais “ drinks ” (72 g) promoveu queda de 5,50 mmHg na PA sistólica (IC 95%; 6,70 a 4,30) e de 3,97 mmHg na PA diastólica (IC 95%; 4,70 a 3,25).140 Não há estudos publicados em hipertensos resistentes; porém, com base nas informações disponíveis, recomenda-se a restrição do consumo diário de álcool a menos de dois “ drinks -padrão” (cerca de 24 g) ou até sua cessação.

8.4. Atividade Física

Apesar de avaliada apenas em pequenos grupos de hipertensos resistentes, a atividade física é provavelmente tão ou mais benéfica nestes do que em não resistentes.40 , 141Exercício aeróbico regular diminui a PA de consultório e a ambulatorial em hipertensos resistentes,142 - 145 além de atenuar a característica ativação neuro-humoral.146 Não obstante a inexistência de estudos sobre exercício resistido nesse subgrupo, supõe-se haver vantagem ao menos semelhante à observada em hipertensos não resistentes.147 Além disso, a melhor capacidade cardiorrespiratória obtida com atividade física parece reduzir a mortalidade de hipertensos resistentes.148 Portanto, essa categoria de pacientes deve ser incentivada a realizar atividade física regular de moderada intensidade sob supervisão adequada. Naqueles com PA muito elevada (PA sistólica ≥ 180 mmHg ou PA diastólica ≥ 110 mmHg), a atividade física deve ser adiada até que a otimização do tratamento medicamentoso promova a redução da PA.40 , 141

9. Tratamento Farmacológico da Hipertensão Arterial Resistente

Coordenador: Rui Manoel dos Santos Póvoa

Autores: Marcus Vinícius Bolívar Malachias, Armando da Rocha Nogueira e Paulo César Brandão Veiga Jardim

O objetivo do tratamento medicamentoso na HAR é detectar as causas do não controle e encontrar a melhor combinação de fármacos, visando o alcance das metas pressóricas com menor ocorrência de efeitos adversos e maior adesão.

Em geral, busca-se otimizar o tratamento tríplice com os fármacos preferenciais, que são: IECA ou BRA, BCC di-hidropiridínico e DT.33 , 149

Os IECA ou BRA, por serem mais bem tolerados, precisam ser elevados às doses máximas na HAR. Deve ser utilizado um DT de longa ação e maior potência, como a clortalidona em lugar da hidroclorotiazida, em doses adequadas ao controle da volemia, de 12,5 a 50 mg, em dose única pela manhã.1 , 33 , 40 , 150 A indapamida constitui uma segunda opção de DT na HAR.150 A furosemida deve ser utilizada em casos de DRC, com RFG igual ou inferior a 30 ml/min.1 , 33 Na HAR, o BCC deve ser preferencialmente, tomado à noite, para que haja alternância de picos de ação dos anti-hipertensivos.40

A intolerância aos BCC, devido a efeitos colaterais, muitas vezes é uma das causas de resistência ao tratamento. Nesses casos, pode ser tentada a utilização de BCCs lipofílicos (manidipino, lercanidipino, manidipino) ou o levanlodipino, em baixas doses, ou, em casos selecionados, um BCC não di-hidropiridínico, como diltiazem e verapamil.33 Na impossibilidade de uso de um BCC, pode ser considerada a introdução de um betabloqueador, preferencialmente com ação vasodilatadora, como nebivolol ou carvedilol.33 , 151 Betabloqueadores também podem ser considerados em associação a um ou mais anti-hipertensivos preferenciais – IECA ou BRA, DT, BCC – em condições especiais como insuficiência cardíaca, coronariopatia, frequência cardíaca basal elevada, entre outras.33 , 150 , 151

O não alcance da meta pressórica com o esquema tríplice exige a utilização de um 4o fármaco, cuja opção preferencial atual é a espironolactona, de 25 a 50 mg ao dia.13 , 152 - 154 Em casos de intolerância à espironolactona, cujo efeito adverso principal é a ocorrência de ginecomastia em homens, pode ser tentada a utilização de 12,5 mg ao dia. Como não há disponibilidade de eplerenone em nosso meio, caso persista a intolerância à espironolactona, mesmo em baixas doses, deverá ser avaliada a sua substituição por um simpatolítico central, preferencialmente a clonidina, de 0,100 a 0,200 mg, duas vezes ao dia,152 ou um diurético poupador de potássio, preferencialmente a amilorida (só disponível em nosso meio de forma isolada em formulações magistrais), de 10 a 20 mg;155 ou um betabloqueador, preferencialmente com ação vasodilatadora, se não tiver sido ainda empregado;40 ou um alfa bloqueador, preferencialmente a doxazosina, em dosagem de 1 a 16 mg, em uma tomada (noturna) ou duas tomadas diárias.33 , 40 , 155

Todos esses anti-hipertensivos podem ser utilizados em associações, quando necessário, para o controle pressórico.33 Caso não se obtenha o controle com a adição do 4º fármaco ou com combinações das opções subsequentes, deve-se utilizar um vasodilatador direto, preferencialmente a hidralazina, em doses diárias de 50 a 150 mg, fracionadas em 2 a 3 tomadas.40 O vasodilatador minoxidil, em face de seus frequentes efeitos adversos, deve ser reservado para situações muito resistentes, quando há falha de todas as alternativas anteriores40 , 150 ( Figura 4 ).

Figura 4. – Fluxograma de tratamento de HA. BCC: bloqueador dos canais de cálcio; BRA: bloqueador do receptor de angiotensina; FC: frequência cardíaca; IECA: inibidor da enzima conversora da angiotensina; IRC: insuficiência renal crônica; PA: pressão arterial.

Figura 4

No tratamento da HAR, deve-se estar atento aos possíveis efeitos adversos de cada um dos fármacos empregados, assim como às suas possíveis interações medicamentosas.

10. Novos Tratamentos da Hipertensão Arterial Resistente

Coordenador: Luiz Aparecido Bortolotto

Autores: Luiz Aparecido Bortolotto, Luciano Ferreira Drager e Thiago de Souza Veiga Jardim

10.1. Introdução

Nos últimos anos, novas formas de tratamento intervencionista têm sido avaliadas para pacientes com HAR, tais como:

10.2. Estimulação Direta do Seio Carotídeo

O estímulo dos barorreceptores carotídeos leva ao aumento da atividade dos mesmos e, consequente, redução do fluxo simpático, resultando em diminuição da PA.156 Intervenções que promovem esta estimulação têm sido usadas para o tratamento de pacientes com HAR não responsivos a tratamento clínico.156 - 159 A terapia de ativação do barorreflexo (TAB) é um procedimento cirúrgico onde eletrodos são implantados cirurgicamente na porção externa do seio carotídeo bilateral ou unilateral.157 , 159 A TAB mostrou reduções significativas da PA, que persistem por até 3 anos em estudos randomizados e controlado.157 , 159 Entretanto, o procedimento é invasivo, de alto custo e apresenta efeitos colaterais, que restringem sua indicação na prática clínica.156 , 159 Outra forma de estímulo é a amplificação do barorreflexo endovascular (implante de dispositivo expansível dentro da carótida), que demonstrou resultados promissores no controle da PA na HAR, com maior segurança.156 Estes procedimentos não estão disponíveis no Brasil.

10.3. Denervação Simpática Renal

A denervação simpática renal (DSR) por cateter de ablação reduz a atividade eferente renal, com consequente aumento do fluxo sanguíneo renal, diminuição da ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona e da retenção de água, e também da atividade aferente renal que, através de sinais cerebrais, diminui ação simpática sobre coração e vasos.160

Dados obtidos em estudos não controlados mostraram reduções de até 30 mmHg na PA sistólica de consultório em pacientes com HAR, sem complicações do procedimento.161 Entretanto, o estudo SYMPLICITY HTN-3,162 randomizado e controlado com procedimento sham , não mostrou efeito significativamente superior de redução da PA após 6 meses com a DSR. Uma metanálise com 11 estudos controlados comparando DSR com tratamento medicamentoso otimizado ou procedimento sham em pacientes com HAR não demonstrou superioridade da DSR em reduzir a PA, havendo heterogeneidade de respostas nos estudos devido principalmente a falta de controle sham na maioria das publicações e heterogeneidade na avaliação da adesão ao tratamento.163

O desenvolvimento de novos cateteres circunferenciais com aplicações distais nas artérias renais pode promover DSR mais completa, e efeitos de redução da PA têm sido demonstrados em pacientes hipertensos não tratados.164

No posicionamento de 2018 da Sociedade Europeia de Hipertensão, DSR não é recomendada em geral para o tratamento de hipertensão arterial, mas há recomendações para a sua realização no contexto de estudos clínicos controlados com procedimento sham e terapia otimizada para avaliação da segurança e da eficácia em população com grande número de indivíduos.160

Com base nessas evidências, no momento, a DSR seria uma alternativa apenas para pacientes com HAR-NC com tratamento farmacológico otimizado e comprovada adesão terapêutica ou com importantes efeitos adversos das medicações, sempre em centros de referência treinados para o procedimento.164

10.4. Uso de Pressão Positiva Contínua em Vias Aéreas

A AOS é uma condição clínica presente em mais da metade dos pacientes com HAR94 e seu principal tratamento é o CPAP, um compressor de ar que provoca pressão positiva contínua na via aérea do paciente. Até o momento, sete estudos randomizados analisaram o efeito do tratamento da AOS com CPAP em pacientes com HAR.165 - 171 Com exceção de um deles,170 os demais encontraram reduções significativas de PA (5 mmHg em média; um dos estudos mostrou reduções ≥ 10 mmHg após uso do CPAP).169

No entanto, a proporção de pacientes que alcançou a meta de PA (< 140/90 mmHg) com o CPAP é baixa, possivelmente explicada pela pouca adesão ao CPAP. Na prática clínica observa-se que a resposta da PA ao CPAP pode ser variável, mesmo em pacientes com boa adesão. Recente estudo mostrou biomarcadores preditores de melhor resposta da PA ao uso do CPAP em pacientes com HAR.172 A validação e a aplicação em larga escala desses biomarcadores podem ajudar a selecionar melhor os pacientes que terão mais benefícios com a redução da PA.

10.5. Fístula Arteriovenosa

A aplicação de uma fístula arteriovenosa (FAV) pode promover diminuição da PA por mecanismos relacionados a: redução na resistência periférica total e no volume sanguíneo, inibição de barorreflexo e liberação de peptídeos natriuréticos.173 Em estudo prospectivo randomizado e controlado, a criação de FAV ilíaca–central por um dispositivo implantável em 44 pacientes com HAR foi acompanhada de significativa redução da PA sistólica de consultório e ambulatorial de 24 h, quando comparada a tratamento medicamentoso.174 Entretanto, houve uma taxa elevada de complicações devido a estenose venosa ipsilateral, necessitando de intervenção no grupo com a FAV.

Novos estudos com maior número de pacientes e comparações da FAV com o procedimento sham estão sendo realizados para comprovar os benefícios dela na HAR.173

Footnotes

Nota: estes posicionamentos se prestam a informar e não a substituir o julgamento clínico do médico que, em última análise, deve determinar o tratamento apropriado para seus pacientes.

Este posicionamento deverá ser citado como:

Yugar-Toledo JC, Moreno Júnior H, Gus M, Rosito GBA, Scala LCN, Muxfeldt ES, et al. Posicionamento Brasileiro sobre Hipertensão Arterial Resistente – 2020. Arq Bras Cardiol. 2020; 114(3):576-596

Errata

No Posicionamento “Posicionamento Brasileiro sobre Hipertensão Arterial Resistente – 2020”, com número de DOI: https://doi.org/10.36660/abc.20200198, publicado no periódico Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 114(3): 576-596, na página 582: na figura 1 da versão português, onde é mencionado “hipertensão segundária”, o correto é “Hipertensão arterial pseudorresistente”. Na versão em inglês, onde “anormal” é mencionado, lado direito da figura 1, o correto é “normal”. Na versão em inglês, onde “abnormal” é mencionado, lado direito da figura 1, o correto é “normal”.

Referências

  • 1.. Calhoun DA, Jones D, Textor S, Goff DC, Murphy TP, Toto RD, et al. Resistant hypertension: diagnosis, evaluation, and treatment. A scientific statement from the American Heart Association Professional Education Committee of the Council for High Blood Pressure Research. Hypertension. 2008;51(6):1403-19. [DOI] [PubMed]; Calhoun DA, Jones D, Textor S, Goff DC, Murphy TP, Toto RD, et al. Resistant hypertension: diagnosis, evaluation, and treatment. A scientific statement from the American Heart Association Professional Education Committee of the Council for High Blood Pressure Research. Hypertension . 2008;51(6):1403–1419. doi: 10.1161/HYPERTENSIONAHA.108.189141. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 2.. Modolo R, de Faria AP, Almeida A, Moreno H. Resistant or refractory hypertension: are they different? Curr Hypertens Rep. 2014;16(10):485. [DOI] [PubMed]; Modolo R, de Faria AP, Almeida A, Moreno H. Resistant or refractory hypertension: are they different? 485 Curr Hypertens Rep . 2014;16(10) doi: 10.1007/s11906-014-0485-1. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 3.. Modolo R, de Faria AP, Sabbatini AR, Moreno H. Resistant hypertension revisited: definition and true prevalence. J Hypertens. 2014;32(7):1546. [DOI] [PubMed]; Modolo R, de Faria AP, Sabbatini AR, Moreno H. Resistant hypertension revisited: definition and true prevalence. 1546 J Hypertens . 2014;32(7) doi: 10.1097/HJH.0000000000000219. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 4.. Martins LC, Figueiredo VN, Quinaglia T, Boer-Martins L, Yugar-Toledo JC, Martin JF, et al. Characteristics of resistant hypertension: ageing, body mass index, hyperaldosteronism, cardiac hypertrophy and vascular stiffness. J Hum Hypertens. 2011;25(9):532-8. [DOI] [PubMed]; Martins LC, Figueiredo VN, Quinaglia T, Boer-Martins L, Yugar-Toledo JC, Martin JF, et al. Characteristics of resistant hypertension: ageing, body mass index, hyperaldosteronism, cardiac hypertrophy and vascular stiffness. J Hum Hypertens . 2011;25(9):532–538. doi: 10.1038/jhh.2010.95. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 5.. Dudenbostel T, Siddiqui M, Oparil S, Calhoun DA. Refractory Hypertension: A Novel Phenotype of Antihypertensive Treatment Failure. Hypertension. 2016;67(6):1085-92. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Dudenbostel T, Siddiqui M, Oparil S, Calhoun DA. Refractory Hypertension: A Novel Phenotype of Antihypertensive Treatment Failure. Hypertension . 2016;67(6):1085–1092. doi: 10.1161/HYPERTENSIONAHA.116.06587. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 6.. Moreno H, Jr, Coca A. Resistant and refractory hypertension: reflections on pathophysiology and terminology. Blood Press. 2012;21(4):209-10. [DOI] [PubMed]; Moreno H, Jr, Coca A. Resistant and refractory hypertension: reflections on pathophysiology and terminology. Blood Press . 2012;21(4):209–210. doi: 10.3109/08037051.2012.701419. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 7.. Yugar-Toledo JC, Brunelli V, Vilela-Martin JF, Fattori A, Moreno H. Controlled Versus Uncontrolled Resistant Hypertension: Are They in the Same Bag? Curr Hypertens Rep. 2018;20(3):1-6. [DOI] [PubMed]; Yugar-Toledo JC, Brunelli V, Vilela-Martin JF, Fattori A, Moreno H. Controlled Versus Uncontrolled Resistant Hypertension: Are They in the Same Bag? Curr Hypertens Rep . 2018;20(3):1–6. doi: 10.1007/s11906-018-0825-7. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 8.. Mills KT, Bundy JD, Kelly TN, Reed JE, Kearney PM, Reynolds K, et al. Global Disparities of Hypertension Prevalence and Control: A Systematic Analysis of Population-Based Studies From 90 Countries. Circulation. 2016;134(6):441-50. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Mills KT, Bundy JD, Kelly TN, Reed JE, Kearney PM, Reynolds K, et al. Global Disparities of Hypertension Prevalence and Control: A Systematic Analysis of Population-Based Studies From 90 Countries. Circulation . 2016;134(6):441–450. doi: 10.1161/CIRCULATIONAHA.115.018912. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 9.. Scala LC, Magalhães LB, Machado A. Epidemiologia da hipertensão arterial sistêmica. In: Sociedade Brasileira de Cardiologia. Livro texto da SBC. 2a ed. São Paulo:Manole;2015. São Paulo; 2015. p. 780-5.; Scala LC, Magalhães LB, Machado A. Sociedade Brasileira de Cardiologia . Livro texto da SBC . 2. São Paulo: Manole; São Paulo: 2015. Epidemiologia da hipertensão arterial sistêmica; pp. 780–785. 2015. [Google Scholar]
  • 10.. Nobre F, Ribeiro AB, Mion D Jr. [Control of arterial pressure in patients undergoing anti-hypertensive treatment in Brazil: Controlar Brazil]. Arq Bras Cardiol. 2010;94(5):663-70. [DOI] [PubMed]; Nobre F, Ribeiro AB, Mion D., Jr Control of arterial pressure in patients undergoing anti-hypertensive treatment in Brazil: Controlar Brazil. Arq Bras Cardiol . 2010;94(5):663–670. doi: 10.1590/s0066-782x2010005000035. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 11.. Achelrod D, Wenzel U, Frey S. Systematic review and meta-analysis of the prevalence of resistant hypertension in treated hypertensive populations. Am J Hypertens. 2015;28(3):355-61. [DOI] [PubMed]; Achelrod D, Wenzel U, Frey S. Systematic review and meta-analysis of the prevalence of resistant hypertension in treated hypertensive populations. Am J Hypertens . 2015;28(3):355–361. doi: 10.1093/ajh/hpu151. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 12.. Bangalore S, Davis BR, Cushman WC, Pressel SL, Muntner PM, Calhoun DA, et al. Treatment-Resistant Hypertension and Outcomes Based on Randomized Treatment Group in ALLHAT. Am J Med. 2017;130(4):439-48 e9. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Bangalore S, Davis BR, Cushman WC, Pressel SL, Muntner PM, Calhoun DA, et al. Treatment-Resistant Hypertension and Outcomes Based on Randomized Treatment Group in ALLHAT. Am J Med . 2017;130(4):439–48 e9. doi: 10.1016/j.amjmed.2016.10.002. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 13.. Krieger EM, Drager LF, Giorgi DMA, Pereira AC, Barreto-Filho JAS, Nogueira AR, et al. Spironolactone Versus Clonidine as a Fourth-Drug Therapy for Resistant Hypertension: The ReHOT Randomized Study (Resistant Hypertension Optimal Treatment). Hypertension. 2018;71(4):681-90. [DOI] [PubMed]; Krieger EM, Drager LF, Giorgi DMA, Pereira AC, Barreto JAS, Filho, Nogueira AR, et al. Spironolactone Versus Clonidine as a Fourth-Drug Therapy for Resistant Hypertension: The ReHOT Randomized Study (Resistant Hypertension Optimal Treatment) Hypertension . 2018;71(4):681–690. doi: 10.1161/HYPERTENSIONAHA.117.10662. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 14.. Daugherty SL, Powers JD, Magid DJ, Tavel HM, Masoudi FA, Margolis KL, et al. Incidence and prognosis of resistant hypertension in hypertensive patients. Circulation. 2012;125(13):1635-42. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Daugherty SL, Powers JD, Magid DJ, Tavel HM, Masoudi FA, Margolis KL, et al. Incidence and prognosis of resistant hypertension in hypertensive patients. Circulation . 2012;125(13):1635–1642. doi: 10.1161/CIRCULATIONAHA.111.068064. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 15.. Sarafidis PA, Bakris GL. Resistant hypertension: an overview of evaluation and treatment. J Am Coll Cardiol. 2008;52(22):1749-57. [DOI] [PubMed]; Sarafidis PA, Bakris GL. Resistant hypertension: an overview of evaluation and treatment. J Am Coll Cardiol . 2008;52(22):1749–1757. doi: 10.1016/j.jacc.2008.08.036. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 16.. Sim JJ, Bhandari SK, Shi J, Liu IL, Calhoun DA, McGlynn EA, et al. Characteristics of resistant hypertension in a large, ethnically diverse hypertension population of an integrated health system. Mayo Clin Proc. 2013;88(10):1099-107. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Sim JJ, Bhandari SK, Shi J, Liu IL, Calhoun DA, McGlynn EA, et al. Characteristics of resistant hypertension in a large, ethnically diverse hypertension population of an integrated health system. Mayo Clin Proc . 2013;88(10):1099–1107. doi: 10.1016/j.mayocp.2013.06.017. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 17.. Cai A, Calhoun DA. Resistant Hypertension: An Update of Experimental and Clinical Findings. Hypertension. 2017;70(1):5-9. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Cai A, Calhoun DA. Resistant Hypertension: An Update of Experimental and Clinical Findings. Hypertension . 2017;70(1):5–9. doi: 10.1161/HYPERTENSIONAHA.117.08929. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 18.. Lazaridis AA, Sarafidis PA, Ruilope LM. Ambulatory Blood Pressure Monitoring in the Diagnosis, Prognosis, and Management of Resistant Hypertension: Still a Matter of our Resistance? Curr Hypertens Rep. 2015;17(10):78. [DOI] [PubMed]; Lazaridis AA, Sarafidis PA, Ruilope LM. Ambulatory Blood Pressure Monitoring in the Diagnosis, Prognosis, and Management of Resistant Hypertension: Still a Matter of our Resistance? 78 Curr Hypertens Rep . 2015;17(10) doi: 10.1007/s11906-015-0590-9. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 19.. Salles GF, Cardoso CR, Muxfeldt ES. Prognostic influence of office and ambulatory blood pressures in resistant hypertension. Arch Intern Med. 2008;168(21):2340-6. [DOI] [PubMed]; Salles GF, Cardoso CR, Muxfeldt ES. Prognostic influence of office and ambulatory blood pressures in resistant hypertension. Arch Intern Med . 2008;168(21):2340–2346. doi: 10.1001/archinte.168.21.2340. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 20.. Muxfeldt ES, Cardoso CR, Salles GF. Prognostic value of nocturnal blood pressure reduction in resistant hypertension. Arch Intern Med. 2009;169(9):874-80. [DOI] [PubMed]; Muxfeldt ES, Cardoso CR, Salles GF. Prognostic value of nocturnal blood pressure reduction in resistant hypertension. Arch Intern Med . 2009;169(9):874–880. doi: 10.1001/archinternmed.2009.68. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 21.. Roush GC, Fagard RH, Salles GF, Pierdomenico SD, Reboldi G, Verdecchia P, et al. Prognostic impact from clinic, daytime, and night-time systolic blood pressure in nine cohorts of 13,844 patients with hypertension. J Hypertens. 2014;32(12):2332-40; discussion 40. [DOI] [PubMed]; Roush GC, Fagard RH, Salles GF, Pierdomenico SD, Reboldi G, Verdecchia P, et al. Prognostic impact from clinic, daytime, and night-time systolic blood pressure in nine cohorts of 13,844 patients with hypertension. J Hypertens . 2014;32(12):2332–2340. doi: 10.1097/HJH.0000000000000355. discussion 40. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 22.. Laurent S, Boutouyrie P, Asmar R, Gautier I, Laloux B, Guize L, et al. Aortic stiffness is an independent predictor of all-cause and cardiovascular mortality in hypertensive patients. Hypertension. 2001;37(5):1236-41. [DOI] [PubMed]; Laurent S, Boutouyrie P, Asmar R, Gautier I, Laloux B, Guize L, et al. Aortic stiffness is an independent predictor of all-cause and cardiovascular mortality in hypertensive patients. Hypertension . 2001;37(5):1236–1241. doi: 10.1161/01.hyp.37.5.1236. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 23.. Chung CM, Cheng HW, Chang JJ, Lin YS, Hsiao JF, Chang ST, et al. Relationship between resistant hypertension and arterial stiffness assessed by brachial-ankle pulse wave velocity in the older patient. Clin Interv Aging. 2014 Sep 5;9:1495-502. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Chung CM, Cheng HW, Chang JJ, Lin YS, Hsiao JF, Chang ST, et al. Relationship between resistant hypertension and arterial stiffness assessed by brachial-ankle pulse wave velocity in the older patient. Clin Interv Aging . 2014 Sep 5;9:1495–1502. doi: 10.2147/CIA.S68544. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 24.. Brandao AA, Amodeo C, Alcantara C, Barbosa E, Nobre F, Pinto F, et al. I Luso-Brazilian Positioning on Central Arterial Pressure. Arq Bras Cardiol. 2017;108(2):100-8. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Brandao AA, Amodeo C, Alcantara C, Barbosa E, Nobre F, Pinto F, et al. I Luso-Brazilian Positioning on Central Arterial Pressure. Arq Bras Cardiol . 2017;108(2):100–108. doi: 10.5935/abc.20170011. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 25.. Salles GF, Cardoso CR, Fiszman R, Muxfeldt ES. Prognostic impact of baseline and serial changes in electrocardiographic left ventricular hypertrophy in resistant hypertension. Am Heart J. 2010;159(5):833-40. [DOI] [PubMed]; Salles GF, Cardoso CR, Fiszman R, Muxfeldt ES. Prognostic impact of baseline and serial changes in electrocardiographic left ventricular hypertrophy in resistant hypertension. Am Heart J . 2010;159(5):833–840. doi: 10.1016/j.ahj.2010.02.012. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 26.. Salles GF, Cardoso CR, Fiszman R, Muxfeldt ES. Prognostic importance of baseline and serial changes in microalbuminuria in patients with resistant hypertension. Atherosclerosis. 2011;216(1):199-204. [DOI] [PubMed]; Salles GF, Cardoso CR, Fiszman R, Muxfeldt ES. Prognostic importance of baseline and serial changes in microalbuminuria in patients with resistant hypertension. Atherosclerosis . 2011;216(1):199–204. doi: 10.1016/j.atherosclerosis.2011.01.026. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 27.. da Costa PM, Cortez AF, de Souza F, Mares GS, Dos Santos BDM, Muxfeldt ES. Prognostic impact of baseline urinary albumin excretion rate in patients with resistant hypertension: a prospective cohort study. J Hum Hypertens. 2018;32(2):139-49. [DOI] [PubMed]; da Costa PM, Cortez AF, de Souza F, Mares GS, Dos Santos BDM, Muxfeldt ES. Prognostic impact of baseline urinary albumin excretion rate in patients with resistant hypertension: a prospective cohort study. J Hum Hypertens . 2018;32(2):139–149. doi: 10.1038/s41371-017-0013-2. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 28.. Oliveras A, Armario P, Sierra C, Arroyo JA, Hernandez-del-Rey R, Vazquez S, et al. Urinary albumin excretion at follow-up predicts cardiovascular outcomes in subjects with resistant hypertension. Am J Hypertens. 2013;26(9):1148-54. [DOI] [PubMed]; Oliveras A, Armario P, Sierra C, Arroyo JA, Hernandez-del-Rey R, Vazquez S, et al. Urinary albumin excretion at follow-up predicts cardiovascular outcomes in subjects with resistant hypertension. Am J Hypertens . 2013;26(9):1148–1154. doi: 10.1093/ajh/hpt074. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 29.. Cortez AF, Muxfeldt ES, Cardoso CR, Salles GF. Prognostic Value of C-Reactive Protein in Resistant Hypertension. Am J Hypertens. 2016;29(8):992-1000. [DOI] [PubMed]; Cortez AF, Muxfeldt ES, Cardoso CR, Salles GF. Prognostic Value of C-Reactive Protein in Resistant Hypertension. Am J Hypertens . 2016;29(8):992–1000. doi: 10.1093/ajh/hpw011. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 30.. de la Sierra A, Segura J, Banegas JR, Gorostidi M, de la Cruz JJ, Armario P, et al. Clinical features of 8295 patients with resistant hypertension classified on the basis of ambulatory blood pressure monitoring. Hypertension. 2011;57(5):898-902. [DOI] [PubMed]; de la Sierra A, Segura J, Banegas JR, Gorostidi M, de la Cruz JJ, Armario P, et al. Clinical features of 8295 patients with resistant hypertension classified on the basis of ambulatory blood pressure monitoring. Hypertension . 2011;57(5):898–902. doi: 10.1161/HYPERTENSIONAHA.110.168948. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 31.. White WB. Ambulatory blood pressure monitoring as an investigative tool for characterizing resistant hypertension and its rational treatment. J Clin Hypertens (Greenwich). 2007;9(1 Suppl 1):25-30. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; White WB. Ambulatory blood pressure monitoring as an investigative tool for characterizing resistant hypertension and its rational treatment. J Clin Hypertens (Greenwich) . 2007;9(1) Suppl 1:25–30. doi: 10.1111/j.1524-6175.2007.06345.x. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 32.. Williams B, Mancia G, Spiering W, Agabiti Rosei E, Azizi M, Burnier M, et al. 2018 ESC/ESH Guidelines for the management of arterial hypertension. Eur Heart J. 2018;39(33):3021-104. [DOI] [PubMed]; Williams B, Mancia G, Spiering W, Agabiti Rosei E, Azizi M, Burnier M, et al. 2018 ESC/ESH Guidelines for the management of arterial hypertension. Eur Heart J . 2018;39(33):3021–3104. doi: 10.1093/eurheartj/ehy339. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 33.. Malachias M, Plavnik FL, Machado CA, Malta D, Scala LCN, Fuchs S. 7th Brazilian Guideline of Arterial Hypertension: Chapter 1 - Concept, Epidemiology and Primary Prevention. Arq Bras Cardiol. 2016;107(3 Suppl 3):1-6. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Malachias M, Plavnik FL, Machado CA, Malta D, Scala LCN, Fuchs S. 7th Brazilian Guideline of Arterial Hypertension: Chapter 1 - Concept, Epidemiology and Primary Prevention. Arq Bras Cardiol . 2016;107(3) Suppl 3:1–6. doi: 10.5935/abc.20160151. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 34.. Mancia G, Fagard R. Guidelines for the management of hypertension and target organ damage: reply. J Hypertens. 2013; 31(12):2464-5. [DOI] [PubMed]; Mancia G, Fagard R. Guidelines for the management of hypertension and target organ damage: reply. J Hypertens . 2013;31(12):2464–2465. doi: 10.1097/HJH.0000000000000006. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 35.. Nobre FMJ, Gomes MAM, Barbosa ECD, Rodrigues CIS, Neves MFT et al. 6ª Diretrizes de Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial e 4ª Diretrizes de Monitorização Residencial da Pressão Arterial. Arq Bras Cardiol 2018; 2018;110(5 Supl.1):1-29.; Nobre FMJ, Gomes MAM, Barbosa ECD, Rodrigues CIS, Neves MFT, et al. 6ª Diretrizes de Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial e 4ª Diretrizes de Monitorização Residencial da Pressão Arterial. Arq Bras Cardiol 2018 . 2018;110(5) Supl.1:1–29. [Google Scholar]
  • 36.. Silva GV, Mion D. Papel da MAPA e da MRPA na avaliação de pacientes com hipertensão de difícil controle. Rev Bras Hipertens. 2008;15(1):17-20.; Silva GV, Mion D. Papel da MAPA e da MRPA na avaliação de pacientes com hipertensão de difícil controle. Rev Bras Hipertens . 2008;15(1):17–20. [Google Scholar]
  • 37.. Muxfeldt ES, Bloch KV, Nogueira AR, Salles GF. Twenty-four hour ambulatory blood pressure monitoring pattern of resistant hypertension. Blood Press Monit. 2003;8(5):181-5. [DOI] [PubMed]; Muxfeldt ES, Bloch KV, Nogueira AR, Salles GF. Twenty-four hour ambulatory blood pressure monitoring pattern of resistant hypertension. Blood Press Monit . 2003;8(5):181–185. doi: 10.1097/00126097-200310000-00001. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 38.. Souza WKS, Jardim PCB, Porto LB, Araújo FA, Sousa ALL, Salgado CM. Comparação e correlação entre automedida, medida casual e monitorização ambulatorial da pressão arterial. Arq Bras Cardiol. 2011;97(2):148-55.; Souza WKS, Jardim PCB, Porto LB, Araújo FA, Sousa ALL, Salgado CM. Comparação e correlação entre automedida, medida casual e monitorização ambulatorial da pressão arterial. Arq Bras Cardiol . 2011;97(2):148–155. [Google Scholar]
  • 39.. Breaux-Shropshire TL, Judd E, Vucovich LA, Shropshire TS, Singh S. Does home blood pressure monitoring improve patient outcomes? A systematic review comparing home and ambulatory blood pressure monitoring on blood pressure control and patient outcomes. Integr Blood Press Control. 2015;8:43-9. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Breaux-Shropshire TL, Judd E, Vucovich LA, Shropshire TS, Singh S. Does home blood pressure monitoring improve patient outcomes? A systematic review comparing home and ambulatory blood pressure monitoring on blood pressure control and patient outcomes. Integr Blood Press Control . 2015;8:43–49. doi: 10.2147/IBPC.S49205. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 40.. Alessi A, Brandao AA, Coca A, Cordeiro AC, Nogueira AR, Diogenes de Magalhaes F, et al. First Brazilian position on resistant hypertension. Arq Bras Cardiol. 2012;99(1):576-85. [DOI] [PubMed]; Alessi A, Brandao AA, Coca A, Cordeiro AC, Nogueira AR, Diogenes de Magalhaes F, et al. First Brazilian position on resistant hypertension. Arq Bras Cardiol . 2012;99(1):576–585. doi: 10.1590/s0066-782x2012000700002. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 41.. Souza WKS, Jardim PCB, Brito LP, Araújo FA, Sousa ALL. Automedida da pressão arterial para o controle das cifras tensionais e para a adesão ao tratamento. Arq Bras Cardiol. 2012;98:(2)167-74.; Souza WKS, Jardim PCB, Brito LP, Araújo FA, Sousa ALL. Automedida da pressão arterial para o controle das cifras tensionais e para a adesão ao tratamento. Arq Bras Cardiol . 2012;98(2):167–174. [Google Scholar]
  • 42.. Vamsi V, Golub A, Mija P, Fekete P, Findri F, Prkacin I. Central blood pressure and pulse wave velocity in patients with resistant hypertension. Signa Vitae. 2018;14(Suppl 1):28-30.; Vamsi V, Golub A, Mija P, Fekete P, Findri F, Prkacin I. Central blood pressure and pulse wave velocity in patients with resistant hypertension. Signa Vitae . 2018;14(Suppl 1):28–30. [Google Scholar]
  • 43.. Cuspidi C, Macca G, Sampieri L, Michev I, Salerno M, Fusi V, et al. High prevalence of cardiac and extracardiac target organ damage in refractory hypertension. J Hypertens. 2001;19(11):2063-70. [DOI] [PubMed]; Cuspidi C, Macca G, Sampieri L, Michev I, Salerno M, Fusi V, et al. High prevalence of cardiac and extracardiac target organ damage in refractory hypertension. J Hypertens . 2001;19(11):2063–2070. doi: 10.1097/00004872-200111000-00018. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 44.. de la Sierra A, Banegas JR, Oliveras A, Gorostidi M, Segura J, de la Cruz JJ, et al. Clinical differences between resistant hypertensives and patients treated and controlled with three or less drugs. J Hypertens. 2012;30(6):1211-6. [DOI] [PubMed]; de la Sierra A, Banegas JR, Oliveras A, Gorostidi M, Segura J, de la Cruz JJ, et al. Clinical differences between resistant hypertensives and patients treated and controlled with three or less drugs. J Hypertens . 2012;30(6):1211–1216. doi: 10.1097/HJH.0b013e328353634e. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 45.. Sim JJ, Bhandari SK, Shi J, Reynolds K, Calhoun DA, Kalantar-Zadeh K, et al. Comparative risk of renal, cardiovascular, and mortality outcomes in controlled, uncontrolled resistant, and nonresistant hypertension. Kidney Int. 2015;88(3):622-32. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Sim JJ, Bhandari SK, Shi J, Reynolds K, Calhoun DA, Kalantar-Zadeh K, et al. Comparative risk of renal, cardiovascular, and mortality outcomes in controlled, uncontrolled resistant, and nonresistant hypertension. Kidney Int . 2015;88(3):622–632. doi: 10.1038/ki.2015.142. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 46.. Nilsson PM. Hemodynamic Aging as the Consequence of Structural Changes Associated with Early Vascular Aging (EVA). Aging Dis. 2014;5(2):109-13. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Nilsson PM. Hemodynamic Aging as the Consequence of Structural Changes Associated with Early Vascular Aging (EVA) Aging Dis . 2014;5(2):109–113. doi: 10.14336/AD.2014.0500109. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 47.. Papakatsika S, Stabouli S, Antza C, Kotsis V. Early Vascular Aging: A New Target for Hypertension Treatment. Curr Pharm Des. 2016;22(1):122-6. [DOI] [PubMed]; Papakatsika S, Stabouli S, Antza C, Kotsis V. Early Vascular Aging: A New Target for Hypertension Treatment. Curr Pharm Des . 2016;22(1):122–126. doi: 10.2174/1381612822666151109112813. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 48.. Barbaro NR, de Araujo TM, Tanus-Santos JE, Anhe GF, Fontana V, Moreno H. Vascular Damage in Resistant Hypertension: TNF-Alpha Inhibition Effects on Endothelial Cells. Biomed Res Int. 2015;2015:631594. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Barbaro NR, de Araujo TM, Tanus-Santos JE, Anhe GF, Fontana V, Moreno H. Vascular Damage in Resistant Hypertension: TNF-Alpha Inhibition Effects on Endothelial Cells. Biomed Res Int . 2015;2015:631594. doi: 10.1155/2015/631594. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 49.. Barbaro NR, Fontana V, Modolo R, De Faria AP, Sabbatini AR, Fonseca FH, et al. Increased arterial stiffness in resistant hypertension is associated with inflammatory biomarkers. Blood Pressure.2015;24(1):7-13. [DOI] [PubMed]; Barbaro NR, Fontana V, Modolo R, De Faria AP, Sabbatini AR, Fonseca FH, et al. Increased arterial stiffness in resistant hypertension is associated with inflammatory biomarkers. Blood Pressure . 2015;24(1):7–13. doi: 10.3109/08037051.2014.940710. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 50.. Camici GG, Savarese G, Akhmedov A, Luscher TF. Molecular mechanism of endothelial and vascular aging: implications for cardiovascular disease. Eur Heart J. 2015;36(48):3392-403. [DOI] [PubMed]; Camici GG, Savarese G, Akhmedov A, Luscher TF. Molecular mechanism of endothelial and vascular aging: implications for cardiovascular disease. Eur Heart J . 2015;36(48):3392–3403. doi: 10.1093/eurheartj/ehv587. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 51.. Harvey A, Montezano AC, Touyz RM. Vascular biology of ageing-Implications in hypertension. J Mol Cell Cardiol. 2015 Jun;83:112-21. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Harvey A, Montezano AC, Touyz RM. Vascular biology of ageing-Implications in hypertension. J Mol Cell Cardiol . 2015 Jun;83:112–121. doi: 10.1016/j.yjmcc.2015.04.011. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 52.. Rizzoni D, Agabiti Rosei C, De Ciuceis C, Semeraro F, Rizzoni M, Docchio F. New Methods to Study the Microcirculation. Am J Hypertens. 2018;31(3):265-73. [DOI] [PubMed]; Rizzoni D, Agabiti Rosei C, De Ciuceis C, Semeraro F, Rizzoni M, Docchio F. New Methods to Study the Microcirculation. Am J Hypertens . 2018;31(3):265–273. doi: 10.1093/ajh/hpx211. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 53.. Lehmann MV, Schmieder RE. Remodeling of retinal small arteries in hypertension. Am J Hypertens. 2011;24(12):1267-73. [DOI] [PubMed]; Lehmann MV, Schmieder RE. Remodeling of retinal small arteries in hypertension. Am J Hypertens . 2011;24(12):1267–1273. doi: 10.1038/ajh.2011.166. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 54.. Cecelja M, Chowienczyk P. Molecular Mechanisms of Arterial Stiffening. Pulse (Basel). 2016;4(1):43-8. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Cecelja M, Chowienczyk P. Molecular Mechanisms of Arterial Stiffening. Pulse (Basel) . 2016;4(1):43–48. doi: 10.1159/000446399. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 55.. Mikael LR, Paiva AMG, Gomes MM, Sousa ALL, Jardim P, Vitorino PVO, et al. Vascular Aging and Arterial Stiffness. Arq Bras Cardiol. 2017;109(3):253-8. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Mikael LR, Paiva AMG, Gomes MM, Sousa ALL, Jardim P, Vitorino PVO, et al. Vascular Aging and Arterial Stiffness. Arq Bras Cardiol . 2017;109(3):253–258. doi: 10.5935/abc.20170091. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 56.. Mozos I, Malainer C, Horbanczuk J, Gug C, Stoian D, Luca CT, et al. Inflammatory Markers for Arterial Stiffness in Cardiovascular Diseases. Front Immunol. 2017;8:1058. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Mozos I, Malainer C, Horbanczuk J, Gug C, Stoian D, Luca CT, et al. Inflammatory Markers for Arterial Stiffness in Cardiovascular Diseases. 1058 Front Immunol . 2017;8 doi: 10.3389/fimmu.2017.01058. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 57.. Balduino Mendes AB, Giollo-Junior LT, de Andrade DO, Gregorio ML, Yugar-Toledo JC, Vilela-Martin JF. How to Investigate the Vascular Changes in Resistant Hypertension. Curr Hypertens Rev. 2016;12(2):139-47. [DOI] [PubMed]; Balduino Mendes AB, Giollo LT, Junior, de Andrade DO, Gregorio ML, Yugar-Toledo JC, Vilela-Martin JF. How to Investigate the Vascular Changes in Resistant Hypertension. Curr Hypertens Rev . 2016;12(2):139–147. doi: 10.2174/1573402111666150812143349. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 58.. Virdis A. Arterial Stiffness and Vascular Aging: From Pathophysiology to Treatment, with a Look at the Future. High Blood Press Cardiovasc Prev. 2018;25(2):135-6. [DOI] [PubMed]; Virdis A. Arterial Stiffness and Vascular Aging: From Pathophysiology to Treatment, with a Look at the Future. High Blood Press Cardiovasc Prev . 2018;25(2):135–136. doi: 10.1007/s40292-018-0253-4. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 59.. Joly L. Arterial stiffness and cognitive function. Geriatr Psychol Neuropsychiatr Vieil. 2017;15(1):83-8. [DOI] [PubMed]; Joly L. Arterial stiffness and cognitive function. Geriatr Psychol Neuropsychiatr Vieil . 2017;15(1):83–88. doi: 10.1684/pnv.2017.0655. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 60.. Hughes TM, Wagenknecht LE, Craft S, Mintz A, Heiss G, Palta P, et al. Arterial stiffness and dementia pathology: Atherosclerosis Risk in Communities (ARIC)-PET Study. Neurology. 2018;90(14):e1248-e56. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Hughes TM, Wagenknecht LE, Craft S, Mintz A, Heiss G, Palta P, et al. Arterial stiffness and dementia pathology: Atherosclerosis Risk in Communities (ARIC)-PET Study. Neurology . 2018;90(14):e1248–e1e56. doi: 10.1212/WNL.0000000000005259. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 61.. Muntner P, Davis BR, Cushman WC, Bangalore S, Calhoun DA, Pressel SL, et al. Treatment-resistant hypertension and the incidence of cardiovascular disease and end-stage renal disease: results from the Antihypertensive and Lipid-Lowering Treatment to Prevent Heart Attack Trial (ALLHAT). Hypertension. 2014;64(5):1012-21. [DOI] [PubMed]; Muntner P, Davis BR, Cushman WC, Bangalore S, Calhoun DA, Pressel SL, et al. Treatment-resistant hypertension and the incidence of cardiovascular disease and end-stage renal disease: results from the Antihypertensive and Lipid-Lowering Treatment to Prevent Heart Attack Trial (ALLHAT) Hypertension . 2014;64(5):1012–1021. doi: 10.1161/HYPERTENSIONAHA.114.03850. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 62.. Lotufo PA, Pereira AC, Vasconcellos PS, Santos IS, Mill JG, Bensenor IM. Resistant Hypertension: Risk Factors, Subclinical Atherosclerosis, and Comorbidities Among Adults—The Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). J Clin Hypertens. 2015;17(1):74-80. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Lotufo PA, Pereira AC, Vasconcellos PS, Santos IS, Mill JG, Bensenor IM. Resistant Hypertension: Risk Factors, Subclinical Atherosclerosis, and Comorbidities Among Adults—The Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil) J Clin Hypertens . 2015;17(1):74–80. doi: 10.1111/jch.12433. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 63.. Iadecola C. Hypertension and Dementia. Hypertension. 2014;64(1):3-5. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Iadecola C. Hypertension and Dementia. Hypertension . 2014;64(1):3–5. doi: 10.1161/HYPERTENSIONAHA.114.03040. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 64.. Laurent S, Boutouyrie P. The structural factor of hypertension: large and small artery alterations. Circ Res. 2015;116(6):1007-21. [DOI] [PubMed]; Laurent S, Boutouyrie P. The structural factor of hypertension: large and small artery alterations. Circ Res . 2015;116(6):1007–1021. doi: 10.1161/CIRCRESAHA.116.303596. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 65.. Howard VJ, Tanner RM, Anderson A, Irvin MR, Calhoun DA, Lackland DT, et al. Apparent Treatment-resistant Hypertension Among Individuals with History of Stroke or Transient Ischemic Attack. Am J Med. 2015;128(7):707-14.e2. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Howard VJ, Tanner RM, Anderson A, Irvin MR, Calhoun DA, Lackland DT, et al. Apparent Treatment-resistant Hypertension Among Individuals with History of Stroke or Transient Ischemic Attack. Am J Med . 2015;128(7):707–714. doi: 10.1016/j.amjmed.2015.02.008. e2. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 66.. Hong J-H, Sohn S-I, Kwak J, Yoo J, Ahn SJ, Woo SJ, et al. Retinal artery occlusion and associated recurrent vascular risk with underlying etiologies. PLoS One. 2017;12(6):e0177663. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Hong J-H, Sohn S-I, Kwak J, Yoo J, Ahn SJ, Woo SJ, et al. Retinal artery occlusion and associated recurrent vascular risk with underlying etiologies. PLoS One . 2017;12(6):e0177663. doi: 10.1371/journal.pone.0177663. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 67.. Hong D, Stradling D, Dastur CK, Akbari Y, Groysman L, Al-Khoury L, et al. Resistant Hypertension after Hypertensive Intracerebral Hemorrhage Is Associated with More Medical Interventions and Longer Hospital Stays without Affecting Outcome. Front Neurol. 2017;8:184. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Hong D, Stradling D, Dastur CK, Akbari Y, Groysman L, Al-Khoury L, et al. Resistant Hypertension after Hypertensive Intracerebral Hemorrhage Is Associated with More Medical Interventions and Longer Hospital Stays without Affecting Outcome. 184 Front Neurol . 2017;8 doi: 10.3389/fneur.2017.00184. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 68.. Chen Y, Shen F, Liu J, Yang GY. Arterial stiffness and stroke: de-stiffening strategy, a therapeutic target for stroke. Stroke Vasc Neurol. 2017;2(2):65-72. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Chen Y, Shen F, Liu J, Yang GY. Arterial stiffness and stroke: de-stiffening strategy, a therapeutic target for stroke. Stroke Vasc Neurol . 2017;2(2):65–72. doi: 10.1136/svn-2016-000045. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 69.. Cuspidi C, Vaccarella A, Negri F, Sala C. Resistant hypertension and left ventricular hypertrophy: an overview. J Am Soc Hypertens. 2010;4(6):319-24. [DOI] [PubMed]; Cuspidi C, Vaccarella A, Negri F, Sala C. Resistant hypertension and left ventricular hypertrophy: an overview. J Am Soc Hypertens . 2010;4(6):319–324. doi: 10.1016/j.jash.2010.10.003. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 70.. Nadruz W. Myocardial remodeling in hypertension. J Hum Hypertens. 2015;29(1):1-6. [DOI] [PubMed]; Nadruz W. Myocardial remodeling in hypertension. J Hum Hypertens . 2015;29(1):1–6. doi: 10.1038/jhh.2014.36. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 71.. Muxfeldt ES, Salles GF. Pulse pressure or dipping pattern: which one is a better cardiovascular risk marker in resistant hypertension? J Hypertens. 2008;26(5):878-84. [DOI] [PubMed]; Muxfeldt ES, Salles GF. Pulse pressure or dipping pattern: which one is a better cardiovascular risk marker in resistant hypertension? J Hypertens . 2008;26(5):878–884. doi: 10.1097/HJH.0b013e3282f55021. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 72.. Modolo R, de Faria AP, Paganelli MO, Sabbatini AR, Barbaro NR, Nascimento BB, et al. Predictors of silent myocardial ischemia in resistant hypertensive patients. Am J Hypertens. 2015;28(2):200-7. [DOI] [PubMed]; Modolo R, de Faria AP, Paganelli MO, Sabbatini AR, Barbaro NR, Nascimento BB, et al. Predictors of silent myocardial ischemia in resistant hypertensive patients. Am J Hypertens . 2015;28(2):200–207. doi: 10.1093/ajh/hpu140. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 73.. Muxfeldt ES, de Souza F, Margallo VS, Salles GF. Cardiovascular and renal complications in patients with resistant hypertension. Curr Hypertens Rep. 2014;16(9):471. [DOI] [PubMed]; Muxfeldt ES, de Souza F, Margallo VS, Salles GF. Cardiovascular and renal complications in patients with resistant hypertension. 471 Curr Hypertens Rep . 2014;16(9) doi: 10.1007/s11906-014-0471-7. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 74.. Nadruz W, Shah AM, Solomon SD. Diastolic Dysfunction and Hypertension. Med Clin North Am. 2017;101(1):7-17. [DOI] [PubMed]; Nadruz W, Shah AM, Solomon SD. Diastolic Dysfunction and Hypertension. Med Clin North Am . 2017;101(1):7–17. doi: 10.1016/j.mcna.2016.08.013. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 75.. Rodrigues CIS CR, Almeida FA. Hipertensao arterial resistente. In: Moura LRR, Alves MAR, Santos DR, Pecoits Filho R. Tratado de Nefrologia. São Paulo: Atheneu; 2018.; Rodrigues CIS CR, Almeida FA. Moura LRR, Alves MAR, Santos DR, Pecoits R., Filho . Tratado de Nefrologia . São Paulo: Atheneu; 2018. Hipertensao arterial resistente. [Google Scholar]
  • 76.. Summary of Recommendation Statements. Kidney Int Suppl.2013;3(1):5-14. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Summary of Recommendation Statements. Kidney Int Suppl . 2013;3(1):5–14. doi: 10.1038/kisup.2012.77. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 77.. Taler SJ, Textor SC, Augustine JE. Resistant hypertension: comparing hemodynamic management to specialist care. Hypertension. 2002;39(5):982-8. [DOI] [PubMed]; Taler SJ, Textor SC, Augustine JE. Resistant hypertension: comparing hemodynamic management to specialist care. Hypertension . 2002;39(5):982–988. doi: 10.1161/01.hyp.0000016176.16042.2f. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 78.. Gaddam KK, Nishizaka MK, Pratt-Ubunama MN, Pimenta E, Aban I, Oparil S, et al. Characterization of resistant hypertension: association between resistant hypertension, aldosterone, and persistent intravascular volume expansion. Arch Intern Med. 2008;168(11):1159-64. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Gaddam KK, Nishizaka MK, Pratt-Ubunama MN, Pimenta E, Aban I, Oparil S, et al. Characterization of resistant hypertension: association between resistant hypertension, aldosterone, and persistent intravascular volume expansion. Arch Intern Med . 2008;168(11):1159–1164. doi: 10.1001/archinte.168.11.1159. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 79.. Pimenta E, Gaddam KK, Oparil S, Aban I, Husain S, Dell'Italia LJ, et al. Effects of dietary sodium reduction on blood pressure in subjects with resistant hypertension: results from a randomized trial. Hypertension. 2009;54(3):475-81. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Pimenta E, Gaddam KK, Oparil S, Aban I, Husain S, Dell'Italia LJ, et al. Effects of dietary sodium reduction on blood pressure in subjects with resistant hypertension: results from a randomized trial. Hypertension . 2009;54(3):475–481. doi: 10.1161/HYPERTENSIONAHA.109.131235. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 80.. Agarwal R. Resistant hypertension and the neglected antihypertensive: sodium restriction. Nephrol Dial Transplant. 2012;27(11):4041-5. [DOI] [PubMed]; Agarwal R. Resistant hypertension and the neglected antihypertensive: sodium restriction. Nephrol Dial Transplant . 2012;27(11):4041–4045. doi: 10.1093/ndt/gfs384. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 81.. Shimosawa T. Salt, the renin-angiotensin-aldosterone system and resistant hypertension. Hypertens Res. 2013;36(8):657-60. [DOI] [PubMed]; Shimosawa T. Salt, the renin-angiotensin-aldosterone system and resistant hypertension. Hypertens Res . 2013;36(8):657–660. doi: 10.1038/hr.2013.69. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 82.. Calhoun DA. Refractory and Resistant Hypertension: Antihypertensive Treatment Failure versus Treatment Resistance. Korean Circ J. 2016;46(5):593-600. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Calhoun DA. Refractory and Resistant Hypertension: Antihypertensive Treatment Failure versus Treatment Resistance. Korean Circ J . 2016;46(5):593–600. doi: 10.4070/kcj.2016.46.5.593. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 83.. Eirin A, Textor SC, Lerman LO. Emerging concepts for patients with treatment-resistant hypertension. Trends Cardiovasc Med. 2016;26(8):700-6. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Eirin A, Textor SC, Lerman LO. Emerging concepts for patients with treatment-resistant hypertension. Trends Cardiovasc Med . 2016;26(8):700–706. doi: 10.1016/j.tcm.2016.05.004. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 84.. Eide IK, Torjesen PA, Drolsum A, Babovic A, Lilledahl NP. Low-renin status in therapy-resistant hypertension: a clue to efficient treatment. J Hypertens. 2004;22(11):2217-26. [DOI] [PubMed]; Eide IK, Torjesen PA, Drolsum A, Babovic A, Lilledahl NP. Low-renin status in therapy-resistant hypertension: a clue to efficient treatment. J Hypertens . 2004;22(11):2217–2226. doi: 10.1097/00004872-200411000-00026. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 85.. Laragh JH, Sealey JE. The Plasma Renin Test Reveals the Contribution of Body Sodium-Volume Content (V) and Renin–Angiotensin (R) Vasoconstriction to Long-Term Blood Pressure. Am J Hypertens. 2011;24(11):1164-80. [DOI] [PubMed]; Laragh JH, Sealey JE. The Plasma Renin Test Reveals the Contribution of Body Sodium-Volume Content (V) and Renin–Angiotensin (R) Vasoconstriction to Long-Term Blood Pressure. Am J Hypertens . 2011;24(11):1164–1180. doi: 10.1038/ajh.2011.171. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 86.. Calhoun DA, Booth JN, 3rd, Oparil S, Irvin MR, Shimbo D, Lackland DT, et al. Refractory hypertension: determination of prevalence, risk factors, and comorbidities in a large, population-based cohort. Hypertension. 2014;63(3):451-8. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Calhoun DA, Booth JN, 3rd, Oparil S, Irvin MR, Shimbo D, Lackland DT, et al. Refractory hypertension: determination of prevalence, risk factors, and comorbidities in a large, population-based cohort. Hypertension . 2014;63(3):451–458. doi: 10.1161/HYPERTENSIONAHA.113.02026. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 87.. Judd EK, Calhoun DA, Warnock DG. Pathophysiology and Treatment of Resistant Hypertension: The Role of Aldosterone and Amiloride-Sensitive Sodium Channels. Semin Nephrol. 2014;34(5):532-9. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Judd EK, Calhoun DA, Warnock DG. Pathophysiology and Treatment of Resistant Hypertension: The Role of Aldosterone and Amiloride-Sensitive Sodium Channels. Semin Nephrol . 2014;34(5):532–539. doi: 10.1016/j.semnephrol.2014.08.007. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 88.. Tsioufis C, Kordalis A, Flessas D, Anastasopoulos I, Tsiachris D, Papademetriou V, et al. Pathophysiology of resistant hypertension: the role of sympathetic nervous system. Int J Hypertens. 2011;2011:642416. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Tsioufis C, Kordalis A, Flessas D, Anastasopoulos I, Tsiachris D, Papademetriou V, et al. Pathophysiology of resistant hypertension: the role of sympathetic nervous system. Int J Hypertens . 2011;2011:642416. doi: 10.4061/2011/642416. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 89.. Dudenbostel T, Acelajado MC, Pisoni R, Li P, Oparil S, Calhoun DA. Refractory Hypertension: Evidence of Heightened Sympathetic Activity as a Cause of Antihypertensive Treatment Failure. Hypertension. 2015;66(1):126-33. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Dudenbostel T, Acelajado MC, Pisoni R, Li P, Oparil S, Calhoun DA. Refractory Hypertension: Evidence of Heightened Sympathetic Activity as a Cause of Antihypertensive Treatment Failure. Hypertension . 2015;66(1):126–133. doi: 10.1161/HYPERTENSIONAHA.115.05449. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 90.. Mahmud A, Mahgoub M, Hall M, Feely J. Does aldosterone-to-renin ratio predict the antihypertensive effect of the aldosterone antagonist spironolactone? Am J Hypertens. 2005;18(12 Pt 1):1631-5. [DOI] [PubMed]; Mahmud A, Mahgoub M, Hall M, Feely J. Does aldosterone-to-renin ratio predict the antihypertensive effect of the aldosterone antagonist spironolactone? Am J Hypertens . 2005;18(12 Pt 1):1631–1635. doi: 10.1016/j.amjhyper.2005.06.010. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 91.. Pimenta E, Calhoun DA. Resistant hypertension and aldosteronism. Curr Hypertens Rep. 2007;9(5):353-9. [DOI] [PubMed]; Pimenta E, Calhoun DA. Resistant hypertension and aldosteronism. Curr Hypertens Rep . 2007;9(5):353–359. doi: 10.1007/s11906-007-0066-7. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 92.. Wang C, Xiong B, Huang J. Efficacy and Safety of Spironolactone in Patients with Resistant Hypertension: A Meta-analysis of Randomised Controlled Trials. Heart Lung Circ. 2016;25(10):1021-30. [DOI] [PubMed]; Wang C, Xiong B, Huang J. Efficacy and Safety of Spironolactone in Patients with Resistant Hypertension: A Meta-analysis of Randomised Controlled Trials. Heart Lung Circ . 2016;25(10):1021–1030. doi: 10.1016/j.hlc.2016.02.016. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 93.. Jain S, Khera R, Corrales-Medina VF, Townsend RR, Chirinos JA. "Inflammation and arterial stiffness in humans". Atherosclerosis. 2014;237(2):381-90. [DOI] [PubMed]; Jain S, Khera R, Corrales-Medina VF, Townsend RR, Chirinos JA. "Inflammation and arterial stiffness in humans". Atherosclerosis . 2014;237(2):381–390. doi: 10.1016/j.atherosclerosis.2014.09.011. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 94.. Pedrosa RP, Drager LF, Gonzaga CC, Sousa MG, de Paula LK, Amaro AC, et al. Obstructive sleep apnea: the most common secondary cause of hypertension associated with resistant hypertension. Hypertension. 2011;58(5):811-7. [DOI] [PubMed]; Pedrosa RP, Drager LF, Gonzaga CC, Sousa MG, de Paula LK, Amaro AC, et al. Obstructive sleep apnea: the most common secondary cause of hypertension associated with resistant hypertension. Hypertension . 2011;58(5):811–817. doi: 10.1161/HYPERTENSIONAHA.111.179788. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 95.. Florczak E, Prejbisz A, Szwench-Pietrasz E, Sliwinski P, Bielen P, Klisiewicz A, et al. Clinical characteristics of patients with resistant hypertension: the RESIST-POL study. J Hum Hypertens. 2013;27(11):678-85. [DOI] [PubMed]; Florczak E, Prejbisz A, Szwench-Pietrasz E, Sliwinski P, Bielen P, Klisiewicz A, et al. Clinical characteristics of patients with resistant hypertension: the RESIST-POL study. J Hum Hypertens . 2013;27(11):678–685. doi: 10.1038/jhh.2013.32. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 96.. de Faria AP, Modolo R, Fontana V, Moreno H. Adipokines: novel players in resistant hypertension. J Clin Hypertens (Greenwich). 2014;16(10):754-9. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; de Faria AP, Modolo R, Fontana V, Moreno H. Adipokines: novel players in resistant hypertension. J Clin Hypertens (Greenwich) . 2014;16(10):754–759. doi: 10.1111/jch.12399. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 97.. Lacerda L, Faria AP, Fontana V, Moreno H, Sandrim V. Role of MMP-2 and MMP-9 in resistance to drug therapy in patients with resistant hypertension. Arq Bras Cardiol. 2015;105(2):168-75. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Lacerda L, Faria AP, Fontana V, Moreno H, Sandrim V. Role of MMP-2 and MMP-9 in resistance to drug therapy in patients with resistant hypertension. Arq Bras Cardiol . 2015;105(2):168–175. doi: 10.5935/abc.20150060. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 98.. de Faria AP, Ritter AM, Sabbatini AR, Correa NB, Brunelli V, Modolo R, et al. Deregulation of Soluble Adhesion Molecules in Resistant Hypertension and Its Role in Cardiovascular Remodeling. Circ J. 2016;80(5):1196-201. [DOI] [PubMed]; de Faria AP, Ritter AM, Sabbatini AR, Correa NB, Brunelli V, Modolo R, et al. Deregulation of Soluble Adhesion Molecules in Resistant Hypertension and Its Role in Cardiovascular Remodeling. Circ J . 2016;80(5):1196–1201. doi: 10.1253/circj.CJ-16-0058. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 99.. Sabbatini AR, Barbaro NR, de Faria AP, Ritter AMV, Modolo R, Correa NB, et al. Matrix metalloproteinase-2 -735C/T polymorphism is associated with resistant hypertension in a specialized outpatient clinic in Brazil. Gene. 2017;620:23-9. [DOI] [PubMed]; Sabbatini AR, Barbaro NR, de Faria AP, Ritter AMV, Modolo R, Correa NB, et al. Matrix metalloproteinase-2 -735C/T polymorphism is associated with resistant hypertension in a specialized outpatient clinic in Brazil. Gene . 2017;620:23–29. doi: 10.1016/j.gene.2017.04.004. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 100.. Lacchini R, Sabha M, Coeli FB, Favero FF, Yugar-Toledo J, Izidoro-Toledo TC, et al. T allele of -344 C/T polymorphism in aldosterone synthase gene is not associated with resistant hypertension. Hypertens Res. 2009;32(2):159-62. [DOI] [PubMed]; Lacchini R, Sabha M, Coeli FB, Favero FF, Yugar-Toledo J, Izidoro-Toledo TC, et al. T allele of -344 C/T polymorphism in aldosterone synthase gene is not associated with resistant hypertension. Hypertens Res . 2009;32(2):159–162. doi: 10.1038/hr.2008.36. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 101.. Yugar-Toledo JC, Martin JF, Krieger JE, Pereira AC, Demacq C, Coelho OR, et al. Gene variation in resistant hypertension: multilocus analysis of the angiotensin 1-converting enzyme, angiotensinogen, and endothelial nitric oxide synthase genes. DNA Cell Biol. 2011;30(8):555-64. [DOI] [PubMed]; Yugar-Toledo JC, Martin JF, Krieger JE, Pereira AC, Demacq C, Coelho OR, et al. Gene variation in resistant hypertension: multilocus analysis of the angiotensin 1-converting enzyme, angiotensinogen, and endothelial nitric oxide synthase genes. DNA Cell Biol . 2011;30(8):555–564. doi: 10.1089/dna.2010.1156. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 102.. Figueiredo VN, Yugar-Toledo JC, Martins LC, Martins LB, de Faria AP, de Haro Moraes C, et al. Vascular stiffness and endothelial dysfunction: Correlations at different levels of blood pressure. Blood Press. 2012;21(1):31-8. [DOI] [PubMed]; Figueiredo VN, Yugar-Toledo JC, Martins LC, Martins LB, de Faria AP, de Haro Moraes C, et al. Vascular stiffness and endothelial dysfunction: Correlations at different levels of blood pressure. Blood Press . 2012;21(1):31–38. doi: 10.3109/08037051.2011.617045. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 103.. Quinaglia T, Martins LC, Figueiredo VN, Santos RC, Yugar-Toledo JC, Martin JF, et al. Non-dipping pattern relates to endothelial dysfunction in patients with uncontrolled resistant hypertension. J Hum Hypertens. 2011;25(11):656-64. [DOI] [PubMed]; Quinaglia T, Martins LC, Figueiredo VN, Santos RC, Yugar-Toledo JC, Martin JF, et al. Non-dipping pattern relates to endothelial dysfunction in patients with uncontrolled resistant hypertension. J Hum Hypertens . 2011;25(11):656–664. doi: 10.1038/jhh.2011.43. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 104.. Pierdomenico SD, Lapenna D, Bucci A, Di Tommaso R, Di Mascio R, Manente BM, et al. Cardiovascular outcome in treated hypertensive patients with responder, masked, false resistant, and true resistant hypertension. Am J Hypertens. 2005;18(11):1422-8. [DOI] [PubMed]; Pierdomenico SD, Lapenna D, Bucci A, Di Tommaso R, Di Mascio R, Manente BM, et al. Cardiovascular outcome in treated hypertensive patients with responder, masked, false resistant, and true resistant hypertension. Am J Hypertens . 2005;18(11):1422–1428. doi: 10.1016/j.amjhyper.2005.05.014. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 105.. Rimoldi SF, Scherrer U, Messerli FH. Secondary arterial hypertension: when, who, and how to screen? Eur Heart J. 2014;35(19):1245-54. [DOI] [PubMed]; Rimoldi SF, Scherrer U, Messerli FH. Secondary arterial hypertension: when, who, and how to screen? Eur Heart J . 2014;35(19):1245–1254. doi: 10.1093/eurheartj/eht534. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 106.. Braam B, Taler SJ, Rahman M, Fillaus JA, Greco BA, Forman JP, et al. Recognition and Management of Resistant Hypertension. Clin J Am Soc Nephrol. 2017;12(3):524-35. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Braam B, Taler SJ, Rahman M, Fillaus JA, Greco BA, Forman JP, et al. Recognition and Management of Resistant Hypertension. Clin J Am Soc Nephrol . 2017;12(3):524–535. doi: 10.2215/CJN.06180616. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 107.. Hou H, Zhao Y, Yu W, Dong H, Xue X, Ding J, et al. Association of obstructive sleep apnea with hypertension: A systematic review and meta-analysis. J Glob Health. 2018;8(1):010405. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Hou H, Zhao Y, Yu W, Dong H, Xue X, Ding J, et al. Association of obstructive sleep apnea with hypertension: A systematic review and meta-analysis. J Glob Health . 2018;8(1):010405. doi: 10.7189/jogh.08.010405. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 108.. Drager LF, Bortolotto LA, Lorenzi MC, Figueiredo AC, Krieger EM, Lorenzi-Filho G. Early signs of atherosclerosis in obstructive sleep apnea. Am J Respir Crit Care Med. 2005;172(5):613-8. [DOI] [PubMed]; Drager LF, Bortolotto LA, Lorenzi MC, Figueiredo AC, Krieger EM, Lorenzi G., Filho Early signs of atherosclerosis in obstructive sleep apnea. Am J Respir Crit Care Med . 2005;172(5):613–618. doi: 10.1164/rccm.200503-340OC. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 109.. Senaratna CV, Perret JL, Matheson MC, Lodge CJ, Lowe AJ, Cassim R, et al. Validity of the Berlin questionnaire in detecting obstructive sleep apnea: A systematic review and meta-analysis. Sleep Med Rev. 2017;36:116-24. [DOI] [PubMed]; Senaratna CV, Perret JL, Matheson MC, Lodge CJ, Lowe AJ, Cassim R, et al. Validity of the Berlin questionnaire in detecting obstructive sleep apnea: A systematic review and meta-analysis. Sleep Med Rev . 2017;36:116–124. doi: 10.1016/j.smrv.2017.04.001. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 110.. Fava C, Dorigoni S, Dalle Vedove F, Danese E, Montagnana M, Guidi GC, et al. Effect of CPAP on blood pressure in patients with OSA/hypopnea a systematic review and meta-analysis. Chest. 2014;145(4):762-71. [DOI] [PubMed]; Fava C, Dorigoni S, Dalle Vedove F, Danese E, Montagnana M, Guidi GC, et al. Effect of CPAP on blood pressure in patients with OSA/hypopnea a systematic review and meta-analysis. Chest . 2014;145(4):762–771. doi: 10.1378/chest.13-1115. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 111.. Guo J, Sun Y, Xue LJ, Huang ZY, Wang YS, Zhang L, et al. Effect of CPAP therapy on cardiovascular events and mortality in patients with obstructive sleep apnea: a meta-analysis. Sleep Breath. 2016;20(3):965-74. [DOI] [PubMed]; Guo J, Sun Y, Xue LJ, Huang ZY, Wang YS, Zhang L, et al. Effect of CPAP therapy on cardiovascular events and mortality in patients with obstructive sleep apnea: a meta-analysis. Sleep Breath . 2016;20(3):965–974. doi: 10.1007/s11325-016-1319-y. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 112.. Horl MP, Horl WH. Hemodialysis-associated hypertension: pathophysiology and therapy. Am J Kidney Dis. 2002;39(2):227-44. [DOI] [PubMed]; Horl MP, Horl WH. Hemodialysis-associated hypertension: pathophysiology and therapy. Am J Kidney Dis . 2002;39(2):227–244. doi: 10.1053/ajkd.2002.30542. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 113.. Wolley MJ, Stowasser M. Resistant Hypertension and Chronic Kidney Disease: a Dangerous Liaison. Curr Hypertens Rep. 2016;18(5):36. [DOI] [PubMed]; Wolley MJ, Stowasser M. Resistant Hypertension and Chronic Kidney Disease: a Dangerous Liaison. 36 Curr Hypertens Rep . 2016;18(5) doi: 10.1007/s11906-016-0641-x. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 114.. van Jaarsveld BC, Krijnen P, Pieterman H, Derkx FH, Deinum J, Postma CT, et al. The effect of balloon angioplasty on hypertension in atherosclerotic renal-artery stenosis. Dutch Renal Artery Stenosis Intervention Cooperative Study Group. N Engl J Med. 2000;342(14):1007-14. [DOI] [PubMed]; van Jaarsveld BC, Krijnen P, Pieterman H, Derkx FH, Deinum J, Postma CT, et al. The effect of balloon angioplasty on hypertension in atherosclerotic renal-artery stenosis. Dutch Renal Artery Stenosis Intervention Cooperative Study Group. N Engl J Med . 2000;342(14):1007–1014. doi: 10.1056/NEJM200004063421403. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 115.. Bavishi C, de Leeuw PW, Messerli FH. Atherosclerotic Renal Artery Stenosis and Hypertension: Pragmatism, Pitfalls, and Perspectives. Am J Med. 2016;129(6):635 e5- e14. [DOI] [PubMed]; Bavishi C, de Leeuw PW, Messerli FH. Atherosclerotic Renal Artery Stenosis and Hypertension: Pragmatism, Pitfalls, and Perspectives. 635 Am J Med . 2016;129(6) doi: 10.1016/j.amjmed.2015.10.010. e5- e14. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 116.. Van der Niepen P, Rossignol P, Lengele JP, Berra E, Sarafidis P, Persu A. Renal Artery Stenosis in Patients with Resistant Hypertension: Stent It or Not? Curr Hypertens Rep. 2017;19(1):5. [DOI] [PubMed]; Van der Niepen P, Rossignol P, Lengele JP, Berra E, Sarafidis P, Persu A. Renal Artery Stenosis in Patients with Resistant Hypertension: Stent It or Not? 5 Curr Hypertens Rep . 2017;19(1) doi: 10.1007/s11906-017-0703-8. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 117.. Mulherin JL, Jr., Edwards WH. Alternative methods of renal revascularization. Ann Surg. 1987;205(6):740-6. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Mulherin JL, Jr, Edwards WH. Alternative methods of renal revascularization. Ann Surg . 1987;205(6):740–746. doi: 10.1097/00000658-198706000-00017. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 118.. Calhoun DA. Is there an unrecognized epidemic of primary aldosteronism? Pro. Hypertension. 2007;50(3):447-53; discussion -53. [DOI] [PubMed]; Calhoun DA. Is there an unrecognized epidemic of primary aldosteronism? Pro. Hypertension . 2007;50(3):447–453. doi: 10.1161/HYPERTENSIONAHA.106.086116. discussion -53. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 119.. Kline GA, Prebtani APH, Leung AA, Schiffrin EL. Primary aldosteronism: a common cause of resistant hypertension. CMAJ. 2017;189(22):E773-E8. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Kline GA, Prebtani APH, Leung AA, Schiffrin EL. Primary aldosteronism: a common cause of resistant hypertension. CMAJ . 2017;189(22):E773–E7E8. doi: 10.1503/cmaj.161486. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 120.. Young JWF, Calhoun DA, Lenders JWM, Stowasser M, Textor SC. Screening for Endocrine Hypertension: An Endocrine Society Scientific Statement. Endocrine Rev. 2017;38(2):103-22.; Young JWF, Calhoun DA, Lenders JWM, Stowasser M, Textor SC. Screening for Endocrine Hypertension: An Endocrine Society Scientific Statement. Endocrine Rev . 2017;38(2):103–122. [Google Scholar]
  • 121.. Funder JW, Carey RM, Mantero F, Murad MH, Reincke M, Shibata H, et al. The Management of Primary Aldosteronism: Case Detection, Diagnosis, and Treatment: An Endocrine Society Clinical Practice Guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2016;101(5):1889-916. [DOI] [PubMed]; Funder JW, Carey RM, Mantero F, Murad MH, Reincke M, Shibata H, et al. The Management of Primary Aldosteronism: Case Detection, Diagnosis, and Treatment: An Endocrine Society Clinical Practice Guideline. J Clin Endocrinol Metab . 2016;101(5):1889–1916. doi: 10.1210/jc.2015-4061. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 122.. Lenders JW, Eisenhofer G, Mannelli M, Pacak K. Phaeochromocytoma. Lancet. 2005;366(9486):665-75. [DOI] [PubMed]; Lenders JW, Eisenhofer G, Mannelli M, Pacak K. Phaeochromocytoma. Lancet . 2005;366(9486):665–675. doi: 10.1016/S0140-6736(05)67139-5. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 123.. Pillai S, Gopalan V, Smith RA, Lam AK. Updates on the genetics and the clinical impacts on phaeochromocytoma and paraganglioma in the new era. Crit Rev Oncol Hematol. 2016;100:190-208. [DOI] [PubMed]; Pillai S, Gopalan V, Smith RA, Lam AK. Updates on the genetics and the clinical impacts on phaeochromocytoma and paraganglioma in the new era. Crit Rev Oncol Hematol . 2016;100:190–208. doi: 10.1016/j.critrevonc.2016.01.022. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 124.. Naranjo J, Dodd S, Martin YN. Perioperative Management of Pheochromocytoma. J Cardiothorac Vasc Anesth. 2017;31(4):1427-39. [DOI] [PubMed]; Naranjo J, Dodd S, Martin YN. Perioperative Management of Pheochromocytoma. J Cardiothorac Vasc Anesth . 2017;31(4):1427–1439. doi: 10.1053/j.jvca.2017.02.023. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 125.. Saito I, Ito K, Saruta T. Hypothyroidism as a cause of hypertension. Hypertension. 1983;5(1):112-5. [DOI] [PubMed]; Saito I, Ito K, Saruta T. Hypothyroidism as a cause of hypertension. Hypertension . 1983;5(1):112–115. doi: 10.1161/01.hyp.5.1.112. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 126.. Levey GS, Klein I. Catecholamine-thyroid hormone interactions and the cardiovascular manifestations of hyperthyroidism. Am J Med. 1990;88(6):642-6. [DOI] [PubMed]; Levey GS, Klein I. Catecholamine-thyroid hormone interactions and the cardiovascular manifestations of hyperthyroidism. Am J Med . 1990;88(6):642–646. doi: 10.1016/0002-9343(90)90533-j. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 127.. Lenders JW, Duh QY, Eisenhofer G, Gimenez-Roqueplo AP, Grebe SK, Murad MH, et al. Pheochromocytoma and paraganglioma: an endocrine society clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2014;99(6):1915-42. [DOI] [PubMed]; Lenders JW, Duh QY, Eisenhofer G, Gimenez-Roqueplo AP, Grebe SK, Murad MH, et al. Pheochromocytoma and paraganglioma: an endocrine society clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab . 2014;99(6):1915–1942. doi: 10.1210/jc.2014-1498. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 128.. Pappachan JM, Tun NN, Arunagirinathan G, Sodi R, Hanna FWF. Pheochromocytomas and Hypertension. Curr Hypertens Rep. 2018;20(1):3. [DOI] [PubMed]; Pappachan JM, Tun NN, Arunagirinathan G, Sodi R, Hanna FWF. Pheochromocytomas and Hypertension. 3 Curr Hypertens Rep . 2018;20(1) doi: 10.1007/s11906-018-0804-z. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 129.. Kenny D, Polson JW, Martin RP, Paton JF, Wolf AR. Hypertension and coarctation of the aorta: an inevitable consequence of developmental pathophysiology. Hypertens Res. 2011;34(5):543-7. [DOI] [PubMed]; Kenny D, Polson JW, Martin RP, Paton JF, Wolf AR. Hypertension and coarctation of the aorta: an inevitable consequence of developmental pathophysiology. Hypertens Res . 2011;34(5):543–547. doi: 10.1038/hr.2011.22. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 130.. Cohen JB. Hypertension in Obesity and the Impact of Weight Loss. Curr Cardiol Rep. 2017;19(10):98. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Cohen JB. Hypertension in Obesity and the Impact of Weight Loss. 98 Curr Cardiol Rep . 2017;19(10) doi: 10.1007/s11886-017-0912-4. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 131.. Lloyd-Jones DM, Evans JC, Larson MG, O'Donnell CJ, Roccella EJ, Levy D. Differential control of systolic and diastolic blood pressure : factors associated with lack of blood pressure control in the community. Hypertension. 2000;36(4):594-9. [DOI] [PubMed]; Lloyd-Jones DM, Evans JC, Larson MG, O'Donnell CJ, Roccella EJ, Levy D. Differential control of systolic and diastolic blood pressure : factors associated with lack of blood pressure control in the community. Hypertension . 2000;36(4):594–599. doi: 10.1161/01.hyp.36.4.594. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 132.. Bramlage P, Pittrow D, Wittchen HU, Kirch W, Boehler S, Lehnert H, et al. Hypertension in overweight and obese primary care patients is highly prevalent and poorly controlled. Am J Hypertens. 2004;17(10):904-10. [DOI] [PubMed]; Bramlage P, Pittrow D, Wittchen HU, Kirch W, Boehler S, Lehnert H, et al. Hypertension in overweight and obese primary care patients is highly prevalent and poorly controlled. Am J Hypertens . 2004;17(10):904–910. doi: 10.1016/j.amjhyper.2004.05.017. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 133.. Aucott L, Poobalan A, Smith WC, Avenell A, Jung R, Broom J. Effects of weight loss in overweight/obese individuals and long-term hypertension outcomes: a systematic review. Hypertension. 2005;45(6):1035-41. [DOI] [PubMed]; Aucott L, Poobalan A, Smith WC, Avenell A, Jung R, Broom J. Effects of weight loss in overweight/obese individuals and long-term hypertension outcomes: a systematic review. Hypertension . 2005;45(6):1035–1041. doi: 10.1161/01.HYP.0000165680.59733.d4. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 134.. Schiavon CA, Bersch-Ferreira AC, Santucci EV, Oliveira JD, Torreglosa CR, Bueno PT, et al. Effects of Bariatric Surgery in Obese Patients With Hypertension: The GATEWAY Randomized Trial (Gastric Bypass to Treat Obese Patients With Steady Hypertension). Circulation. 2018;137(11):1132-42. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Schiavon CA, Bersch-Ferreira AC, Santucci EV, Oliveira JD, Torreglosa CR, Bueno PT, et al. Effects of Bariatric Surgery in Obese Patients With Hypertension: The GATEWAY Randomized Trial (Gastric Bypass to Treat Obese Patients With Steady Hypertension) Circulation . 2018;137(11):1132–1142. doi: 10.1161/CIRCULATIONAHA.117.032130. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 135.. Edwards DG, Farquhar WB. Vascular effects of dietary salt. Curr Opin Nephrol Hypertens. 2015;24(1):8-13. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Edwards DG, Farquhar WB. Vascular effects of dietary salt. Curr Opin Nephrol Hypertens . 2015;24(1):8–13. doi: 10.1097/MNH.0000000000000089. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 136.. White WB, Turner JR, Sica DA, Bisognano JD, Calhoun DA, Townsend RR, et al. Detection, evaluation, and treatment of severe and resistant hypertension. In: Congress of American Society of Hypertension Interactive (forum) Bethesda, MD, October 10th 2013. Proceedings. J Am Soc Hypertens. 2014;8(10):743-57. [DOI] [PubMed]; White WB, Turner JR, Sica DA, Bisognano JD, Calhoun DA, Townsend RR, et al. Detection, evaluation, and treatment of severe and resistant hypertension. In: Congress of American Society of Hypertension Interactive (forum) Bethesda, MD, October 10th 2013. Proceedings. J Am Soc Hypertens . 2014;8(10):743–757. doi: 10.1016/j.jash.2014.06.005. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 137.. He FJ, Li J, Macgregor GA. Effect of longer term modest salt reduction on blood pressure: Cochrane systematic review and meta-analysis of randomised trials. BMJ. 2013;346:f1325. [DOI] [PubMed]; He FJ, Li J, Macgregor GA. Effect of longer term modest salt reduction on blood pressure: Cochrane systematic review and meta-analysis of randomised trials. f1325 BMJ . 2013;346 doi: 10.1136/bmj.f1325. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 138.. Wildman RP, Gu D, Muntner P, Huang G, Chen J, Duan X, et al. Alcohol intake and hypertension subtypes in Chinese men. J Hypertens. 2005;23(4):737-43. [DOI] [PubMed]; Wildman RP, Gu D, Muntner P, Huang G, Chen J, Duan X, et al. Alcohol intake and hypertension subtypes in Chinese men. J Hypertens . 2005;23(4):737–743. doi: 10.1097/01.hjh.0000163141.82212.5f. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 139.. Sarwar MS, Islam MS, Al Baker SM, Hasnat A. Resistant hypertension: underlying causes and treatment. Drug Res (Stuttg). 2013;63(5):217-23. [DOI] [PubMed]; Sarwar MS, Islam MS, Al Baker SM, Hasnat A. Resistant hypertension: underlying causes and treatment. Drug Res (Stuttg) . 2013;63(5):217–223. doi: 10.1055/s-0033-1337930. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 140.. Roerecke M, Kaczorowski J, Tobe SW, Gmel G, Hasan OSM, Rehm J. The effect of a reduction in alcohol consumption on blood pressure: a systematic review and meta-analysis. Lancet Publ Health. 2017;2(2):e108-e20. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Roerecke M, Kaczorowski J, Tobe SW, Gmel G, Hasan OSM, Rehm J. The effect of a reduction in alcohol consumption on blood pressure: a systematic review and meta-analysis. Lancet Publ Health . 2017;2(2):e108–ee20. doi: 10.1016/S2468-2667(17)30003-8. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 141.. Ribeiro F, Costa R, Mesquita-Bastos J. Exercise training in the management of patients with resistant hypertension. World J Cardiol. 2015;7(2):47-51. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Ribeiro F, Costa R, Mesquita-Bastos J. Exercise training in the management of patients with resistant hypertension. World J Cardiol . 2015;7(2):47–51. doi: 10.4330/wjc.v7.i2.47. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 142.. Dimeo F, Pagonas N, Seibert F, Arndt R, Zidek W, Westhoff TH. Aerobic exercise reduces blood pressure in resistant hypertension. Hypertension. 2012;60(3):653-8. [DOI] [PubMed]; Dimeo F, Pagonas N, Seibert F, Arndt R, Zidek W, Westhoff TH. Aerobic exercise reduces blood pressure in resistant hypertension. Hypertension . 2012;60(3):653–658. doi: 10.1161/HYPERTENSIONAHA.112.197780. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 143.. Guimaraes GV, de Barros Cruz LG, Fernandes-Silva MM, Dorea EL, Bocchi EA. Heated water-based exercise training reduces 24-hour ambulatory blood pressure levels in resistant hypertensive patients: a randomized controlled trial (HEx trial). Int J Cardiol. 2014;172(2):434-41. [DOI] [PubMed]; Guimaraes GV, de Barros Cruz LG, Fernandes-Silva MM, Dorea EL, Bocchi EA. Heated water-based exercise training reduces 24-hour ambulatory blood pressure levels in resistant hypertensive patients: a randomized controlled trial (HEx trial) Int J Cardiol . 2014;172(2):434–441. doi: 10.1016/j.ijcard.2014.01.100. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 144.. Santos LP, Moraes RS, Vieira PJ, Ash GI, Waclawovsky G, Pescatello LS, et al. Effects of aerobic exercise intensity on ambulatory blood pressure and vascular responses in resistant hypertension: a crossover trial. J Hypertens. 2016;34(7):1317-24. [DOI] [PubMed]; Santos LP, Moraes RS, Vieira PJ, Ash GI, Waclawovsky G, Pescatello LS, et al. Effects of aerobic exercise intensity on ambulatory blood pressure and vascular responses in resistant hypertension: a crossover trial. J Hypertens . 2016;34(7):1317–1324. doi: 10.1097/HJH.0000000000000961. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 145.. Kruk PJ, Nowicki M. Effect of the physical activity program on the treatment of resistant hypertension in primary care. Prim Health Care Res Dev. 2018; 22:1-9. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Kruk PJ, Nowicki M. Effect of the physical activity program on the treatment of resistant hypertension in primary care. Prim Health Care Res Dev . 2018;22:1–9. doi: 10.1017/S1463423618000154. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 146.. Cruz LG, Bocchi EA, Grassi G, Guimaraes GV. Neurohumoral and Endothelial Responses to Heated Water-Based Exercise in Resistant Hypertensive Patients. Circ J. 2017;81(3):339-45. [DOI] [PubMed]; Cruz LG, Bocchi EA, Grassi G, Guimaraes GV. Neurohumoral and Endothelial Responses to Heated Water-Based Exercise in Resistant Hypertensive Patients. Circ J . 2017;81(3):339–345. doi: 10.1253/circj.CJ-16-0870. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 147.. Cornelissen VA, Fagard RH, Coeckelberghs E, Vanhees L. Impact of resistance training on blood pressure and other cardiovascular risk factors: a meta-analysis of randomized, controlled trials. Hypertension. 2011;58(5):950-8. [DOI] [PubMed]; Cornelissen VA, Fagard RH, Coeckelberghs E, Vanhees L. Impact of resistance training on blood pressure and other cardiovascular risk factors: a meta-analysis of randomized, controlled trials. Hypertension . 2011;58(5):950–958. doi: 10.1161/HYPERTENSIONAHA.111.177071. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 148.. Narayan P, Doumas M, Kumar A, Faselis CJ, Myers JN, Pittaras A, et al. Impact of Cardiorespiratory Fitness on Mortality in Black Male Veterans With Resistant Systemic Hypertension. Am J Cardiol. 2017;120(9):1568-71. [DOI] [PubMed]; Narayan P, Doumas M, Kumar A, Faselis CJ, Myers JN, Pittaras A, et al. Impact of Cardiorespiratory Fitness on Mortality in Black Male Veterans With Resistant Systemic Hypertension. Am J Cardiol . 2017;120(9):1568–1571. doi: 10.1016/j.amjcard.2017.07.055. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 149.. Povoa R, Barroso WS, Brandao AA, Jardim PC, Barroso O, Passarelli O, Jr., et al. I brazilian position paper on antihypertensive drug combination. Arq Bras Cardiol. 2014;102(3):203-10. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Povoa R, Barroso WS, Brandao AA, Jardim PC, Barroso O, Passarelli O, Jr, et al. I brazilian position paper on antihypertensive drug combination. Arq Bras Cardiol . 2014;102(3):203–210. doi: 10.5935/abc.20140023. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 150.. Whelton PK, Carey RM, Aronow WS, Casey DE, Jr., Collins KJ, Dennison Himmelfarb C, et al. 2017 ACC/AHA/AAPA/ABC/ACPM/AGS/APhA/ASH/ASPC/NMA/PCNA Guideline for the Prevention, Detection, Evaluation, and Management of High Blood Pressure in Adults: A Report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines. Hypertension. 2018;71(6):e13-e115. [DOI] [PubMed]; Whelton PK, Carey RM, Aronow WS, Casey DE, Jr, Collins KJ, Dennison Himmelfarb C, et al. 2017 ACC/AHA/AAPA/ABC/ACPM/AGS/APhA/ASH/ASPC/NMA/PCNA Guideline for the Prevention, Detection, Evaluation, and Management of High Blood Pressure in Adults: A Report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines. Hypertension . 2018;71(6):e13–e115. doi: 10.1161/HYP.0000000000000065. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 151.. Salles GF, Cardoso CR, Fonseca LL, Fiszman R, Muxfeldt ES. Prognostic significance of baseline heart rate and its interaction with beta-blocker use in resistant hypertension: a cohort study. Am J Hypertens. 2013;26(2):218-26. [DOI] [PubMed]; Salles GF, Cardoso CR, Fonseca LL, Fiszman R, Muxfeldt ES. Prognostic significance of baseline heart rate and its interaction with beta-blocker use in resistant hypertension: a cohort study. Am J Hypertens . 2013;26(2):218–226. doi: 10.1093/ajh/hps004. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 152.. Williams B, MacDonald TM, Morant S, Webb DJ, Sever P, McInnes G, et al. Spironolactone versus placebo, bisoprolol, and doxazosin to determine the optimal treatment for drug-resistant hypertension (PATHWAY-2): a randomised, double-blind, crossover trial. Lancet. 2015;386(10008):2059-68. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Williams B, MacDonald TM, Morant S, Webb DJ, Sever P, McInnes G, et al. Spironolactone versus placebo, bisoprolol, and doxazosin to determine the optimal treatment for drug-resistant hypertension (PATHWAY-2): a randomised, double-blind, crossover trial. Lancet . 2015;386(10008):2059–2068. doi: 10.1016/S0140-6736(15)00257-3. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 153.. Liu G, Zheng XX, Xu YL, Lu J, Hui RT, Huang XH. Effect of aldosterone antagonists on blood pressure in patients with resistant hypertension: a meta-analysis. J Hum Hypertens. 2015;29(3):159-66. [DOI] [PubMed]; Liu G, Zheng XX, Xu YL, Lu J, Hui RT, Huang XH. Effect of aldosterone antagonists on blood pressure in patients with resistant hypertension: a meta-analysis. J Hum Hypertens . 2015;29(3):159–166. doi: 10.1038/jhh.2014.64. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 154.. Dahal K, Kunwar S, Rijal J, Alqatahni F, Panta R, Ishak N, et al. The Effects of Aldosterone Antagonists in Patients With Resistant Hypertension: A Meta-Analysis of Randomized and Nonrandomized Studies. Am J Hypertens. 2015;28(11):1376-85. [DOI] [PubMed]; Dahal K, Kunwar S, Rijal J, Alqatahni F, Panta R, Ishak N, et al. The Effects of Aldosterone Antagonists in Patients With Resistant Hypertension: A Meta-Analysis of Randomized and Nonrandomized Studies. Am J Hypertens . 2015;28(11):1376–1385. doi: 10.1093/ajh/hpv031. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 155.. Williams B, MacDonald TM, Morant SV, Webb DJ, Sever P, McInnes GT, et al. Endocrine and haemodynamic changes in resistant hypertension, and blood pressure responses to spironolactone or amiloride: the PATHWAY-2 mechanisms substudies. Lancet Diabetes Endocrinol. 2018;6(6):464-75. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Williams B, MacDonald TM, Morant SV, Webb DJ, Sever P, McInnes GT, et al. Endocrine and haemodynamic changes in resistant hypertension, and blood pressure responses to spironolactone or amiloride: the PATHWAY-2 mechanisms substudies. Lancet Diabetes Endocrinol . 2018;6(6):464–475. doi: 10.1016/S2213-8587(18)30071-8. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 156.. van Kleef MEAM, Bates MC, Spiering W. Endovascular Baroreflex Amplification for Resistant Hypertension. Curr Hypertens Report. 2018;20(5):46. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; MEAM van Kleef, Bates MC, Spiering W. Endovascular Baroreflex Amplification for Resistant Hypertension. 46 Curr Hypertens Report . 2018;20(5) doi: 10.1007/s11906-018-0840-8. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 157.. Bisognano JD, Bakris G, Nadim MK, Sanchez L, Kroon AA, Schafer J, et al. Baroreflex activation therapy lowers blood pressure in patients with resistant hypertension: results from the double-blind, randomized, placebo-controlled rheos pivotal trial. J Am Coll Cardiol. 2011;58(7):765-73. [DOI] [PubMed]; Bisognano JD, Bakris G, Nadim MK, Sanchez L, Kroon AA, Schafer J, et al. Baroreflex activation therapy lowers blood pressure in patients with resistant hypertension: results from the double-blind, randomized, placebo-controlled rheos pivotal trial. J Am Coll Cardiol . 2011;58(7):765–773. doi: 10.1016/j.jacc.2011.06.008. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 158.. Heusser K, Tank J, Brinkmann J, Menne J, Kaufeld J, Linnenweber-Held S, et al. Acute Response to Unilateral Unipolar Electrical Carotid Sinus Stimulation in Patients with Resistant Arterial Hypertension. Hypertension. 2016;67(3):585-91. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Heusser K, Tank J, Brinkmann J, Menne J, Kaufeld J, Linnenweber-Held S, et al. Acute Response to Unilateral Unipolar Electrical Carotid Sinus Stimulation in Patients with Resistant Arterial Hypertension. Hypertension . 2016;67(3):585–591. doi: 10.1161/HYPERTENSIONAHA.115.06486. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 159.. Wallbach M, Lehnig LY, Schroer C, Luders S, Bohning E, Muller GA, et al. Effects of Baroreflex Activation Therapy on Ambulatory Blood Pressure in Patients With Resistant Hypertension. Hypertension. 2016;67(4):701-9. [DOI] [PubMed]; Wallbach M, Lehnig LY, Schroer C, Luders S, Bohning E, Muller GA, et al. Effects of Baroreflex Activation Therapy on Ambulatory Blood Pressure in Patients With Resistant Hypertension. Hypertension . 2016;67(4):701–709. doi: 10.1161/HYPERTENSIONAHA.115.06717. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 160.. Schmieder RE, Mahfoud F, Azizi M, Pathak A, Dimitriadis K, Kroon AA, et al. European Society of Hypertension position paper on renal denervation. J Hypertens. 2018;391(10137):2335-45. [DOI] [PubMed]; Schmieder RE, Mahfoud F, Azizi M, Pathak A, Dimitriadis K, Kroon AA, et al. European Society of Hypertension position paper on renal denervation. J Hypertens . 2018;391(10137):2335–2345. doi: 10.1097/HJH.0000000000001858. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 161.. Oparil S, Schmieder RE. New approaches in the treatment of hypertension. Circ Res. 2015;116(6):1074-95. [DOI] [PubMed]; Oparil S, Schmieder RE. New approaches in the treatment of hypertension. Circ Res . 2015;116(6):1074–1095. doi: 10.1161/CIRCRESAHA.116.303603. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 162.. Bakris GL, Townsend RR, Flack JM, Brar S, Cohen SA, D'Agostino R, et al. 12-month blood pressure results of catheter-based renal artery denervation for resistant hypertension: the SYMPLICITY HTN-3 trial. J Am Coll Cardiol. 2015;65(13):1314-21. [DOI] [PubMed]; Bakris GL, Townsend RR, Flack JM, Brar S, Cohen SA, D'Agostino R, et al. 12-month blood pressure results of catheter-based renal artery denervation for resistant hypertension: the SYMPLICITY HTN-3 trial. J Am Coll Cardiol . 2015;65(13):1314–1321. doi: 10.1016/j.jacc.2015.01.037. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 163.. Pappaccogli M, Covella M, Berra E, Fulcheri C, Di Monaco S, Perlo E, et al. Effectiveness of Renal Denervation in Resistant Hypertension: A Meta-Analysis of 11 Controlled Studies. High Blood Press Cardiovasc Prev. 2018;25(2):167-76. [DOI] [PubMed]; Pappaccogli M, Covella M, Berra E, Fulcheri C, Di Monaco S, Perlo E, et al. Effectiveness of Renal Denervation in Resistant Hypertension: A Meta-Analysis of 11 Controlled Studies. High Blood Press Cardiovasc Prev . 2018;25(2):167–176. doi: 10.1007/s40292-018-0260-5. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 164.. Morganti A, Mancia G. Resistant hypertension: Renal denervation or intensified medical treatment? Eur J Intern Med. 2018;50:6-11. [DOI] [PubMed]; Morganti A, Mancia G. Resistant hypertension: Renal denervation or intensified medical treatment? Eur J Intern Med . 2018;50:6–11. doi: 10.1016/j.ejim.2017.12.010. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 165.. Lozano L, Tovar JL, Sampol G, Romero O, Jurado MJ, Segarra A, et al. Continuous positive airway pressure treatment in sleep apnea patients with resistant hypertension: a randomized, controlled trial. J Hypertens. 2010 ;28(10):2161-8. [DOI] [PubMed]; Lozano L, Tovar JL, Sampol G, Romero O, Jurado MJ, Segarra A, et al. Continuous positive airway pressure treatment in sleep apnea patients with resistant hypertension: a randomized, controlled trial. J Hypertens . 2010;28(10):2161–2168. doi: 10.1097/HJH.0b013e32833b9c63. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 166.. Pedrosa RP, Drager LF, de Paula LKG, Amaro ACS, Bortolotto LA, Lorenzi-Filho G. Effects of OSA treatment on BP in patients with resistant hypertension: a randomized trial. Chest. 2013;144(5):1487-94. [DOI] [PubMed]; Pedrosa RP, Drager LF, de Paula LKG, Amaro ACS, Bortolotto LA, Lorenzi G., Filho Effects of OSA treatment on BP in patients with resistant hypertension: a randomized trial. Chest . 2013;144(5):1487–1494. doi: 10.1378/chest.13-0085. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 167.. Martinez-Garcia MA, Capote F, Campos-Rodriguez F, Lloberes P, Diaz de Atauri MJ, Somoza M, et al. Effect of CPAP on blood pressure in patients with obstructive sleep apnea and resistant hypertension: the HIPARCO randomized clinical trial. JAMA. 2013;310(22):2407-15. [DOI] [PubMed]; Martinez-Garcia MA, Capote F, Campos-Rodriguez F, Lloberes P, Diaz de Atauri MJ, Somoza M, et al. Effect of CPAP on blood pressure in patients with obstructive sleep apnea and resistant hypertension: the HIPARCO randomized clinical trial. JAMA . 2013;310(22):2407–2415. doi: 10.1001/jama.2013.281250. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 168.. de Oliveira AC, Martinez D, Massierer D, Gus M, Goncalves SC, Ghizzoni F, et al. The antihypertensive effect of positive airway pressure on resistant hypertension of patients with obstructive sleep apnea: a randomized, double-blind, clinical trial. Am J Respir Crit Care Med. 2014;190(3):345-7. [DOI] [PubMed]; de Oliveira AC, Martinez D, Massierer D, Gus M, Goncalves SC, Ghizzoni F, et al. The antihypertensive effect of positive airway pressure on resistant hypertension of patients with obstructive sleep apnea: a randomized, double-blind, clinical trial. Am J Respir Crit Care Med . 2014;190(3):345–347. doi: 10.1164/rccm.201403-0479LE. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 169.. Muxfeldt ES, Margallo V, Costa LM, Guimaraes G, Cavalcante AH, Azevedo JC, et al. Effects of continuous positive airway pressure treatment on clinic and ambulatory blood pressures in patients with obstructive sleep apnea and resistant hypertension: a randomized controlled trial. Hypertension. 2015;65(4):736-42. [DOI] [PubMed]; Muxfeldt ES, Margallo V, Costa LM, Guimaraes G, Cavalcante AH, Azevedo JC, et al. Effects of continuous positive airway pressure treatment on clinic and ambulatory blood pressures in patients with obstructive sleep apnea and resistant hypertension: a randomized controlled trial. Hypertension . 2015;65(4):736–742. doi: 10.1161/HYPERTENSIONAHA.114.04852. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 170.. Litvin AY, Sukmarova ZN, Elfimova EM, Aksenova AV, Galitsin PV, Rogoza AN, et al. Effects of CPAP on "vascular" risk factors in patients with obstructive sleep apnea and arterial hypertension. Vasc Health Risk Manag. 2013;9:229-35. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Litvin AY, Sukmarova ZN, Elfimova EM, Aksenova AV, Galitsin PV, Rogoza AN, et al. Effects of CPAP on "vascular" risk factors in patients with obstructive sleep apnea and arterial hypertension. Vasc Health Risk Manag . 2013;9:229–235. doi: 10.2147/VHRM.S40231. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 171.. Joyeux-Faure M, Baguet JP, Barone-Rochette G, Faure P, Sosner P, Mounier-Vehier C, et al. Continuous Positive Airway Pressure Reduces Night-Time Blood Pressure and Heart Rate in Patients With Obstructive Sleep Apnea and Resistant Hypertension: The RHOOSAS Randomized Controlled Trial. Front Neurol. 2018;9:318. [DOI] [PMC free article] [PubMed]; Joyeux-Faure M, Baguet JP, Barone-Rochette G, Faure P, Sosner P, Mounier-Vehier C, et al. Continuous Positive Airway Pressure Reduces Night-Time Blood Pressure and Heart Rate in Patients With Obstructive Sleep Apnea and Resistant Hypertension: The RHOOSAS Randomized Controlled Trial. 318 Front Neurol . 2018;9 doi: 10.3389/fneur.2018.00318. [DOI] [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
  • 172.. Sanchez-de-la-Torre M, Khalyfa A, Sanchez-de-la-Torre A, Martinez-Alonso M, Martinez-Garcia MA, Barcelo A, et al. Precision Medicine in Patients With Resistant Hypertension and Obstructive Sleep Apnea: Blood Pressure Response to Continuous Positive Airway Pressure Treatment. J Am Coll Cardiol. 2015;66(9):1023-32. [DOI] [PubMed]; Sanchez-de-la-Torre M, Khalyfa A, Sanchez-de-la-Torre A, Martinez-Alonso M, Martinez-Garcia MA, Barcelo A, et al. Precision Medicine in Patients With Resistant Hypertension and Obstructive Sleep Apnea: Blood Pressure Response to Continuous Positive Airway Pressure Treatment. J Am Coll Cardiol . 2015;66(9):1023–1032. doi: 10.1016/j.jacc.2015.06.1315. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 173.. Bertog SC, Sobotka NA, Sobotka PA, Lobo MD, Sievert K, Vaskelyte L, et al. Percutaneous Creation of a Central Iliac Arteriovenous Anastomosis for the Treatment of Arterial Hypertension. Curr Hypertens Rep. 2018;20(3):18. [DOI] [PubMed]; Bertog SC, Sobotka NA, Sobotka PA, Lobo MD, Sievert K, Vaskelyte L, et al. Percutaneous Creation of a Central Iliac Arteriovenous Anastomosis for the Treatment of Arterial Hypertension. 18 Curr Hypertens Rep . 2018;20(3) doi: 10.1007/s11906-018-0816-8. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
  • 174.. Lobo MD, Sobotka PA, Stanton A, Cockcroft JR, Sulke N, Dolan E, et al. Central arteriovenous anastomosis for the treatment of patients with uncontrolled hypertension (the ROX CONTROL HTN study): a randomised controlled trial. Lancet. 2015;385(9978):1634-41. [DOI] [PubMed]; Lobo MD, Sobotka PA, Stanton A, Cockcroft JR, Sulke N, Dolan E, et al. Central arteriovenous anastomosis for the treatment of patients with uncontrolled hypertension (the ROX CONTROL HTN study): a randomised controlled trial. Lancet . 2015;385(9978):1634–1641. doi: 10.1016/S0140-6736(14)62053-5. [DOI] [PubMed] [Google Scholar]
Arq Bras Cardiol. 2020 Apr 6;114(3):576–596. [Article in English]

Brazilian Position Statement on Resistant Hypertension – 2020

Juan Carlos Yugar-Toledo 1, Heitor Moreno Júnior 2, Miguel Gus 3, Guido Bernardo Aranha Rosito 4, Luiz César Nazário Scala 5, Elizabeth Silaid Muxfeldt 6, Alexandre Alessi 7, Andrea Araújo Brandão 8, Osni Moreira Filho 9, Audes Diógenes de Magalhães Feitosa 10, Oswaldo Passarelli Júnior 11, Dilma do Socorro Moraes de Souza 12, Celso Amodeo 11, Weimar Kunz Sebba Barroso 13, Marco Antônio Mota Gomes 14, Annelise Machado Gomes de Paiva 14, Eduardo Costa Duarte Barbosa 15, Roberto Dischinger Miranda 16, José Fernando Vilela-Martin 1, Wilson Nadruz Júnior 2, Cibele Isaac Saad Rodrigues 17, Luciano Ferreira Drager 18, Luiz Aparecido Bortolotto 18, Fernanda Marciano Consolim-Colombo 18, Márcio Gonçalves de Sousa 11, Flávio Antonio de Oliveira Borelli 11, Sérgio Emanuel Kaiser 8, Gil Fernando Salles 6, Maria de Fátima de Azevedo 19, Lucélia Batista Neves Cunha Magalhães 20, Rui Manoel dos Santos Póvoa 16, Marcus Vinícius Bolívar Malachias 21, Armando da Rocha Nogueira 22, Paulo César Brandão Veiga Jardim 23,24, Thiago de Souza Veiga Jardim 23

Development: Department of Hypertension (DH) of the Brazilian Society of Cardiology

Norms and Guidelines Council (2020-2021): Brivaldo Markman Filho, Antonio Carlos Sobral Sousa, Aurora Felice Castro Issa, Bruno Ramos Nascimento, Harry Correa Filho, Marcelo Luiz Campos Vieira

Norms and Guidelines Coordinator (2020-2021): Brivaldo Markman Filho

Declaration of potential conflict of interests of authors/collaborators of the Brazilian Position Statement on Resistant Hypertension – 2020 If, within the last 3 years, the author/collaborator of the statement:
Names of statement collaborators Participated in clinical and/or experimental studies sponsored by pharmaceutical or equipment companies related to this guideline Spoke at events or activities sponsored by industry related to this guideline Was (is) a member of a board of advisors or a board of directors of a pharmaceutical or equipment industry Participated in normative committees of scientific research sponsored by industry Received personal or institutional funding from industry Wrote scientific papers in journals sponsored by industry Owns stocks in industry
Alexandre Alessi No No No No No No No
Andrea Araújo Brandão No Abbott, EMS, Merck No No Servier, Medley Servier, Abbott No
Annelise Machado Gomes de Paiva No No No No No No No
Armando da Rocha Nogueira No No No No No No No
Audes Diógenes de Magalhães Feitosa No Omron Omron No No No No
Celso Amodeo Medtronic No No No Novo Nordisk No No
Cibele Isaac Saad Rodrigues No No No No No No No
Dilma do Socorro Moraes de Souza No No No No No No No
Eduardo Costa Duarte Barbosa No No No No EMS, Servier EMS, Novartis, Medley No
Elizabeth Silaid Muxfeldt No No No No No No No
Fernanda Marciano Consolim-Colombo No Servier, Merck No No Servier, Merck, Daiichi Sankyo Servier, Merck No
Flavio Antonio de Oliveira Borelli No No No No No Libbs No
Gil Fernando Salles No No No No No No No
Guido Bernardo Aranha Rosito No No No No No No No
Heitor Moreno Júnior No No No No No No No
José Fernando Vilela-Martin No No No No No No No
Juan Carlos Yugar-Toledo No No No No No No No
Luciano Ferreira Drager No No No No No No No
Lucélia Batista Neves Cunha Magalhães No No No No No No No
Luiz Aparecido Bortolotto No No No No No Servier, Merck No
Luiz César Nazário Scala No No No No No No No
Márcio Gonçalves de Sousa No No No No No No No
Marco Antônio Mota Gomes No No Servier, Torrent, Abbott, Omron, Novartis, Astrazeneca Não Servier, Torrent, Abbott, Omron, Novartis, Astrazeneca Servier, Torrent, Abbott, Omron, Novartis, Astrazeneca No
Marcus Vinícius Bolívar Malachias No Abbott, Biolab, Libbs, Novo Nordisk, Takeda No No No Abbott, Biolab, Farmoquímica, Libbs, Novo Nordisk No
Maria de Fátima de Azevedo No No No No No No No
Miguel Gus No No No No No No No
Osni Moreira Filho No Servier, Merck No No No No No
Oswaldo Passarelli Júnior No No No No No No No
Paulo César Brandão Veiga Jardim No No No No No Biolab, Aché, Libbs No
Roberto Dischinger Miranda No No No No No No No
Rui Manoel dos Santos Póvoa No No No No No No No
Sérgio Emanuel Kaiser No No No No No Novartis No
Thiago de Souza Veiga Jardim No Torrent No No Libbs, Torrent, Novartis Torrent No
Weimar Kunz Sebba Barroso Amgen, AstraZeneca, Torrent, EMS, Novartis No No No EMS, Sandoz, Servier, Novartis Medley, Sandoz, EMS No
Wilson Nadruz Júnior No No No No No No No

Content

1. Definition and Epidemiology 580

1.1. Definition/New Concepts 580

1.2. Control of Hypertension in Brazil and Worldwide 580

1.3. Incidence and Prevalence of Resistant Hypertension 580

1.4. Factors Related to Resistant Hypertension 580

2. Prognostic Aspects 581

2.1. Introduction 581

2.2. Office Blood Pressure and Ambulatory Blood Pressure Monitoring 581

2.3. Target-Organ Damage 581

2.3.1. Central Arterial Pressure and Arterial Stiffening 581

2.3.2. Left Ventricular Hypertrophy 581

2.3.3. Albuminuria 581

2.3.4. Inflammatory Biomarkers 581

3. Flowchart of Assessment of Resistant Hypertension 581

3.1. Flowchart of the Diagnostic Approach in Resistant Hypertension 581

4. Blood Pressure Measurement 582

4.1. Office Blood Pressure in Resistant Hypertension 582

4.2. Ambulatory Blood Pressure Monitoring in Resistant Hypertension 582

4.3. Home Blood Pressure Monitoring and Blood Pressure Self-Measurement 583

4.4. Measurement of Central Arterial Pressure 583

5. Target-Organ Damage 583

5.1. Introduction 583

5.2. Vascular Changes 583

5.3. Cerebral Changes 583

5.4. Cardiac Changes 583

5.5. Renal Changes 584

6. Phenotype of the Patient with Resistant Hypertension 584

6.1. Introduction 584

6.2. Phenotype of the Patient with Resistant Hypertension 584

6.3. Phenotype of Controlled and Uncontrolled Resistant Hypertension 585

6.3.1. Pathophysiological Aspects 585

6.3.2. Clinical Differences 585

6.3.3. Prognosis 585

6.4. Phenotype of the Patient with Refractory Hypertension 586

7. Secondary Causes of Resistant Hypertension 586

7.1. Introduction 586

7.2. Secondary Hypertension due to Non-Endocrine Causes 586

7.2.1. Obstructive Sleep Apnea 586

7.2.2. Renal Parenchymal Disease 586

7.2.3. Renal Artery Stenosis 586

7.3. Secondary Hypertension due to Endocrine Causes 586

7.3.1. Primary Hyperaldosteronism 586

7.3.2. Pheochromocytoma 587

7.3.3. Hypothyroidism and Hyperthyroidism 587

8. Non-Pharmacological Treatment 587

8.1. Weight Loss 587

8.2. Salt Restriction 588

8.3. Alcohol Intake 588

8.4. Physical Activity 589

9. Pharmacological Treatment of Resistant Hypertension 589

10. New Treatments of Resistant Hypertension 589

10.1. Introduction 589

10.2. Direct Carotid Sinus Stimulation 589

10.3. Renal Sympathetic Denervation 590

10.4. Use of Continuous Positive Airway Pressure 590

10.5. Arteriovenous Fistula 591

References 591

1. Definition and Epidemiology

Coordinator: Heitor Moreno Júnior.

Authors: Juan Carlos Yugar-Toledo, Heitor Moreno Júnior, Miguel Gus, Guido Bernardo Aranha Rosito, and Luiz César Nazário Scala.

1.1. Definition/New Concepts

Resistant hypertension (RHTN) is defined as blood pressure (BP) persistently above the recommended target values despite the use of three antihypertensive agents of different classes, including one blocker of the renin-angiotensin system (angiotensin-converting enzyme inhibitor [ACEI] or angiotensin receptor blocker [ARB]), one long-acting calcium channel blocker (CCB), and one long-acting thiazide diuretic (TZD) at maximum recommended and tolerated doses, administered with appropriate frequency and doses and with proven adherence.

Other drugs may be added if the above ones fail (aldosterone antagonists, beta-blockers, and α-methyldopa). Experts disagree on issues related to dose/potency, although the main discussion occurs around the use of chlorthalidone or hydrochlorothiazide as the main TZD.1

The definition above includes a subgroup of patients with RHTN whose BP is controlled with four or more antihypertensive medications, known as controlled RHTN (C-RHTN).2 , 3A proposal to classify the disease into C-RHTN and uncontrolled RHTN (UC-RHTN),4including refractory RHTN (Ref-RHTN), an extreme UC-RHTN phenotype involving use of five or more antihypertensive agents,5has gained space in the literature.6 , 7

Thus, UC-RHTN is defined by BP levels that remain above the desired level (140/90 mmHg) despite the concomitant use of four or more antihypertensive agents of different classes and a fourth drug, which is generally a mineralocorticoid receptor antagonist or a central sympathetic inhibitor ( Chart 1 ).

Chart 1. – Classification of resistant hypertension.

  Number of antihypertensive agents  
Controlled resistant hypertension N Uncontrolled resistant hypertension
6
5
4
  3 Resistant hypertension
  2  
  1  
< 140/90 Blood pressure (mmHg) ≥ 140/90
Normotension   Hypertension

1.2. Control of Hypertension in Brazil and Worldwide

An analysis of 135 population studies with 1 million individuals indicated that 31.1% of the adult population is hypertensive (95% CI; 30 to 32%), with an estimated rate of 28.5 and 31.5% in countries with the highest and lowest socioeconomic status, respectively. BP control varies according to socioeconomic status, reaching 28.4% in more developed countries and only 7.7% in those with a lower degree of development.8In Brazil, the control rate varied from 10.4 to 35.2% in populations studied in three regions of the country.9

A study conducted in 291 centers in all five Brazilian regions including 2,810 patients evaluated the control rates of hypertension according to risk profile and target BP. For patients with lower risk and target levels < 140/90 mmHg, the control rate was 61.7%, while for those with high risk and target levels < 130/80 mmHg, the corresponding value was 41.8%.10

1.3. Incidence and Prevalence of Resistant Hypertension

The prevalence of RHTN among individuals with hypertension is estimated at 10 to 20% worldwide, resulting in approximately 200 million individuals with RHTN.11This variability is mainly due to differences in RHTN criteria and characteristics of the studied populations.

The National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) reported a prevalence of RHTN of about 9% in individuals with hypertension, corresponding to 12.8% of the individuals using antihypertensive agents in the US.12

Still, the actual prevalence of RHTN is unknown. A meta-analysis by Achelrod et al.11evaluating populations of individuals with treated hypertension found a prevalence of 13.72% (95% CI; 11.19 to 16.24%), according to 20 observational studies, and 16.32% (95% CI; 10.68 to 21.95%), according to four randomized controlled trials.11In Brazil, a multicenter study (ReHOT) including ambulatory BP monitoring (ABPM) showed a prevalence of RHTN of 11.7%.13

Daugherty et al.14analyzed the incidence of RHTN in 205,750 patients with hypertension who initiated antihypertensive treatment between 2002 and 2006. The authors found a rate of 1.9% at 1.5 years of follow-up (0.7 per 100 patients per year), leading to a 1.47 higher cardiovascular (CV) risk at 3.8 years.14

1.4. Factors Related to Resistant Hypertension

RHTN is more prevalent in elderly, obese, and African descent individuals, as well as in patients with left ventricular hypertrophy (LVH), diabetes mellitus, chronic nephropathy, metabolic syndrome, increased alcohol and/or salt intake, and sedentary lifestyle.1 , 15 - 17Aspects related to RHTN include the following: 1) diagnostic factors – inadequate BP measurement technique, white-coat effect;1 , 152) causal factors – increased salt sensitivity, volume expansion due to excessive salt intake or chronic kidney disease (CKD), use of nonsteroidal antiinflammatory drugs, anabolic steroids, oral contraceptives, sympathomimetic agents (nasal decongestants, appetite suppressants, cocaine), chemotherapeutic agents, antidepressants, erythropoietin, immunosuppressants, alcohol;1 , 153) secondary causes of hypertension, including primary hyperaldosteronism, obstructive sleep apnea (OSA), CKD, renal artery stenosis, thyroid diseases;154) therapeutic factors – medications that are either inappropriate or are used in insufficient doses, medical inertia, low adherence.16 , 17Both systolic and diastolic hypertension may be resistant, the former being more prevalent.1

2. Prognostic Aspects

Coordinator: Elizabeth Silaid Muxfeldt.

Authors: Alexandre Alessi, Andrea Araújo Brandão, Osni Moreira Filho, and Elizabeth Silaid Muxfeldt.

2.1. Introduction

RHTN is associated with high CV morbidity and mortality, increasing the risk of CV events by 47% in patients affected by this condition when compared with individuals with incident hypertension.14

2.2. Office Blood Pressure and Ambulatory Blood Pressure Monitoring

True RHTN, diagnosed by ABPM, is associated with twice the CV risk compared with RHTN due to a white-coat effect.18Overall, the average BP measurements obtained in all three ABPM periods are strong predictors of CV risk, while office BP has shown no prognostic value.18 , 19Longitudinal studies have highlighted high BP during sleep and the absence of nocturnal dipping as important predictors of CV risk.18 - 20Prognostic importance of the nighttime BP pattern has also been shown in meta-analyses.21

2.3. Target-Organ Damage

2.3.1. Central Arterial Pressure and Arterial Stiffening

Pulse wave velocity (PWV) has an independent predictive value in several subgroups of patients with hypertension.22Reduced arterial relaxation and elasticity have been observed in patients with RHTN compared with individuals with well-controlled hypertension, being a marker of prognosis and response to antihypertensive therapy.23In hypertensive patients, PWV provides additive value when incorporated into CV risk scores.24

2.3.2. Left Ventricular Hypertrophy

The electrocardiographic diagnosis of LVH has emerged as a predictor of risk for coronary disease (Cornell index) and cerebrovascular disease (Sokolow-Lyon index), and the regression of both indices reduces the risk of CV events by 35 and 40%, respectively.25

2.3.3. Albuminuria

Both baseline and serial changes in albuminuria have prognostic implications in RHTN. In a large prospective cohort of 531 patients with RHTN, the occurrence of moderately increased albuminuria (MIA) at baseline was an independent predictor of composite events and all-cause mortality.26A later analysis by the same group, this time including 1,048 patients, showed that MIA increased by 40% the risk of fatal and nonfatal CV events and all-cause mortality.27

During follow-up, the persistence of MIA at 2 years was a risk factor for CV events, while persistent normoalbuminuria emerged as a protective factor.26Another cohort of 143 patients with RHTN assessed at baseline and after 6 years of follow-up showed that the development or persistence of MIA was associated with an increased risk of CV events. In contrast, the persistence of normoalbuminuria or regression of MIA was associated with a lower risk of major events.28

2.3.4. Inflammatory Biomarkers

Elevated C-reactive protein is an independent predictor of coronary and cerebrovascular disease, and a more important marker in patients with RHTN who are younger, obese, and have uncontrolled ABPM and a non-dipping pattern (absent or attenuated nocturnal decline).29

3. Flowchart of Assessment of Resistant Hypertension

Coordinator: Audes Diógenes de Magalhães Feitosa.

Authors: Oswaldo Passarelli Júnior, Dilma do Socorro Moraes de Souza, and Audes Diógenes de Magalhães Feitosa.

3.1. Flowchart of the Diagnostic Approach in Resistant Hypertension

On clinical suspicion of RHTN, diagnostic confirmation is required, and the first step in the investigation is the exclusion of causes of pseudoresistance, such as lack of treatment adherence (pharmacological and non-pharmacological), inadequate dosing, improper BP measurement technique, and white-coat effect1( Figure 1 ). Lack of BP control should be confirmed by ABPM and home blood pressure monitoring (HBPM).30 - 32

Figure 1. – Flowchart of the evaluation of resistant hypertension. ABPM: ambulatory blood pressure monitoring; HBPM: home blood pressure monitoring; Na+: sodium; BP: blood pressure.

Figure 1

Once pseudoresistance is excluded, the occurrence of RHTN is confirmed and a diagnostic investigation should be initiated with specific tests, according to recommendations of hypertension guidelines regarding the involvement of target-organ damage (TOD) and secondary hypertension.33 , 34The occurrence of associated comorbidities should be evaluated with specialized tests according to clinical suspicion.

Out-of-office BP measurement is fundamental since such readings are usually higher than those measured at home, reflecting the frequent occurrence of the white-coat effect in this population. Treatment adherence is always challenging, especially in public centers.

Patient-related problems that may occur include rejection to the excessive number of medications in complex dosing (excessive doses and tablets), medication side effects, sociocultural issues and lack of knowledge of the natural history of the disease, as well as other problems related to the physician, including poor doctor-patient relationship, non-synergistic dosing or wrong doses and omission or lack of knowledge in the investigation of treatable secondary causes. A potential problem related to health care services is difficulty in access to physicians, medications, and complementary tests.

All these factors hinder the adherence to pharmacological and non-pharmacological treatment and must, therefore, be verified and circumvented.

Salt intake should always be verified, if possible with a 24-hour urinary sodium measurement, as intake is often excessive due to the consumption of processed foods and lack of knowledge by the patients about excessive salt intake.

Treatment should be optimized, preferably with the same physician and for a minimum of 6 months to strengthen the doctor-patient relationship. Added to that are regular recommendations regarding healthy lifestyle habits and continuous verification of treatment adherence, with synergistic dosing schedules and appropriate medication adjustments, respecting the occurrence of comorbidities indicating or contraindicating certain antihypertensive drug classes.

4. Blood Pressure Measurement

Coordinator: Celso Amodeo.

Authors: Weimar Kunz Sebba Barroso, Marco Antônio Mota Gomes, Annelise Machado Gomes de Paiva, and Eduardo Costa Duarte Barbosa.

4.1. Office Blood Pressure in Resistant Hypertension

Although not diagnostic of RHTN, office BP should be verified, and the measurement procedure should follow the guidelines of the 7thBrazilian Guideline of Arterial Hypertension.33The BP can be measured with a manual, semiautomatic, or automatic sphygmomanometer. Several measurements are recommended, with the patient sitting in a calm and comfortable environment to improve reproducibility and bring the values obtained in the office close to those obtained on ABPM during daytime.

Consideration must be given to the occurrence of the white-coat effect, a phenomenon involving two situations. The first is a white-coat hypertension, in which BP is elevated in isolated office measurements but normal during ABPM or HBPM. The second is a white-coat effect, which is characterized by increased office BP in relation to the mean BP during daytime in the ABPM or the weekly average HBPM, without changing the diagnosis of hypertension or normotension.35

These two situations can lead to a false diagnosis of RHTN, resulting in unnecessary test requests and medication use. White-coat hypertension may be referred to as a cause of pseudo-resistant hypertension.36

4.2. Ambulatory Blood Pressure Monitoring in Resistant Hypertension

This test is necessary to rule out the hypothesis of white-coat hypertension, which falsely suggests RHTN.37The diagnosis is confirmed when the mean BP during daytime and over 24 hours is below 135/85 mmHg and 130/80 mmHg, respectively. Compared with casual BP measurements, the values obtained are more strongly related to the risks arising from hypertension, especially during ABPM evaluation, when an absence or attenuation of the BP reduction during sleep is identified, along with an increase in the difference between systolic and diastolic BP.37 Chart 2 presents the main applicability in hypertension of the ABPM, a fundamental test in RHTN evaluation, diagnosis, and follow-up.

Chart 2. – Key information obtained from ambulatory blood pressure monitoring.

  • Multiple measurements over an observation period

  • Blood pressure assessment during daytime

  • Correlation of daytime measurements with activities and symptoms

  • Blood pressure assessment during sleep

  • Possibility of correlating blood pressure variability with symptoms, activities, and medications

  • Complement to the patient's diagnosis and prognosis

  • Evaluation of the antihypertensive effect

4.3. Home Blood Pressure Monitoring and Blood Pressure Self-Measurement

Home BP measurements are more accurate than casual BP measurements and offer a better prediction of risk for CV outcomes, contributing to greater adherence to drug treatment.35 , 38 , 39In this context, HBPM and BP self-measurement (BPSM) are viable and effective alternatives for proper diagnosis and improved adherence.40 , 41

4.4. Measurement of Central Arterial Pressure

Arterial stiffness is recognized as an important prognostic index and potential therapeutic target in patients with hypertension. As a result, central systolic blood pressure (cSBP) and PWV have been recently investigated in a population of patients with RHTN.42The mean age of the population was 58.7 ± 15.3 years, and 65% (n = 53) were women. Brachial and central blood pressures were elevated in all patients. Additionally, the PWV value was higher than the reference value for age, and the difference was statistically higher for PWV in women.

Another study23analyzing associations between RHTN and arterial stiffness has shown that patients with RHTN have increased vascular stiffness compared with patients with well-controlled hypertension. PWV increased with arterial stiffness and correlated with BP levels, justifying the need for adequate BP control.

5. Target-Organ Damage

Coordinator: Roberto Dischinger Miranda.

Authors: José Fernando Vilela-Martin, Juan Carlos Yugar-Toledo, Wilson Nadruz Júnior, and Cibele Isaac Saad Rodrigues.

5.1. Introduction

Both C-RHTN and UC-RHTN are associated with a higher prevalence of TOD and higher CV risk and mortality compared with controlled hypertension.43 - 45Therefore, the investigation of TOD in RHTN is fundamental to complement the risk stratification and establish the prognosis.44

5.2. Vascular Changes

Patients with RHTN present structural and functional vascular changes resulting not only from uncontrolled hypertension but also from early vascular aging. This is a complex process involving biochemical, enzymatic, and cellular changes that modify the function and structure of the artery, culminating in early and progressive degeneration of the arterial health.43 - 47

Pathophysiological mechanisms include increased oxidative stress, endothelial dysfunction, vascular remodeling, smooth muscle cell hypertrophy, increased arterial stiffness due to changes in collagen/elastin distribution, vascular inflammation, and increased expression of inflammatory mediators and matrix repair metalloproteinases, in addition to increased advanced glycation end-products and parietal calcification.48 , 49

The molecular mechanisms of vascular aging include genetic alterations in segments involved in DNA protection and repair50and mitochondrial metabolic activity.51

In the microcirculation, endothelial dysfunction promotes vasoconstriction, eutrophic remodeling (increased media/lumen [M/L] ratio without external changes), decreased vasodilatory reserve and vascular rarefaction, the latter evaluated by in vivo capillaroscopy,52gluteus biopsy, or yet, measurement of the M/L ratio with laser Doppler flowmetry of retinal arteries53and optical videomicroscopy. In large arteries, parietal remodeling leads to increased arterial stiffness.49 , 54 - 56

Arterial stiffness is estimated by carotid-femoral PWV (c-f PWV) and calculation of the augmentation index (AIx) by applanation tonometry.57 , 58These changes in arterial stiffness hemodynamic parameters and cellular biomarkers are associated with increased morbidity and mortality.59 , 60

The macrovascular involvement is further characterized by carotid, cerebral, coronary, and peripheral atherosclerotic diseases.61 , 62

5.3. Cerebral Changes

The cerebrovascular involvement in RHTN is subtle and insidious. Microscopic white matter lesions begin early and may progress irreversibly, leading to cognitive impairment and progression to vascular dementia.63 , 64

Patients with RHTN have a higher risk of cerebral infarction and transient cerebral ischemia, a fact that has been pointed out by the Kaiser Permanente16and REGARDS studies,65which showed risk increases of 17 and 14%, respectively. Atherosclerosis of the carotid and small cerebral vessels is responsible for ischemic and thromboembolic phenomena. Retinal artery occlusion is a marker of small vessel injury and has been associated with an increased risk of cerebral events.66

Uncontrolled hypertension is the leading cause of hemorrhagic stroke. Patients with RHTN have microangiopathy (Charcot-Bouchard aneurysms), which affect the penetrating arteries in the brain and cause intraparenchymal hemorrhage.67

Changes in large artery stiffness are also associated with increased occurrence of microvascular changes and a greater predisposition to cerebrovascular events.68

5.4. Cardiac Changes

Several cardiac changes may be observed in patients with RHTN, including LVH, left ventricular diastolic dysfunction (LVDD), and myocardial ischemia.69LVH is an independent predictor of heart failure, coronary artery disease (CAD), arrhythmias, and stroke.70

In Brazil, the prevalence of LVH assessed by echocardiography in patients with RHTN ranges from 68 to 87%,71 , 72with concentric LVH being the most common geometric pattern in these individuals.72 , 73

LVDD predisposes to cardiovascular events and heart failure, regardless of cardiac mass and BP levels.74The exact prevalence of LVDD in patients with RHTN is uncertain, but the strong association between this condition and LVH74suggests that LVDD is very frequent in this population. About one third of the patients with RHTN are diagnosed with CAD.71However, even in the absence of overt CAD, up to 28% of the patients with RHTN have myocardial ischemia,72which may result from decreased coronary reserve and increased myocardial oxygen consumption, particularly in patients with LVH, and increased arterial stiffness.70 , 74

5.5. Renal Changes

The association between RHTN and CKD is well established and may be causal or consequential. The anatomopathological substrate is hypertensive nephrosclerosis, resulting from hemodynamic abnormalities (glomerular hyperfiltration and hypertrophy), culminating in glomerulosclerosis. Nephrosclerosis (erroneously termed “benign”) is characterized by arteriosclerosis and arteriolosclerosis, hyalinosis, tubulointerstitial lesions, global glomerulosclerosis, and focal segmental glomerulosclerosis.

Known risk factors for CKD progression include age > 50 years, male sex, genetic predisposition, family history, African descent, hypertension duration and stage, low socioeconomic status, intensity of albuminuria, degree of renal dysfunction, dyslipidemia, obesity, diabetes, lifestyle habits (diet with excessive salt and/or protein, smoking), and use of nephrotoxic substances, among others.75Albuminuria and reduced estimated glomerular filtration rate (eGFR) identify patients at high CV and renal risks, and the reduction in albuminuria may be a therapeutic objective in RHTN.26 - 28

Recommended tests for evaluation and follow-up of renal damage include urinalysis, serum creatinine for eGFR calculation using the equations MDRD or CKD-EPI, available at http://ckdepi.org/equations/gfr-calculator/, renal and urinary tract ultrasonography, and calculation of the albuminuria or urinary protein/creatinine ratio for CKD staging75( Figure 2 ).

Figure 2. – Prognosis of chronic kidney disease according to degrees of albuminuria and decline in estimated GFR.76Green: low risk; yellow: moderate risk; orange: high risk; red: very high risk.

Figure 2

6. Phenotype of the Patient with Resistant Hypertension

Coordinator: Luciano Ferreira Drager.

Authors: Heitor Moreno Júnior, Juan Carlos Yugar-Toledo, and Luiz Aparecido Bortolotto.

6.1. Introduction

This section describes initially the characteristics that distinguish patients with RHTN from those with non-resistant hypertension. Subsequently, it discusses the differences between patients with C-RHTN and UC-RHTN, and finally, addresses the approach to the extreme phenotype of the RHTN patients, i.e., patients with refractory hypertension.

6.2. Phenotype of the Patient with Resistant Hypertension

Patients with RHTN often present some characteristics that distinguish them from those with non-resistant hypertension, including older age, obesity, a profile of increased salt intake, CKD, diabetes, presence of TODs such as LVH, female sex, and african descent.1The Brazilian multicenter study ReHOT has shown that diabetes, prior stroke, and BP at study entry ≥ 180/110 mmHg (hypertension stage 3) were independent predictors of true resistance.13While some of these characteristics are intuitive, others, including the female sex, still lack well-defined rationales in predicting RHTN.

6.3. Phenotype of Controlled and Uncontrolled Resistant Hypertension

6.3.1. Pathophysiological Aspects

C-RHTN shows greater dependence on volume status than UC-RHTN, due to critical persistence of water retention, increased sodium sensitivity, hyperaldosteronism, and renal dysfunction. Additionally, these individuals present increased plasma volume expansion measured by thoracic bioimpedance,77higher plasma and urinary aldosterone concentrations, suppression of renin activity,78high plasma aldosterone/renin ratio (ARR), and increased levels of atrial natriuretic peptide (ANP) and brain natriuretic peptide (BNP).79 - 83This relationship between increased volume and pressure is the pathophysiological basis demonstrated in several studies81 , 84 , 85and justifies the use of diuretics in patients with C-RHTN.86 , 87

In contrast, patients with UC-RHTN often have sympathetic hyperactivity, evidenced by increased (24-hour) urinary metanephrines and resting heart rate, reduced 24-hour variability (spectral analysis), in addition to increased vascular stiffness (increased PWV).88 , 89These markers of increased sympathetic activity, together with other factors linked to hyperaldosteronism,78 , 90 - 92are related to mechanisms that maintain high BP even with administration of four or more antihypertensive agents, characterizing UC-RHTN. Higher PWV values reflect exacerbated arterial stiffness,4while elevated levels of cytokines, including tumor necrosis factor-alpha (TNF-α),48 , 56 , 93probably indicate vascular damage in patients with RHTN.49

Other factors and mechanisms, such as age, obesity, OSA,4 , 94 , 95African descent, adipokine deregulation,96endothelial dysfunction, and increased activity of metalloproteinases-2, metalloproteinases-9 and adhesion molecules97 - 99are also involved in this process.

Genetic polymorphisms, especially those involving the renin-angiotensin-aldosterone system and the endothelial nitric oxide synthase (eNOS), have been correlated to RHTN100 , 101( Figure 3 ). However, large studies conveniently characterized in individuals with the disease are needed to define the importance of genetics in this group of patients.

Figure 3. – Predominant pathophysiological mechanisms in controlled (C-RH) and uncontrolled (U-RH) resistant hypertension. Refractory hypertension (uncontrolled with five or more medications) is included in the U-RH group.

Figure 3

6.3.2. Clinical Differences

In 2011, Martins et al. published a comparative study in patients with C-RH and UC-RHTN4specifically assessing biological factors contributing to resistance to antihypertensive agents. Body mass index (BMI), arterial stiffness (PWV), left ventricular mass index (LVMI), and plasma aldosterone concentration (PAC) were higher in the UC-RHTN group when compared with the C-RHTN group. Additionally, the authors demonstrated using multivariate analysis that PWV was dependent on age in both groups, although this influence was more pronounced in patients with UC-RHTN. They also showed that the UC-RHTN group had higher values of carotid intima-media thickness (cIMT) and PWV.102Finally, the drop in nocturnal BP (dipping pattern) was less pronounced in the UC-RHTN group.103

6.3.3. Prognosis

Pierdomenico et al.104evaluated CV outcomes in subjects with C-RHTN and UC-RHTN. The occurrence of fatal and nonfatal CV events was investigated in 340 patients with C-RHtN (BP < 140/90 mmHg or daytime BP < 135/85 mmHg) and 130 patients with UC-RHTN (BP ≥ 140 or 90 mmHg and daytime BP > 135 or 85 mmHg). During follow-up (4.98 ± 2.9 years), the event rates per 100 patients/year were 0.87 and 4.1, respectively. These data also show that patients with UC-RHTN have a greater risk of CAD, stroke, arterial disease, congestive heart failure (CHF), kidney disease, and all-cause death compared with patients with C-RHTN.

6.4. Phenotype of the Patient with Refractory Hypertension

Refractory hypertension appears to be an extreme phenotype of patients with RHTN. Recently, phenotypic characterization has shown that these patients are younger than those with RHTN in general, are more commonly women, have a higher frequency of heart failure, and have particularly higher sympathetic activity than patients with RHTN.5These findings are important pillars for the pathophysiology of refractoriness, potentially constituting a therapeutic target for procedures such as renal denervation. Studies in this area are currently under development.

7. Secondary Causes of Resistant Hypertension

Coordinator: Fernanda Marciano Consolim-Colombo

Authors: Márcio Gonçalves de Sousa, Flávio Antonio de Oliveira Borelli, Cibele Isaac Saad Rodrigues, and Fernanda Marciano Consolim-Colombo.

7.1. Introduction

Secondary hypertension (SecHTN) is defined as increased BP due to an identifiable cause.33 , 105Patients with RHTN should be investigated for the most prevalent causes of “non-endocrine” and “endocrine” SecHTN after exclusion of use of medications that may interfere with BP values: antiinflammatory drugs, glucocorticoids, nasal decongestants, appetite suppressants, antidepressants, immunosuppressants, erythropoietin, contraceptives, and illicit drugs.33 , 105

7.2. Secondary Hypertension due to Non-Endocrine Causes

7.2.1. Obstructive Sleep Apnea

Defined as a total or partial cessation of respiratory flow during sleep, this syndrome promotes oxyhemoglobin desaturation and microarousals during sleep. OSA is estimated to have a prevalence of 17%106among American adults and 30% among hypertensive individuals and may affect 60 to 80% of the patients with RHTN.94A recent meta-analysis107has concluded that the presence of OSA is related to a higher risk of RHTN.107

Activation of the sympathetic nervous system and humoral abnormalities are responsible for changes in vascular endothelial integrity, and their consequences in patients with OSA include increased BP, development of atherosclerotic disease, and cardiac arrhythmias, among others.108Clinical suspicion can be verified with the Berlin questionnaire.109

The diagnosis is established with polysomnography, which records apnea/hypopnea indices greater than five events/hour.

Treatment should include recommendations on sleep hygiene and weight loss, among others. For airway clearance, the use of equipment producing continuous positive airway pressure (CPAP) is the most recommended. However, the impact of this treatment on reducing BP values is still debatable.110 , 111

7.2.2. Renal Parenchymal Disease

Renal parenchymal disease (RPD) is one of the most prevalent causes of SecHTN. The diagnosis of this condition is relatively simple since the assessment of renal function is part of the routine approach in patients with hypertension. Patients on dialysis and renal transplant recipients have a high prevalence of hypertension, and CV events are responsible for high morbidity and mortality in this population.112

The progression of renal dysfunction in patients with RPD is directly related to BP values, and target BP levels should be achieved to reduce CV morbidity and mortality. In patients with RPD and renal transplant recipients, ACEIs and angiotensin-II receptor blockers have been shown to offer renal protection additional to that obtained by BP reduction, and are, therefore, the preferred medications.33 , 105 , 113

7.2.3. Renal Artery Stenosis

Renovascular disease is a term used to define renal artery involvement by different pathologies, including atherosclerotic disease, fibromuscular dysplasia, and vasculitis, which can lead to arterial obstruction. Usually, no symptoms are associated with mild arterial obstruction. However, with obstructions affecting more than 70% of the artery, severe hypertension and even ischemic nephropathy may occur.

Renal artery stenosis (RAS) of atherosclerotic origin is present in 12.5% of the patients with RHTN older than 50 years of age.114The diagnosis should always be determined, but the treatment of this condition is still much discussed in the literature.115 , 116Adequate BP control and interruption of progressive renal function deterioration are the primary treatment goals in these patients. To achieve that, two therapeutic possibilities are available for this population: clinical and interventional (surgical or percutaneous, with or without stent implantation).

Interventions are recommended for patients with RHTN or accelerated hypertension with progressive loss of renal function, bilateral RAS or stenosis in a “single” kidney, or with severe complications (CHF and recurrent acute pulmonary edema).33 , 115 , 116

Other potential surgical indications include total renal artery obstruction, large arteriovenous fistulas, aortic lesion encompassing the renal arteries, and failure in clinical or endovascular treatment.117

7.3. Secondary Hypertension due to Endocrine Causes

7.3.1. Primary Hyperaldosteronism

Considered in the past to be a rare type of SecHTN (with a prevalence of about 1%), hyperaldosteronism is currently believed to occur in up to 22% of the cases in populations with RHTN.118 , 119The most frequent cause of hyperaldosteronism is adrenal adenoma, while unilateral or bilateral hyperplasia is less frequently detected. Carcinomas (albeit infrequent) and genetic forms of the disease may also be responsible for the occurrence of hyperaldosteronism.

Aldosterone, through activation of mineralocorticoid receptors, is related to insulin resistance and endothelial dysfunction and, consequently, participates in the development of metabolic syndrome and CV and renal lesions associated with RHTN. Thus, mineralocorticoid receptor blockade improves endothelial dysfunction and contributes to a better response to RHTN and TOD therapies.118 , 119

During the diagnostic evaluation, all patients with RHTN (not only those with hypokalemia) should be evaluated for the occurrence of hyperaldosteronism.33Screening should include the assessment of the plasma aldosterone concentration (PAC expressed in ng/dL) to plasma renin activity (PRA expressed in ng/mL/hr) called aldosterone/renin ratio (ARR). This method has excellent sensitivity but may yield false-positive results. Therefore, adoption of the minimum PAC and PRA values of 15 ng/dL and 0.5 ng/mL/h, respectively, are recommended. An ARR ≥ 100 establishes the diagnosis of hyperaldosteronism, while values < 20 to 30 indicate a low probability of the disease, and values in between detect “individuals potentially affected” by this condition.120In the latter case, tests assessing the renin-aldosterone axis (saline infusion test, walking, use of diuretics) may be performed.

Tomography or magnetic resonance imaging is used for imaging identification of adrenal adenomas or hyperplasia. The absence of a visible tumor on tomography does not exclude the presence of a microadenoma, hence the importance of searching for excessive aldosterone production. Functional images, obtained by adrenal scintigraphy, may be useful in detecting adenomas and may differentiate them from nodular hyperplasia in up to 90% of the cases. Adrenal vein blood sampling can be used to confirm lateralization in aldosterone secretion and the presence of unilateral adenoma.120 , 121

In terms of treatment, unilateral resection usually corrects excessive aldosterone production and potassium loss in unilateral adenomas. The BP response to surgical treatment varies. Cases of hyperplasia benefit from aldosterone receptor blockade.121

7.3.2. Pheochromocytoma

Pheochromocytoma is a rare neuroendocrine tumor that originates from chromaffin cells (cells producing catecholamines). The most common clinical manifestation of this condition is elevated BP, and the disease may arise from the adrenal medulla or extra-adrenal paraganglia (paragangliomas). Clinical exacerbation peaks between the third and fourth decades of life, but 10% of the cases arise in childhood.

These tumors may be sporadic or associated with genetic syndromes.122 , 123They are usually unilateral; however, in familial syndromes, they may be bilateral, multiple, or extra-adrenal, and benign or malignant (5 to 26% of the cases). This etiology should be investigated in all patients presenting with RHTN and/or symptoms or signs suggestive of hyperadrenergic spells. Paroxysmal hypertension occurs in 30% of the cases, triggered by regular physical activity, exercises with increased intensity, surgical procedures, and use of certain substances such as tricyclic antidepressants, histamine, and opioids. Paroxysms may be accompanied by headache (60 to 90%), sweating (55 to 75%), and palpitations (50 to 70%). Symptoms of heart failure and electrocardiographic abnormalities may indicate myocarditis induced by catecholamine excess.

At diagnosis, measurement of metanephrines (catecholamine metabolites) in plasma and 24-hour urine has higher sensitivity and specificity than direct catecholamine measurement. When laboratory tests are not elucidative, clonidine suppression test may be performed (administration of clonidine 0.2 mg and measurement of catecholamines 1 hour before and 2 hours after the medication).

For a topographic diagnosis of the tumors and, eventually, the metastases, the recommended imaging methods are computed tomography and magnetic resonance imaging, both of which have sensitivity close to 100% for adrenal tumors. Whole-body 131 or 123 metaiodobenzylguanidine (MIBG) has sensitivity of 56 to 85% (malignant tumors) and high specificity. Octreoscan, bone mapping, and PET scan (with different markers) can be decisive when previous localization tests are negative or in the investigation of malignant disease.

Treatment is surgical. However, in preoperative or chronic medication therapy, alpha-blockers (prazosin, doxazosin, and dibenzyline) are initially used, combined or not with other agents such as beta-blockers (after effective alpha blockade), ACEIs, and CCBs. Control of BP levels and volume replacement are recommended before the surgical intervention.124Sodium nitroprusside can be used in acute crises and during surgery.124

7.3.3. Hypothyroidism and Hyperthyroidism

Hypertension may affect 40% of the patients with thyroid disorders, while correction of the glandular dysfunction usually results in BP control.125If BP levels remain high after correction of the hypothyroidism or hyperthyroidism, use of antihypertensive drugs is indicated.32 , 126

Causes of SecH in patients with RHTN are summarized in Table 1 .

Table 1. – Prevalence, clinical findings, and additional tests for the most common causes of secondary hypertension in patients with resistant hypertension.

Secondary cause Overall prevalence Prevalence in RHTN Clinical findings Diagnostic investigation
Obstructive sleep apnea94,107,109 > 5 to 15% > 30% Snoring, daytime sleepiness, morning headache, metabolic syndrome Berlin questionnaire, STOP-Bang questionnaire, Epworth sleepiness scale, polysomnography (gold standard) or home polysomnography with five or more episodes of sleep apnea and/or hypopnea per hour of sleep
Renal parenchymal disease113 1.6 to 8% 2 to 10% Edema, anorexia, nocturia, fatigue, anemia, increased urea and creatinine, changes in urinary sediment Urinalysis (low density, glomerular hematuria or albuminuria), calculation of estimated GFR, renal US, screening for albuminuria and protein/creatinine ratio in random urine sample
Renal artery stenosis115,116 1 to 8% 2.5 to 20% Abdominal murmur, acute pulmonary edema, impaired renal function by RAAS blockers, asymmetric kidneys Screening: renal artery Doppler US (operator dependent) and/or renogram with or without captopril, magnetic resonance angiography, computed tomography, conventional renal arteriography (gold standard)
Primary hyperaldosteronism119-121 1.4 to 10% 6 to 23% Mostly asymptomatic RH hypokalemia (not required and unusual) Incidental adrenal nodule ARR > 30 in the absence of aldosterone antagonists. Confirmatory tests (suppression with fludrocortisone or saline infusion) Imaging tests: thin-slice helical computed tomography (preferred) or resonance magnetic imaging
Thyroid diseases32Hypothyroidism 1 to 2% 1 to 3% Fatigue, weight gain, hair loss, systolic hypertension, muscle weakness. TSH and free T4
Hyperthyroidism Heat intolerance, weight loss, diastolic hypertension, palpitations, exophthalmos, tremors, tachycardia
Cushing’s syndrome32 0.5% < 1% Weight gain, fatigue, hirsutism, amenorrhea, “moon facies,” “buffalo hump,” purple striae, central obesity, hypokalemia Salivary cortisol 24-hour urinary cortisol Morning cortisol (8 AM) and 8 hours after administration of dexamethasone (1 mg) at 12 AM. Magnetic resonance
Pheochromocytoma127,128 0.2 to 0.5% < 1% Episodic, labile or resistant hypertension, episodic headache, profuse sweating and palpitations, pallor Free plasma and/or 24-hour urinary metanephrines (values twice or thrice above the normal), 24-hour plasma and/or urinary catecholamines and/or computed tomography and magnetic resonance
Coarctation of aorta129 < 1% < 1% SBP/DBP difference > 20/10 mmHg between upper and lower limbs; ejection murmur in the interscapular region Lower rib notching on chest X-ray, screening with Doppler echocardiography, magnetic resonance imaging or thoracic aorta angiography

Adapted from Rimoldi SF et al.105PA/PRA: plasma aldosterone/plasma renin activity; RHTN: resistant hypertension; DBP: diastolic blood pressure; SBP: systolic blood pressure; GFR: glomerular filtration rate; RAAS: renin-angiotensin-aldosterone system; US: ultrasonography.

8. Non-Pharmacological Treatment

Coordinator: Sérgio Emanuel Kaiser.

Authors: Gil Fernando Salles, Maria de Fátima de Azevedo, and Lucélia Batista Neves Cunha Magalhães.

8.1. Weight Loss

Several mechanisms contribute to maintain high BP in obese patients with hypertension, including OSA, sympathetic hyperactivity, endothelial dysfunction, and modification of the intestinal microbiota – all these factors can promote an inflammatory phenotype and perpetuate a vicious cycle.130Patients with BMI ≥ 30 kg/m2are 50% more likely to have uncontrolled BP than those with normal BMI (< 25 kg/m2).131A BMI > 40 kg/m2triples the chances of the requirement of multiple drugs for BP control.132

A weight loss of 10 kg is associated with mean reductions of 6.0 mmHg in systolic BP and 4.0 mmHg in diastolic BP.133Surprisingly, there is no consistent evidence on the effect of diet-induced weight loss in patients with RHTN, but this recommendation meets the common sense and the evidence available in other subgroups. There are also no data on the effect of bariatric surgery on BP in this subgroup. A recent randomized trial showed a reduction of at least 30% in the number of antihypertensive drugs in 84% of operated patients, compared with 12.4% in the clinically treated group.134

8.2. Salt Restriction

Control of salt intake is especially effective in the elderly, in individuals of African descent, and in those with decreased glomerular filtration.135These situations restrict the ability of water and sodium excretion by the kidneys, and BP becomes more dependent on volume variations. Not surprisingly, sodium sensitivity and volume overload account for the primary pathophysiological mechanism in most cases of RHTN.136A systematic review and meta-analysis involving 34 studies with 3,230 participants on the effect of long-term reduction in sodium intake revealed a decrease in systolic BP of 5.8 mmHg (2.5 to 9.2; p = 0.001) associated with a decrease in urinary sodium excretion of up to 100 mmol in 24 h, which corresponds to a reduction in salt intake of approximately 6 g/day.137In patients with RHTN, a low-sodium diet with 2.5 g of salt daily reduced BP by up to 23.0/9.0 mmHg, clearly demonstrating the efficacy of this measure, despite the possibility of compromising the long-term adherence to such markedly restricted salt consumption.79

8.3. Alcohol Intake

Due to the direct relationship between the amount of alcohol consumed and BP levels, excessive alcohol consumption contributes significantly to hinder BP control.138After all, daily consumption of more than two drinks (about 24 g/day) is associated with increased BP levels.139A recent meta-analysis of 36 studies with 2865 participants revealed that a 50% reduction in daily alcohol intake among consumers of six or more drinks (72 g) led to a decrease of 5.50 mmHg in systolic BP (95% CI; 6.70 to 4.30) and 3.97 mmHg in diastolic BP (95% CI; 4.70 to 3.25).140No studies have been published on patients with RHTN; however, based on available information, daily alcohol consumption is recommended to be restricted to less than two standard drinks (about 24 g) or even interrupted.

8.4. Physical Activity

Despite having been evaluated only in small groups of patients with RHTN, physical activity is probably as much – or even more – beneficial in these individuals compared with those with non-resistant hypertension.40 , 141Regular aerobic exercise decreases office and ambulatory BP in patients with RHTN142 - 145and attenuates the characteristic neurohumoral activation.146Despite the lack of studies on resistance exercise in this subgroup, it is assumed that there is at least an advantage similar to that observed in patients with non-resistant hypertension.147Furthermore, the improved cardiorespiratory capacity obtained with physical activity appears to reduce mortality in patients with RHTN.148Therefore, this category of patients should be encouraged to perform regular physical activity of moderate intensity under proper supervision. In patients with very high BP (systolic BP ≥ 180 mmHg or diastolic BP ≥ 110 mmHg), physical activity should be delayed until the optimization of pharmacological treatment promotes BP reduction.40 , 141

9. Pharmacological Treatment of Resistant Hypertension

Coordinator: Rui Manoel dos Santos Póvoa.

Authors: Marcus Vinícius Bolívar Malachias, Armando da Rocha Nogueira, and Paulo César Brandão Veiga Jardim.

The objective of pharmacological treatment in RHTN is to identify the causes of lack of control and find the best combination of drugs, aiming at achieving the target BP with few adverse effects and greater adherence.

In general, triple treatment optimization is attempted with preferred drugs, namely, ACEIs or ARBs, dihydropyridine CCBs, and TZDs.33 , 149

Because they are better tolerated, ACEIs or ARBs must be increased to maximum doses in RHTN. Long-acting, higher potency TZDs, such as chlorthalidone instead of hydrochlorothiazide, should be used at appropriate doses for volume control, from 12.5 to 50 mg in a single dose in the morning.1 , 33 , 40 , 150Indapamide is a second TZD option in RHTN.150Furosemide should be used in cases of CKD with a eGFR of 30 mL/min or less.1 , 33In RHTN, CCB should preferably be taken at night to alternate the peaks of action of the antihypertensive drugs.40

Intolerance to CCBs due to side effects is often one of the causes of treatment resistance. In such cases, lipophilic CCBs (manidipine, lercanidipine, manidipine) or levamlodipine, at low doses, may be attempted or, in selected cases, a non-dihydropyridine CCB such as diltiazem and verapamil.33If a CCB cannot be used, introduction of a beta-blocker may be considered, preferably one with vasodilatory action, such as nebivolol or carvedilol.33 , 151Beta-blockers may also be considered in association with one or more preferred antihypertensive drugs – ACEI or ARB, TZD, CCB – in special conditions such as heart failure, CAD, and increased basal heart rate, among others.33 , 150 , 151

Failure to reach the target BP with triple therapy requires the use of a fourth drug, which current preferred option is spironolactone, 25 to 50 mg daily.13 , 152 - 154In cases of intolerance to spironolactone, which main adverse effect is gynecomastia in men, 12.5 mg daily may be attempted. As eplerenone is not available in our country, if intolerance to spironolactone persists even at low doses, replacement with a central sympatholytic agent should be considered, preferably clonidine, between 0.100 and 0.200 mg twice daily,152or a potassium-sparing diuretic, preferably amiloride (only available sparingly in our country in compounded formulations), from 10 to 20 mg;155or a beta-blocker, preferably with vasodilatory action, if not yet used;40or an alpha-blocker, preferably doxazosin 1 to 16 mg in one (nighttime) or two daily doses.33 , 40 , 155

All these antihypertensive agents may be used in combination when necessary for BP control.33When no control is obtained with the addition of the fourth drug or combinations of the following options, a direct vasodilator must be used, preferably hydralazine, at doses between 50 and 150 mg administered twice or thrice daily.40Due to frequent adverse effects, the vasodilator minoxidil should be reserved for situations of extreme resistance when all previous alternatives fail40 , 150( Figure 4 ).

Figure 4. – Flowchart of RH treatment. CCB: calcium channel blocker; ARB: angiotensin receptor blocker; HR: heart rate; ACEI: angiotensin-converting enzyme inhibitor; CKD: chronic kidney disease; BP: blood pressure.

Figure 4

In RHTN treatment, attention must be given to possible adverse effects of each drug used, along with their possible interactions.

10. New Treatments of Resistant Hypertension

Coordinator: Luiz Aparecido Bortolotto.

Authors: Luiz Aparecido Bortolotto, Luciano Ferreira Drager, and Thiago de Souza Veiga Jardim

10.1. Introduction

In recent years, new types of interventional treatment have been evaluated in patients with RHTN, including:

10.2. Direct Carotid Sinus Stimulation

Stimulation of carotid baroreceptors increases their activity and, consequently, reduces sympathetic flow, resulting in decreased BP.156Interventions promoting this stimulation have been used to treat patients with RHTN lacking response to clinical treatment.156 - 159Baroreflex activation therapy (BAT) is a surgical procedure in which electrodes are surgically implanted on the external portion of the carotid sinus unilaterally or bilaterally.157 , 159BAT has shown significant reductions in BP persisting for up to 3 years in randomized controlled trials.157 , 159However, this procedure is invasive and expensive and is associated with side effects, limiting its indication in clinical practice.156 , 159Another form of stimulation is the amplification of the endovascular baroreflex (implantation of an expandable device within the carotid artery), which has shown promising results with greater safety in controlling BP in RHTN.156These procedures are not available in Brazil.

10.3. Renal Sympathetic Denervation

Renal sympathetic denervation (RSD) by ablation catheter reduces renal efferent activity and, consequently, increases renal blood flow and decreases activation of the renin-angiotensin-aldosterone system, water retention, and renal afferent activity, which through brain signaling, decreases sympathetic action on heart and vessels.160

Data from uncontrolled studies have shown reductions of up to 30 mmHg in office systolic BP in patients with RHTN, without complications related to the procedure.161However, the SYMPLICITY HTN-3 trial,162a randomized sham-controlled study, showed no significantly superior effect of BP reduction after 6 months from RSD. A meta-analysis of 11 controlled studies comparing RSD with optimized pharmacological treatment or sham procedure in patients with RHTN showed that RSD was not superior in reducing BP, with heterogeneity of responses in the studies, mainly due to lack of a sham control in most publications and heterogeneity in assessment of treatment adherence.163

The development of new circumferential catheters with distal renal artery applications may promote a more complete RSD, and their effects on BP reduction have been demonstrated in patients with untreated hypertension.164

The 2018 European Society of Hypertension position paper does not recommend RSD for treatment of hypertension in general but includes a recommendation of this procedure in the context of controlled clinical studies with sham procedures and optimized therapy for safety and efficacy assessment in populations with a large number of individuals.160

Based on this evidence, RSD is currently an alternative only for patients with UC-RHTN with optimized pharmacological treatment and proven therapeutic adherence or with important drug-related adverse effects, to be always performed at referral centers trained for the procedure.164

10.4. Use of Continuous Positive Airway Pressure

OSA is a clinical condition affecting more than half of the patients with RHTN94and is mainly treated with CPAP, an air compressor that applies continuous positive pressure to the patient’s airway. To date, seven randomized trials have analyzed the effect of treatment of OSA with CPAP in patients with RHTN.165 - 171Except for one of these studies,170the others found significant reductions in BP (5 mmHg on average; one study showed reductions ≥ 10 mmHg after CPAP use).169

However, the proportion of patients who achieved the target BP (< 140/90 mmHg) with CPAP was low, possibly due to poor CPAP adherence. In clinical practice, the BP response to CPAP varies, even in patients with good adherence. A recent study showed predictive biomarkers of better BP response to CPAP in patients with RHTN.172Validation and large-scale application of these biomarkers could help select better those patients who benefit most from BP reduction.

10.5. Arteriovenous Fistula

The creation of an arteriovenous fistula (AVF) can decrease BP by reducing total peripheral resistance and blood volume and inducing baroreflex inhibition and release of natriuretic peptides.173In a prospective randomized controlled trial, the creation of a central iliac AVF by an implantable device in 44 patients with RHTN led to significant reductions in 24-hour office and ambulatory systolic BP compared with pharmacological treatment.174However, there was a high rate of complications due to ipsilateral venous stenosis, requiring intervention in the AVF group.

Further studies with a greater number of patients and with a comparison of AVF versus sham procedure are being conducted to verify the benefits of AVF in RHTN.173

Footnotes

This statement should be cited as:

Yugar-Toledo JC, Moreno Júnior H, Gus M, Rosito GBA, Scala LCN, Muxfeldt ES, et al. Brazilian Position Statement on Resistant Hypertension – 2020. Arq Bras Cardiol. 2020; 114(3):576-596

Note: These statements are for information purposes and are not to replace the clinical judgment of a physician, who must ultimately determine the appropriate treatment for each patient.

Erratum

In the Statement “Posicionamento Brasileiro sobre Hipertensão Arterial Resistente – 2020” with DOI number: https://doi.org/10.36660/abc.20200198, published in the periodical Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 114(3): 576-596, on page 582: in the figure 1 of the Portuguese version, where “hipertensão segundária” is mentioned, the correct is “Hipertensão arterial pseudorresistente”. In the English version, where “abnormal” is mentioned, right side of the figure 1, the correct is “normal”.


Articles from Arquivos Brasileiros de Cardiologia are provided here courtesy of Sociedade Brasileira de Cardiologia

RESOURCES